segunda-feira, 3 de novembro de 2008

INABALÁVEL

Tem momentos em que nos vemos cercados. Cercados de provações, problemas... estamos quase entrando em crise, mas em um desses momentos Deus me fez perceber uma coisa fundamental. Bem, na verdade já tinha em mente que acontecesse o que acontecesse Deus continuava sendo Deus. Agora tenho mais uma: O TRONO INABALÁVEL DE DEUS NÃO MEXE UM CENTÍMETRO por causa de nossos problemas. O trono de Deus é como a rocha mais alta... que não se mexe... Puxa, que radical, né? E mais, o único movimento que Deus faz nessas horas é estender suas mãos (lembre-se, estamos falando da MÃO DE DEUS) para nos ajudar...
E a prova disso é que em momentos de pré-crise (mais um dos meus termos, rsrs) conseguimos ter paz no coração, e é a paz de Filipenses 4.7, aquela que excede todo entendimento. O legal é termos no coração uma certeza: Deus vai continuar nos amando, e fazendo um link, lembramos que o que nos traz esperança é o amor de Deus. Nessas horas, isso faz uma diferença! Lembrarmos que existe um Deus de amor sobre nós, um Deus infinitamente maior que nossos problemas... ah, isso faz a diferença! Assim como Deus nos mostrou seu amor (Jo 3.16), nesses momentos podemos dizer o quanto amamos o Senhor. Não pelo que Ele nos faz, ou dá, mas pelo que Ele é... ETERNO, INFINITAMENTE MAIOR...


Mesmo que tudo possa dizer o contrário, Deus nos chama para o seu colo... colo de pai, pai que ama, pai que cuida! Pai que é maior!!! Ele nos ama, e JAMAIS vai nos desamparar!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

CACHOEIRAS... O QUE SERIA DELAS...

Li certa vez que a vida cristã é cheia de altos e baixos. Pensei, pensei e concordei. Isso tem uma certa lógica, até mesmo porque têm dias que estamos todos “espirituais”, porém dias em que estamos, como disse Paulo, carnais.


Pois bem, mas não deixo de ter em mente (e no coração) o que o mesmo Paulo disse: “que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. Está lá em Romanos 8.28 e está lá para ser lido e vivido. Não posso pensar que em momentos de baixa espiritual, Deus não está comigo, ou então que tudo vai de mal a pior. Também não posso acreditar que não tem nada a ver, ou indo para outro extremo, achar que o diabo está me possuindo. Como assim?! Temos que ir com calma.


É preciso lembrar que já estamos no chão, caídos, então porque lamentar? Já foi! Mas tem um detalhe: o diabo sabe que você (salvo e que crê no sangue de Jesus derramado por nós) já é mais que vencedor, portanto ele quer cegar e fazer-nos achar que não somos amados de Deus; assim nos levar para o extremo de que Deus não está conosco. Outra, achar que estamos possessos não pode ser encarado como uma total verdade. Acredito, de acordo com a Bíblia, que se Deus é por nós, quem será contra nós. Não posso pensar que estou possesso. É muito radical. Posso sim precisar de me santificar em tal área, dando brechas para o diabo me atacar, mas ele tomar posse do meu corpo é demais.


PS. Em casos de igrejas com crentes que esses manifestam demônios penso que esse ainda não se converteu de verdade, libertação é uma só, o processo é de santificação. Quando dizemos que somos livres todos os dias, na verdade, estamos tomando posse do que Jesus já conquistou. O problema é que muitas vezes nos esquecemos que o sacrifício de Jesus foi eficiente de uma vez só, que foi eficaz… Que possamos nos lembrar: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. Jo 8.36


Tudo bem, e pensando nisso, recebi um slide muito interessante. Sabe aquilo que você recebe quando mais precisa? Desses! E dizia sobre as cachoeiras... o que tem a ver? Bem… Vamos pensar... o que caracteriza a cachoeira é a queda d’água, certo? Mas a água bate em quê? Muito bem, nas pedras! Quando pensamos em pecado, baixa espiritual, temos a imagem de pedras no nosso caminho, não é mesmo? Mas o que seria da cachoeira sem as pedras? E vou mais além, quando falamos em Espírito Santo, temos a imagem de quê? Essa é mais difícil, mas podemos ter a concepção de água... águas que fluem em nosso interior... Não é o mesmo que acontece com a cachoeira?


Perfeito! Nossa vida não seria a mesma sem pedras no caminho. Sem quedas. Por incrível que pareça é bíblico. Salmos. Que livro bom de se ler, não é mesmo? Mas, por exemplo, um dos mais bonitos, o de número 51, Davi o escreveu depois de se arrepender de ter cometido o adultério com a Bate-Seba. (2 Sm 12.1-14) Foi uma pedra que nos deu uma bela cachoeira... Davi, um homem de Deus, mas que vacilou... Mas muitos (eu, por exemplo), já foram abençoados através do Salmo 51...


Pelo nosso bom senso pedras não deveriam existir ali na queda d’água, mas Deus faz coisas extraordinárias. Só damos valor às cachoeiras, por causa do impacto que a água tem quando bate na pedra... Muitos só verão a glória de Deus em nossas vidas, quando Seu Espírito Santo (água viva) impactar sobre nossas fraquezas (pedras).


Se queremos ser usados, precisamos ter no coração que “Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.” (Fp 2.13)...

COMO MANANCIAL...

Muitas vezes diante da derrota aparente, nos vemos em uma sinuca com várias perguntas: “Por quê?”, “Mas eu fiz isso...” e assim vai. Em uma dessas situações refleti. “O Senhor sabe!” Só nisso consegui pensar. E depois fui ver por que. Às vezes, nossa vida vai ficando meio sem sal e Deus (por que Ele sabe) permite nossos deslizes para pensarmos que precisamos d’Ele. Realmente precisamos, mas nessas horas vemos que nosso lado é crítico. E sabe o que mais? Deus quer nos usar mais do que nós pensamos. Disso eu tenho certeza! Sei que existe algo para ser feito. Mas sabe qual é o problema? Nossa vida, nossos problemas, nossas ansiedades... Na verdade somos nós que muitas vezes barramos o fluir de Deus através de nós. É sério. Em algumas vezes, quando fui ao púlpito para pregar, eu pensava que não daria conta, que não poderia “empolgar” por vários motivos... e aí? A sensação, nessas vezes era de que eu não tinha conseguido deixar fluir. Sabia depois que tinha gente que fora abençoada pelas palavras, mas sabe aquele negócio de que Deus queria fazer mais? Pois é! Culpa minha. O problema é quando passamos a olhar para nós mesmos. Em Isaías 58.10 e 11 diz assim... “E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. E o SENHOR te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam.” É como se acontecesse o contrário. Ao invés de secarmos por nos entregarmos e darmos o que temos, acontece o contrário, Deus nos faz como um manancial. É muito louco, mas acontece isso! Daí posso entender o motivo dos nossos pecados em meio à vida sem sal. Se vamos, cumprindo o Ide, o Senhor faz com que nossa escuridão seja como o meio-dia, mas se ficamos... olhando para nós mesmos, nossos problemas... dá nisso, pecamos e não sabemos por que. Mas se vamos, somos feitos como um manancial cujas águas jamais faltam. Não existe porque de entrarmos em crise. A chave para sermos cheios é nos esvaziarmos pelo outro. É fácil? Não, mas Deus nos ensina a cada dia como sermos filhos que vão. Se queremos ser como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam, que possamos deixar Deus cuidar inteiramente de nós, enquanto abençoamos outros. Fazendo assim, vamos nos surpreender!!!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

OLÁ MUNDO!!!

EM BREVE VOLTO A POSTAR MENSAGENS AQUI NO BLOG...
DEUS TEM TRATADO MUITO COMIGO, ESTÁ SENDO ALGO MAIS PESSOAL, MAS ASSIM QUE EU ESCREVER VOU POSTAR NO VIVENDO...
ENQUANTO ISSO, LEIA AQUILO QUE VOCÊ AINDA NÃO LEU...
PS: Não clique em links que eu não tenha descrito para onde vai. Só acesse o que eu recomendar na postagem...

sábado, 2 de agosto de 2008

PROJETO RONDON - 13º e último dia - Sábado... DESPEDIDAS E LÁGRIMAS

O grande detalhe seria: IRÍAMOS EMBORA! Só às oito da noite, mas iríamos! Acabamos passando quase o dia com o Tales e o Guilherme. O dia estava meio nublado. Pela manhã fomos (por causa de ficar em casa durante o baile) limpar o salão que teve o baile... Não foi um castigo, nós que escolhemos. O dia foi de arrumarmos as coisas. Depois fui com o pessoal (uma parte) entregar o dinheiro do baile e do bingo (tudo deu 425 reais) para o pastor da Igreja Batista que depositaria a grana. Isso já devia ser lá pelas 3, 4 da tarde. O restante do dia foi livre. De repente o pessoal foi resolver umas coisas e fiquei na praça com os meninos... lembro deles: o Tales, Guilherme, Marcos Júnior... e quem eu vejo? O Gabriel... Tiramos umas fotos de lembrança e depois eu precisava cumprir uma palavra: visitar a dona Terezinha. Lá fomos eu, Tales e Guilherme. Eles sabiam que eu era crente, mas acho que não imaginavam o que eu faria lá... Conversamos e depois eu orei... nós quatro. Eu, dona Terezinha, Tales e Guilherme. Orei por todos eles... Foi edificante. Voltando para casa lá pelas 6 da tarde já pintava aquele clima total de despedida... Eu na Internet conversava com a Nayara, de JF. Em Catuji, ao meu lado... Tales e Guilherme. Depois chegaram Elenízia, mãe do Tales, Darley e o pequeno Izaque. Foram momentos legais... mostrei fotos do meu orkut para eles... Acabou que afinei ainda mais os laços com eles. Pois bem... o tempo passou rápido e veio o ônibus... Queria destacar também que, enquanto eu conversava com o Izaque, eu perguntei se ele queria ir embora com a gente... A resposta? "se minha mãe deixasse eu iria..." Ele mora com a mãe e a prima. Pois bem... na hora de ir embora, conhecemos a mãe do Guilherme, a Lourdes... crente da "Deus é Amor"... (PS. Lembra da Bianca? Ela também ficou muito colada no Tales e no Guilherme, até chorou na hora de ir embora. Contei na sexta passada do bar e, que ela tinha me falado que sua mãe é crente da... Deus é Amor... Pois é, quando ela soube que a mãe do Guilherme era da mesma denominação que a mãe dela... lágrimas rolaram e penso que Deus tocou profundamente nela... que bom!) Tá! Hora de ir embora... Eu já estava com saudade. Mas segurava o choro. Fomos até a praça a pé... me despedi do Marcos, da Maessa e dos seus pais... na praça estavam nós. O Izaque era o único sem a mãe ali... Quando o ônibus veio... Suas lágrimas tomaram conta do rosto do pequenino grande homem de 8 anos... Ele não tinha demonstrado nenhum sentimento de frustração até aquele momento... Nós estávamos indo embora... E eu e a minha professora quase o adotamos, rsrs. Puxa... Dizia que oraria por ele. E dei um último recado para ele: estuda, hein! Talvez o que mais me tocou na hora da despedida foi isso... as lágrimas do Izaque. E mais... depois, quando já estávamos no ônibus, o Tales também começou a chorar, o Guilherme, estava com um rosto de saudade! Puxa... sinto saudades deles... às vezes nos sentimos tão inúteis... e Deus nos leva a lugares como esses!
Talvez a maior lembrança que trouxe para JF de lá foram aquelas lágrimas. Deixamos saudades. Eles deixaram saudades. Lembranças agora só pelas inúmeras fotos, mas algo que disse para o Izaque era que a maior lembrança fica no coração... Sonho em voltar lá um dia, e sei que Deus fará brotar...
Quando eu pensei que tinha acabado as lições com os "kids", em Itaipé, lugar que tinha ficado o grupo liderado pelo Hora, Deus me deu mais uma lição... O Hora tem um filho, o Robson (ou Robinho, Minutinho, rsrs) e qual não foi minha surpresa? Ele tinha ido (isso eu já sabia, oras) e na hora que chegaram lá, ele conheceu um menino de lá... parecia que virariam grandes amigos... Viraram! Eram lágrimas e mais lágrimas... de um menino de 8 anos. Saudades do amigo... eu dizia para ele que a maior lembrança estava no coração... e depois o Hora falou com ele, e ficou tudo numa boa... mas que lição!
Passamos em Novo Oriente de Minas. E pegamos a estrada! Destino: Teófilo Otoni, João Monlevade, Belo Horizonte. E assim foi. De BH, com parada em Barbacena e JF city... Minha mãe me esperava... que bom voltar para casa!
Muitas lições tiro do Rondon 2008... Entre elas, o viver em grupo é a que mais pesou. Lembranças? Me lembro das palavras que saíram de minha boca: a maior lembrança está no coração... Mas sempre que vejo as fotos, vem a saudade... mas Deus sabe... Ele sabe... Um dia, quem sabe... Lembra das lágrimas? Pois é...

PROJETO RONDON - 11º DIA - 5ª FEIRA.... CIDADANIA EM AÇÃO

Pela manhã, uma parte foi até a fábrica de iogurte... Fui e no final ganhamos iogurte de graça... Bom demais!!! Enquanto isso, parte do pessoal corria atrás de prêmios para o bingo beneficente da sexta e dos detalhes para plantação de mudas e os últimos preparativos para o baile, também beneficente. À tarde, ficamos preparando palestras para a noite. Eu e o Marcelo palestraríamos sobre Educação e Cidadania. Gostei do tema... Na hora da palestra (seria uma seqüência: Educação e Cidadania, Cultura, Meio Ambiente e Saúde.) enquanto eu falava, só saiam palavras de incentivo do tipo "eu posso mudar". Coisas que tenho aprendido com Deus. Cidadania é saber que somos parte de um todo, que somos responsáveis pelo todo. Feito tudo isso, fizemos um lanche e fomos dormir...

PROJETO RONDON - 12º DIA - 6ª FEIRA... BINGO E.... O BAILE

Era o último dia de trabalho. Estava com saudade de casa. Mas se precisasse eu continuaria ali. Sempre que eu saía na rua e encontrava com alguma criança que tinha tido contato... conversávamos. Que legal. Na sexta, pela manhã, ficamos (parte) em casa arrumando os prêmios do bingo. O pessoal conseguiu juntar 3 sextas básicas, vinho, vale frango assado, cinto, perfume e coisas que eu pensei: "eu não daria conta". Mas fomos. À tarde, o destaque foi irmos vender cartelas de bingo... como assim? Só vendi duas... Meu negócio é folheto e oração, hehe... Mas aprendi muito. Ah, só vou destacar também o Darley, primo do Tales... 6 anos e foi meu guiazinho, enquanto eu vendia perto da casa dele. Uma das partes mais pobres que fui. Quando voltamos, fomos para o bingo. Era beneficente, porque em Catuji tinha uma menina (de 5 anos pelo que eu lembro) que tinha um problema de vista e precisava de uma operação... R$ 1.500 ou ficava cega. A família e a rádio da cidade já tinham um dinheiro, mas lá fomos nós... Me surpreendi com a quantidade e gente que foi... deu uns 200 reais de bingo, com cartelas a R$ 1,00 ou R$ 0,50. Que bênção. Comprei algumas, mas dei para os meninos preencherem. Quase que o Felipe ganhou uma. Só faltou uma pedra!!! Puxa vida! Depois do bingo viria o baile. Pois é! O baile! Sou crente e não podia negar minha vontade de não ir. Mas com a oportunidade de ver o que acontece no mundo e lançar sementes, estava eu naquela do "se possível passe de mim esse cálice, mas seja feita a vontade de Deus". Comprei o lanche do pessoal e quando cheguei na casa, o Alberto disse que não iria... Ufa! Se eu fosse o único seria mais complicado, mas acabei pegando carona e fiquei na casa. Na verdade pensava em ir na internet, orkut... que nada! Só deitei no colchão... Você sabe o que aconteceu depois, né???

PROJETO RONDON - 10º DIA - 4ª FEIRA.... RECREAÇÃO...

Pois bem, pela manhã, metade do grupo (incluindo o que vos escreve, hehe) foi para Formoso, outra comunidade da zona rural... Bem legal lá... acabou que fiquei (junto com Vanusa e Marcelo) brincando com as crianças na escola, enquanto tinha o bate-papo com a comunidade. Me lembro de alguns nomes, como o do Jonas (esse é demais, sabe muito!) e do Alessandro. Foi maneiro. Na segunda parte da comunidade, fizemos um novo bate-papo com a parte de lá e voltamos para o almoço. Nessa segunda parte, na única casa que fui (em Formoso, não fizemos os questionários, por causa do tempo), tinha um homem e seu filho de 13 anos era deficiente. Detalhe que a comunidade não via com bons olhos o homem e seu filho, por alguns motivos. Mas ele foi no bate-papo e foi muito 10. Á tarde, tinha a recreação. Minha vontade era fazer atividades com os pequeninos, mas como Deus faz umas coisas bem interessantes, eu acabei ficando na seção "seja como eles..." do tipo que brinquei junto, e ao mesmo tempo, era o tio para mediar as situações, enquanto o pessoal dirigia as atividades. Dessa vez, conheci mais um catujense mirim: o Guilherme (você vai ler mais dele)... Tinha vários... o Izaque (também vai aparecer mais), o Igor, o Felipe, a Gabriela, o Paulo, o Jônatas, o Joseph, o Luan, a Maessa e ainda meu brother Marcos. Foi uma tarde bem divertida... na metade da programação, o Gabriel também deu sinal de vida... que Gabriel? Lembra do domingo e do tombo do cavalo??? Pois bem... à noite tivemos o bate-papo final com o pessoal da zona urbana de Catuji, foi bem proveitoso, pelo menos do meu ponto de vista. Depois, pedi para ser liberado do jantar e fui para casa. Lá pelas nove e meia. Parte iria depois do jantar ver o jogo do Flamengo, até porque na Globo Minas, seria o jogo do Atlético... e qual foi minha surpresa? Era contra o Botafogo!!! Vi com alegria... no final 4 a 0 pro fogão... Depois fui dormir e só quinta....

PROJETO RONDON - 9º DIA - 3ª FEIRA EM JENIPAPÃO...

Bem, na 3ª feira, que amanheceu com uma baita serração, nosso grupo se dividiu em dois para irmos em duas comunidades da zona rural ao mesmo tempo. Os nomes? Lá vai: Jenipapão e Jenipapinho. Isso mesmo! Meu grupo foi para Jenipapão, menor e mais pobre. Nos dividimos novamente e aí lá fomos nós de casa em casa com o questionário. Algumas pessoinhas foram super simpáticas, outras só responderam e nada mais... Como de sempre, as crianças estavam super curiosas e eu que estava sozinho acabei adotando um grupinho para me levar nas casas da comunidade, já que muitas delas estavam vazias pelo fato do pessoal estar trabalhando. Me lembro do Igor. Foi até o final comigo... Foi muito legal... Detalhe que eu sempre queria saber da vida deles... tipo com quem moram, como vivem, se estudam, se gostam do lugar que moram... até para não ficar naquela da amizadezinha barata. Eu também tinha que lembrar: eu estava a trabalho do Projeto Rondon... qualquer informação seria muito importante. (PS. Eu realmente fazia amizade com as crianças, não visava a informação, mas como eu queria conhecer as pessoas, eu ia mais fundo.)
Fizemos um bate-papo com o pessoal de lá e voltamos para almoçar. À tarde, parte do pessoal saiu para correr atrás de alguns detalhes para a recreação (que foi na quarta) e outras coisinhas. Aproveitei para ficar em casa, acertando detalhes do nosso relatório e também para descansar, além de passar a limpo os questionários, já que por recomendação fazíamos a lápis. Que trabalhão!

PROJETO RONDON - 8º dia (2ª feira)

Passado o domingo e o tombo do cavalo e dor ter continuado (um pouco, mas continuou), na 2ª feira nos focamos em uma palestra (verdade, o pessoal da educação física) com as senhoras que participam de um projeto para a 3ª idade. Foi muito maneiro, até porque o pessoal pegou "pesado" com elas, já que elas deram duas voltas na praça – isso porque eu só dei uma, rsrs. Bem legal. Depois tivemos um bate-papo com algumas professoras de Catuji e assim foi a 2ª feira. Destaco que em quase tudo isso que participei tivemos a companhia do Tales. Super bênção!!!

terça-feira, 22 de julho de 2008

PROJETO RONDON... 7° DIA... Fazendo alguém feliz...


Tá aí! Vamos a um resumão do que rolou no domingo...
Coneçou um pouco tenso... teve um churrasco em uma fazenda de um cara aqui em Catuji para o nosso pessoal... todo ano tem... mas eu não queria ir... primeiro porque eu queria ir à escola dominical aqui na igreja Batista, segundo porque não teria uma hora certa para voltarmos (a pé não tinha condição) e terceiro porque alguns iriam beber horrores, misturado com funk e carne que eu não como... Bem... Por que eu iria? Pois bem... não teve como, fui!
Pensei que seria um dia daqueles, mas Deus me surpreendeu... Como sempre!!!
Primeiro eu preciso comentar do Antônio... o motorista que nos trouxe de BH até aqui... evangélico da Quadrangular! Que bênção! Deus é bom d+!!! Fomos conversando... Muito bem, chegando lá (depois de um tempo na estrada e depois na estrada de terra...) notei um menino lá... Mais uns minutos e cheguei pra conversar com o pessoal que tava perto dele e o conheci... Gabriel era o nome dele... ele era (ou melhor, é) irmão do Lucas, o anfitrião (filho do dono da fazenda). Pois bem... como eu meio entrão nesses casos, comecei a semear uma amizade com ele... na verdade eu queria conhecer o local, mas sem ser daquele jeito adulto... Fomos aos poucos. fomos, porque tinha mais gente conosco, inclusive o Antônio. E assim foi... Conhecemos o curral (nunca estive tão perto de vacas e cavalos assim), a caixa d'água, e aos poucos os arredores da fazenda... Minha meta estava se tornando uma: andar de cavalo... Mas sozinho? Eu? Pois bem, fui resistindo, mas teve uma hora que não teve jeito... fui... na garupa do Gabriel, isso mesmo... E lá fomos nós... nessa altura já tínhamos almoçado, eu já tinha descansado... Por volta das duas da tarde... Detalhe que lá é muita subida... (estamos em Minas Gerais, rsrs)... Passamos por altos lugares (em todos os sentidos), eu e Gabriel num cavalo e nosso colega rondonista, Wallace também. Andamos demais, ou melhor, os cavalos andaram, hehe. Outra coisa foi o meu medo... queria uma aventura, mas... não conseguia acreditar que eu... eu estava indo num cavalo, na garupa de um menino de 11 anos em um lugar que eu não conhecia!!! Pura aventura!!! Chegado um certo ponto... nos perdemos, na hora de voltar a cela do cavalo onde estávamos solta! Ai! Estávamos numa subida, no meio do mato seco, tinha até pelo que notei, espinhos! Subimos a pé! Outro detalhe foi o livramento... vejo que se continuássemos subindo tinha um grande risco da cela soltar e a gente cair para trás!!! O estrago seria... Mas Deus é bom e nos livrou!!! E como!!! Agora enquanto escrevo vejo o tamanho da bênção!!! Continuando subi na garupa do Wallace... voltaria com ele.. Mas... Na primeira reta, ele correu... não deu outra... Fomos para o chão... isso mesmo, caímos... eu me ralei um pouco, mas estou bem, ele também... Pulando um pouco, aconteceu que assim que levantamos o pessoal chega de caminhão, como se fosse algo sobrenatural e voltei mais "seguro"! Pois bem... quando voltamos para a fazenda, mantive minha amizade com o Gabriel... ele cada vez mais empolgado... E eu também! Puxa vida! Ele fez uma amizade até com meu celular, até que fomos gravar um videozinho, em que ele falaria o que ele achou o dia... e ele falou que foi muito divertido... ligando os fatos, penso que se eu não tivesse caído, ele não teria tanta lembrança do passeio, e se eu tivesse caído com ele, possivelmente ele machucaria também... É! Aquilo me alegrou de uma tal forma, que mesmo o atraso para voltarmos e meu atraso para chegar no culto da noite foi recompensado... Deus tinha um propósito... Foram várias experiências... até porque via a carência do pessoal... mas aquilo... ouvir que Deus me permitiu fazer uma criança feliz... me faz sonhar! E teve mais... no culto, olha as músicas que ainda peguei no louvor: "Firme nas promessas" e "Marca da Promessa"... É... Deus tem algo! E as ministrações foram assim... Deus cuida de nós de uma forma... Pois é... e a pregação da igreja foi de uma irmã da Igreja Presbiteriana (como assim?) de Nova Friburgo/RJ!!! Sobre o quê? Sonhos!!! Como assim??? Mas tudo bem... lembra do colchão? Pois bem, conversando com um dos membros aqui da igreja, que já conhece o pessoal do Rondon, acabou me emprestando um... Glória a Deus!!! Bem... depois de todas as bênçãos do domingo, fui dormir... Bẽnção demais!!! Mas a história do cavalo me fez questionar: Estamos dispostos a sofrer para fazer alguém feliz???

segunda-feira, 21 de julho de 2008

P-R-O-J-E-T-O R-O-N-D-O-N... 6º dia... Visita ao vencedor do Soletrando...


Vamos então ao nosso dia de sábado aqui no Rondon, na cidade de Catuji... (ps: porque eu fiz essa abertura tão... rsrs)...
Tudo bem, pela manhã, iríamos a Manilhas, distrito na zona rural de Catuji, mas acabamos indo para Padre Paraíso, uma meia hora daqui... Depois de uma hora e pouco fomos... Mas por que vocês iriam para Padre Paraíso, você vai estar se perguntando... aí eu respondo... é que na zona rural de lá é que mora o Éder... quem? O vencedor do SOLETRANDO do Caldeirão do Hulk... isso mesmo, eu não estava tão por dentro assim, mas um pouco de informação daqui, um pouco dali... acabei sacando a parada, hehe. muito bem, fomos de vã... chegamos lá por volta de onze e meia... estávamos na feira de lá... vou tentar postar as fotos aqui no blog (não hoje...), mas vi coisas do tipo carne ao sol... não sei explicar bem, mas às vezes uma imagem fala mais que mil palavras... Pois bem, não me lembro de nada mais legal que aconteceu antes, mas lá pelas duas e meia da tarde, fomos para a zona rural... mais uns quinze minutos... Que legal, conheci o cara... Éder Carlos, 15 anos. Gente boa, tímido, mas parece ter uma história e tanto... entrevistei ele, (óbvio, hehe) e quando perguntei (meio friamente) sobre algum trauma da infância superado depois de ter vencido o Soletrando, recuou um pouco e soltou que teve "conflitos existentes na família", mas que nunca contou para ninguém e nem queria contar... Bem respeitei a posição dele, mas o papo rolou super legal... A reportagem vai sair na Impacto World de agosto... e, dependendo, no site da Estácio JF também. Detalhes: a casa dele e da tia dele (onde ele fica mais) são super simples... fiquei admirado! E mais... Teve o prêmio que ele ganhou além do oferecido pela Globo... ele ganhou também um laptop do governador de Minas, Aécio Neves. Vocês vão ver nas fotos. Voltamos no fim da tarde... Tomamos banho e no fim da noite... só quis saber de dormir... eu estava tão cansado que fui dormir nove da noite... tanto que minha mãe me ligou nessa hora, enquanto eu já dormia... no domingo de manhã... me liga ela preocupada achando que eu estava passando mal... como assim? Mas tudo bem, preocupação de mãe a gente entende! Mas foi isso no sábado...

PS: Possíveis erros de concordância, gramática e ortografia (raríssimos), peço para que releve... O objetivo desse blog é edificar e abençoar vidas... com o português nesse caso eu não entro em crise... comentários são super bem-vindos...

Abraços

domingo, 20 de julho de 2008

PROJETO RONDON... 5º dia (sexta-feira, dia 18)


Pois bem... pra começar, acho que esse negócio de ter internet a qualquer hora pode não ser tão bênção assim... Nesses últimos três dias, tenho entrado no Orkut, mas não consigo escrever... algo está errado... Como assim, não tenho tempo para meu ministério? Bem, depois de três longos dias, volto a escrever sobre como está aqui em Catuji, nossos trabalhos pelo Projeto Rondon... Na sexta, fomos pela manhã na comunidade aqui perto, chamada Porfírios (ou córrego Santa bárbara)... pois bem, o lugar até que era legalzinho, mas algumas coisas chamaram a atenção. Vamos a elas:
Estava eu em uma casa acabado de preencher o questionário com o pessoal da casa, quando entra minha professora... saímos, e para minha surpresa, havia uma mulher chorando copiosamente... estava aos prantos! Por quê? No exato momento enquanto minha professora se despedia do pessoa da casa dela, a senhora recebe por telefone a notícia: Seu filho tinha morrido em um acidente de caminhão em São Paulo... Fiquei sem palavras, mas mesmo no pensamento, orava para que Deus pudesse consolá-la... Saí de lá meio sem entender o que, realmente tinha acontecido, mas era verdade, o filho dela tinha morrido. cara, como assim? depois, enquanto eu ia em outra casa, lá passou a mulher desesperada perguntando do filho... Algo interessante... ela dizia, meio ao desespero que, tinha entregado o filho à nossa senhora e Deus... bem...
Mas as coisas do tipo "trash" que eu esperava ver, começaram, para falar a verdade, ali. Tudo bem que tinham as coisas da cidade, mas ali... bem, me tocou bastante. Ainda ali na comunidade tive a oportunidade de conversar com algumas crianças... bem, elas eram meio anti-sociais... e isso reforça aquela teoria de que muitos não dão o devido valor que uma criança merece... mas fui fundo e bati alguns papos bem maneiros com algumas... sem contar as fotos...
Depois do almoço, continuei minha rota de questionários... fiquei na mesma rua que estamos... E como é a rua! Uma das perguntas é sobre quanto é a renda... E para minha surpresa... Algumas chegam a R$ 3 mil reais mensais... enquanto que, algumas, acredite, chega a... R$ 100 reais. Desigualdade... enquanto eu ia em uma casa luxuosa, com carro e tudo, na outra ao lado... uma que fui só tinha um cômodo e o banheiro... Vai vendo... Mas as coisas são assim por aqui... Mas quem disse que, em JF e no restante do Brasil não é assim??? Basta abrirmos a janela, a porta, ou... os olhos! O detalhe: Uma das casas, isso já bem longe encontrei uma senhora... Foi meio resistente, mas me deixou entrar e, para minha surpresa disse logo de cara: "Moço, eu sou evangélica, então..." cara, como assim? Na mesma hora me entreguei também, rsrs, depois de realizarmos o questionário, eu como estava sozinho pedi algo que não sei se poderia ter pedido, mas pedi para orar por ela... (não é assim que Deus nos ensinou fazer?) e ela deixou... mas ela ficou tão, mas tão feliz... Quero voltar lá antes de irmos embora para JF. Ah, ela é da igreja daqui do lado... Que bênção. À noite... bem, acabei sendo convencido a ir com o pessoal na praça... Pra quê? Parte do pessoal bebia horrores. Alguns fumavam horrores. Mesmo não precisando destacar que fiquei na minha, fiquei conversando com a outra irmã (a Vanusa, da Metodista) e com outro companheiro... não é crente, mas gente boa à beça e não bebe, nem fuma... No meio do negócio, uma das meninas chega pra mim, e começa a desabafar sobre a situação da cidade, e do nepotismo que existe aqui. Certa hora, ela que é de família evangélica, como me dizer que sabe que só Deus preenche seu vazio, que Deus dá tudo o que ela pede e coisas assim... Daí, não aguentei (como assim? Dá-lhe Espírito Santo!!!) e soltei: "E você, tem dado o que Deus tem te pedido?". Ela ficou meio sem palavras, mas depois soltou... "TODO HOMEM TEM UM VAZIO DO TAMANHO DE DEUS"... pesquisei depois e descobri que é de Francisco de Assis. gostei da frase e mais pra frente, deve vir alguma mensagem sobre isso... Mas naquela noite, notei o quanto existem jovens e adolescentes carentes, vazios... Acham que bebida e cigarro preenchem... Que pena! Mas não podemos achar só isso e ficar nisso! É preciso amarmos eles e mais do que isso... Sermos diferentes... De que forma? Fico indignado com jovens das igrejas que só querem saber de sair, de curtir sem lembrar que existe um outro lado! Como queremos mudar o mundo, se fazemos o mesmo que eles, tirando só o sexo (e olhe lá!), o fumo e a bebida? Como? Venho a um tempo orando e chorando sobre isso, e sei que Deus fará algo. Não é julgamento, mas é a verdade. Quando voltamos, caí de sono e só fui acordar no sábado.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

PROJETO RONDON... 3º e 4º dias


Pois bem, ontem não consegui escrever mas hoje vamos ao resumo desses dois dias aqui no projeto Rondon, na cidade de Catuji...
Ontem, pela manhã eu e mais dois companheiros fomos às escolas estaduais pegar uns dados para nosso relatório sobre a quantas anda a educação aqui na cidade. Andamos à beça, mas lá por volta do meio-dia voltamos para almoçar... Lá, no caminho, vi uma daquelas cenas que vim esperando ver. Eram duas meninas brincando na terra do quintal. A casa era muito humilde, e elas quando nos aproximamos com um sorriso no rosto nos falaram seu nome... não me lembro, mas não devo esquecer o sorriso. Demais!!! À tarde, enquanto almoçávamos, tive o privilégio de conhecer o Thalles, um dos meninos que moram em Caraí.. (isso mesmo!) no outro lado da ponte, coisa de uns 2 minutos... é longa a história disso, mas não vou contar agora. O negócio é que puxei papo com o Thalles, que almoçou com a gente (ele veio com o outro restante do pessoal). perguntava um montão de coisa pra ele, e fomos parar no quesito casa... Ele me contou que seus pais são separados e que quando se separaram teve até foice... Fiquei meio assustado, mas continuei conversando sobre o assunto e ele me explicou que o pai dele tinha ficado nervoso com a separação e pelo que entendi, tentou matar a mulher! Coisa de... gente que precisa de amor... E o menino, com seus nove anos, me passou uma grande impressão... Mais à tarde fiquei em casa... depois do almoço, precisei tirar um cochilo, coisa de umas duas horas, hehe, mas não deixei de trabalhar... Acordando, fomos digitar nosso relatório sobre a parte de ensino e educação em Catuji. Mais à noite, tivemos a janta e por fim, a reunião de planejamento... a quinta seria de começo de rota pela cidade para a população responde ao questionário sócio-econômico, que devemos preencher... são 600 questionários, um por casa. Depois de ficar na internet de uma forma que me surpreendi comigo mesmo, fui dormir...

QUINTA-FEIRA – 4º DIA

Acordamos para variar cedo, e fomos com destino à nascente do rio que corta a cidade... Pois bem... Uma longa viagem e, chegamos... Lindo...É impressionante como as coisas funcionam na natureza... Por que existem pessoas que não acreditam em um Criador disso tudo? Tirei muitas fotos... algumas estão no meu orkut... Antes de almoçarmos, tivemos um "tour" em alguns lugares bem bacanas de Catuji... primeiro fomos a um garimpo... e me sentindo no Globo repórter, eu entrei na caverna... é totalmente escura e fria... Mas... Fomos, acompanhados dos garimpeiros do local. Um deles contava que um da região chegou a achar uma pedra de 32 milhões... isso mesmo, mas fez questão de afirmar que é uma vez ou quase nunca, hehe. Depois passamos em uma cachoeira... Mas que beleza... no orkut tem foto... Deus é perfeito!!! À tarde começamos nosso trabalho de ir de casa em casa pedindo para os catujenses responderem ao questionário, coisa de 18 perguntas, sobre saúde, serviços do município e outras cositas... Muito legal... tento sempre me "enturmar" com as pessoas da casa, às vezes dá, outras não, mas no final, tudo dá certo (Rm 8.28)... À noite... enfim, depois de muitos obstáculos, conseguimos estar no culto aqui da igreja Batista no lado... pessoal agradável de lá... tivemos que sair rápido por causa da reunião que tava tendo, mas quando chegamos já tinha terminado, mas tudo bem... sábado tem culto jovem e domingo... é domingo, hehe! Agora à noite... chego para atualizar o Vivendo e também o orkut... que bênção! Amanhã tem mais, mas eu que não vigie para eu ver!? E mais, sabe qual foi a palavra no culto? Efésios 6.10;... Isso mesmo, Armadura da fé... Precisa falar mais?

terça-feira, 15 de julho de 2008

FOTOS...

Pois bem...
To meio sem condição de postar fotos aqui e no orkut ao mesmo tempo... preferi o orkut, (por enquanto), então você pode entrar no link e conferir algumas fotos... se quiser mais... deixe nos comentários.
http://www.orkut.com.br/Album.aspx?uid=5055567565863985276&aid=1216117710

PROJETO RONDON... 2º dia


Bem, vamos então ao segundo dia no Projeto Rondon, aqui na cidade de Catuji, no norte de Minas. Depois de passar uma certa luta com o colchão que insistia em esvaziar (isso lá pelas 6 da manhã), acordamos por volta das oito prontos para mais um dia. Falo assim, mas ainda é só o segundo!!! Mas vamos lá... Tomamos café, e fomos então, isso desde ontem, encarregados, eu e mais dois, para entrevistarmos a responsável pela secretaria municipal de educação, nossa guia e mãe, Marta. Tudo bem. Ficamos de mais ou menos nove e meia da manhã até quase meio-dia conversando sobre a situação da educação na cidade. Conversamos e ficou claro a necessidade do transporte escolar na cidade, mas isso foi muito conversado entre nós. Percebemos que a cidade tem um grande potencial, mas pouco explorado (pelo lado positivo) e também sem auto estima, uma das coisas que mais pude notar, a comodidade dos moradores, algo que não é exclusivo de Catuji. Com isso também não quero fazer apologia à rebeldia, mas pelo contrário, aceitarmos a situação, mas tentarmos mudá-la ou melhorá-la, se for possível. Alguns detalhes: algo que, sinceramente, quase não permitiu que eu viesse: a alimentação. Tem sido muito interessante a comida daqui. Uma grande variedade, o que tem feito meu coração ficar (mais) grato a Deus... Ele cuida de mim! Aliás, esse é um grande detalhe: Deus cuida de mim. Além de mim, só existe mais uma pessoa crente no nosso meio. É uma mulher da Igreja Metodista, muito gente boa ela. Pois bem, e como Deus cuida de uma forma única de cada um dos seus filhos, não tem deixado nada me faltar... até igreja tem... nesse momento está tendo um culto aqui do lado... Porque eu não fui? Bem, tivemos que jantar... e não posso deixar (por enquanto) a programação... Mas já falei com minha coordenadora que na quinta estarei lá, adorando junto com alguns irmãos na fé ao Senhor. Espero que Deus permita. Mas voltando ao dia de Rondon... À tarde, continuamos conversando com o pessoal da educação, e no fim da tarde, fomos ao aterro sanitário da cidade, que na verdade, fica longe à beça, sem contar a altura... Aaaaltooo! Mas você vai ver depois nas fotos... Passando o dia, fomos a uma escolinha em uma comunidade rural e para minha (boa) surpresa encontramos um povo bem alegre e aparentemente disposto a aprender. tirando alguns detalhes do tipo "não ter condição de conciliar trabalho e estudos". na verdade, notei que à vezes falta é mesmo boa vontade. Mas lá fomos nós. Do lado de fora da casa onde estava tendo a aula e nossa conversa com o pessoal de um programa do Governo Federal (Cidadão Nota 10) estavam alguns meninos jogando "bafinho". Comecei a conversar com eles, e de repente, veio aquele lado "tio" que não sei explicar e comecei a conversar livremente com eles e acabei fazendo uma certa amizade com eles... senti uma certa carência da parte deles... afinal são crianças, ninguém dá importância para eles, não é verdade? Mas acredito que pequenas conversas simples, mas que demonstram interesse e vontade de conhecer e valorizar o potencial individual de cada um e não simplesmente chegar chegando de qualquer jeito. Continuando voltamos para casa para jantarmos... Ah, antes deixa eu destacar também alguns homens da comunidade que visitamos... Que trabalho manual ótimo eles fazem... mas infelizmente não valorizam o tanto deveriam e não acreditam nos sonhos... que pena... não pude deixar de dar uma palavra de ânimo para que ele acreditasse e ainda citei a Impacto World e por fim voltamos. Jantamos, e tivemos uma reunião de planejamento e acerto do que fizemos ou deixamos de fazer... Enfim, chegamos à conclusão de que muito precisa ser feito pela comunidade local... essa que infelizmente também não ajuda, sendo que boa parte é descrente de um futuro melhor... Mas enfim... esse foi meu 2º dia aqui em Catuji... Que Deus possa continuar abençoando nosso grupo aqui e a mim e meus amigos e familiares em JF city... Em nome de Jesus...

segunda-feira, 14 de julho de 2008

PROJETO RONDON... 1º dia

Aêêêê...
Primeiro dia de Rondon mesmo. Depois de quase um dia viajando chegamos ao nosso destino final: a cidade de Catuji, bem no norte de Minas, perto da Bahia. Vamos então à viagem: Saímos de JF city por volta das 11 da manhã do domingo. Detalhes: antes, é claro fui ao culto na igreja pela manhã, o pessoal orou por mim e fui. Nunca tinha visto minha mãe chorar tanto por causa de mim. Cara, quatorze dias... Agradeço a Deus por ter uma mãe assim, que se importa comigo, e tb pela minha família. A Tânia, uma amiga nossa também foi no meu embarque com a minha mãe, e quando percebi aonde me metia... também não aguentei. No ônibus, enquanto eu orava, lágrimas corriam pelo meu rosto. Quatorze dias sem ver de perto meus familiares, irmãos na fé, e amigos mais chegados que um irmão. feito isso fomos estrada a fora. Paramos em Barbacena, para o pessoal q quisesse almoçar, ou fazer um lanche (como eu, hehe). Detalhe foi o preço, caro demais! Seguimos viagem para BH, onde chegamos por volta das 4 da tarde na PUC, que organiza o Rondon Minas. Esperamos, andamos, esperamos, sentamos, esperamos mais um pouco, e por volta das oito da noite, partimos rumo às três cidades destinos do pessoal da Estácio JF: Novo Oriente de Minas, Itaipé, e a minha: Catuji. Todas em Minas. Partimos, paramos em João Monlevade... estava frio!!!! Mas mesmo assim, saímos do ônibus, e depois de uma meia hora partimos novamente. No meio da viagem dei uns cochilos, e digo mais, uns bons cochilos, mas ainda estava muito cansado. No ônibus e ainda na PUC em BH troquei mensagens com a Joyce, minha amiga mais chegada que uma irmã e minha mãe. E fomos. Depois de muito tempo na estrada, paramos em Teófilo Otoni, isso já lá pelas 4, 5 da manhã... Estava tão com sono que nem lembro, hehe. Lá vi algumas pessoas no enorme frio que fazia e inclusive crianças, está certo que iam viajar, mas refleti sobre a cena. Algo pessoal! Depois fomos com destino ao nosso rumo. Mais um tempão, e chegamos a Novo Oriente de Minas, mais um tempão, em Itaipé, e por fim, quase 24 horas depois de sairmos de JF, Catuji. Pelo Google, tinha sido informado da ausência de Igrejas evangélicas na cidade... que nada! Tinha (ou melhor, tem!) pelo menos umas duas. Pensei também, até porque tinham nos avisado que ficaríamos numa escola... que nada, estamos na sede provisória da Secretaria Municipal de Educação, e aproveito para atualizar esse blog. Glórias a Deus. Outra surpresa: uma das igrejas fica duas casas do lado do lugar onde estamos e mais, uma das rondonistas que estão aqui é evangélica! Deus é bom!!! Neste primeiro dia, ficamos mais para conhecer a cidade, que tem cerca de 7 mil moradores, fizemos uma reunião com os líderes e na terça, ou seja, amanhã faremos mais, se Deus permitir. Resumão:Cansado, mas feliz e agradecido por Deus ter me trazido aqui. Minha mãe me mandou uma mensagem pelo celular (que também pega aqui, outra bênção), para eu ler o Salmo 121 everyday. Como Deus tem me tocado com esse texto durante esse pouco tempo que estou aqui... Bem, isso é o que consigo escrever por hoje. Mas se Deus quiser, amanhã contarei mais dessa aventura... E você, que ora por mim, continue, porque muito pode a oração do justo por sua súplica...

sábado, 12 de julho de 2008

POIS BEM... FUI PARAR NO RONDON...
FICAREI 14 DIAS LONGE DE CASA...
MAS SEI Q DEUS TEM PROPÓSITO PRA MIM LÁ EM CATUJI... PENSO EM ALGO COMO UM RENOVO, ALGO QUE TENHP PEDIDO A DEUS.
NÃO SEI O QUE VOU ACHAR LÁ, MAS VOU TENTAR REGISTRAR TUDO ATRAVÉS DE FOTOS E DEPOIMENTOS... COMO EU VOU TER QUE MANDAR FOTOS E TEXTOS PARA A ESTÁCIO JF, ENTRAREI NA NET, E MUITO PROVAVELMENTE POSTAREI AQUI NO BLOG...
ENTÃO, ATÉ A PRÓXIMA POSTAGEM... DIRETO DE CATUJI, SE DEUS QUISER!!!!

COMO FUI PARAR NO PROJETO RONDON...

Tudo começou ano passado. Em maio de 2007, passei a fazer parte do rol de voluntários da AMEB. Muito legal, passei a conviver com crianças pobres, em situação de risco. Não que isso seja legal, mas pela experiência. Estava no 2º período da faculdade e um dos meus professores conversava sobre o Projeto Rondon. Em Minas, o projeto ia para o Norte do estado realizar oficinas, palestras e buscas ativas de casa em casa levando algo de novo para o povo de lá, esse que é pobre e sem oportunidades. Meu coração pulsou mais forte, mas com várias desculpas, nem pensei mesmo em ir. O motivo principal para minha permanência em JF city era a gravação do Diante do Trono, na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro. Dia 7 de julho, o Projeto Rondon de 2007 foi na primeira quinzena de julho... Não fui! Mas fui na gravação do DT, que foi super bênção. Mas como todas as coisas cooperam para o bem daqueles que são chamados segundo o Seu propósito, a onda de avivamento social não parou. Aliás, ela começou bem antes, mais ou menos na mesma época em que nasceu o blog. Na explicação do porque o blog chamar “Vivendo” está o motivo de onde começou essa “onda avivalista social”, hehe. Quando voltei de férias, o pessoal de comunicação que foi ao Rondon 2007 fez um documentário e, na primeira semana de aula, passaram pra gente. Excepcional! Passando o tempo, ia mergulhando mais nos problemas que via lá na AMEB. Um dos meus defeitos poderia ser este: mergulhar naquilo que necessariamente me diz respeito. Eu chegava a ficar chateado se acontecesse algo de ruim com as crianças de lá, como assim?! Bem, o tempo foi passando e esse ano, comecei a alimentar o sonho de ir ao Rondon 2008. Tive um professor que foi ano passado e nas aulas de Legislação e Ética em Jornalismo ele contava suas experiências... E ele ainda vai e nos apresenta mais a fundo o Estatuto da Criança e do Adolescente... Lá na AMEB, eu ia mais e mais mergulhando na história. Não posso deixar de destacar que, cada vez que eu ia lá, e tentava aplicar o que aprendia na aula, minha vontade de ir ao Rondon aumentava. Mas ainda tinham portas fechadas. Quando fiquei sabendo das inscrições para o projeto me animei, mas fui saber do prazo a um dia do fim. Radical, né!? Fiquei sabendo na terça, terminava na quarta! Fiz a inscrição. Próximo passo: participar da primeira reunião, que era eliminatória. Fui. Outras duas colegas minhas estavam comigo, mas acabaram por não irem até o fim. A regra era que deveríamos participar de pelo menos quatro de umas 10 oficinas de sensibilização... pensei que iria participar de todas, afinal todas eram interessantes, e mesmo que eu ainda não tivesse certeza de que iria, participar seria interessante. Ah, me lembrei de um outro fato que me motivou antes mesmo das inscrições. O seminário “O clamor da criança do século XXI”. Três palestras que fizeram ficar mais do que nunca disposto a me dar um pouco mais pelo outro. Tudo bem. Voltando ao ciclo de oficinas, foi exatamente em uma semana de muita coisa, daquelas tensas de trabalho, prova e de se jogar nos trabalhos! Por causa de tudo isso, só participei de uma na segunda-feira, esqueci de terça e quarta, e quando me lembrei, tinham dois dias para eu ir em três oficinas, já que tinha pela manhã e à noite. No fim, Deus permitiu que eu fosse às quatro que eu precisava. Não se esqueça desse detalhe. Ia vendo que as coisas iam ser desse jeito, ali, no sufoco, para eu ver que era Deus. Outra tarefa, levar o cartão de vacinas atualizado. O meu estava incompleto e como eu ia fazer para tomar as vacinas? Fui um dia na Policlínica no centro de JF, mas cheguei lá e, sem me dar conta da semana de vacinação infantil... só vi um monte de criança na fila, umas chorando... estava cheio... fui embora. Isso era na quinta, eu precisava levar até sexta. Na sexta eu achava que iria no posto, mas depois de ir à AMEB pela manhã, e estar cansado e com sono, quase joguei tudo para o alto. Mas não, tentei mais uma vez na Policlínica. Cheguei lá e, para minha surpresa, estava vazio, com umas quatro crianças à frente. Eu era o único grande sozinho na fila... mas tomei as vacinas que faltavam. Uma em cada braço... antitetânica e a 2ª dose da hepatite B. (ainda falta a terceira). Fui entregar na faculdade. Outro passo foi dado. Às vezes só funciono na pressão, é incrível!!!
E assim fui... conversava com o meu pastor que achava uma boa experiência, com minha mãe que achava um pouco demais para mim (cuidado de mãe!!!) e assim foi. Depois que vi uma edição do Globo Repórter, algo acendeu em mim, e me empolguei de verdade. Última semana. Eu precisava levar um atestado médico, atestando que eu estaria apto para ir. Segunda-feira fui ao posto. Teria que voltar terça-feira para marcar. Ah, teria que chegar cedo também, eu não conhecia o SUS, hehe. Minha mãe falou para eu ir na AME, consultar no lugar dela pelo convênio do serviço do meu pai. Na terça não tinha mais vaga... ai, ai, ai. Íamos quarta, e eu tinha que levar até quinta! Fomos e... nada. A doutora não pôde liberar o atestado por causa de algumas burocracias. Necessárias, mas burocracias. Saí de lá arrasado por dentro, eu queria ir na viagem. Antes de contar o que aconteceu depois, quero destacar que durante todo esse tempo eu orava e orava sabendo que Deus estava à frente de tudo isso. Na entrevista que fiz para ir, me perguntaram que qualidade eu levaria, e eu respondi que levaria o “me dar pelo outro”. Pedia a Deus para fazer a vontade d’Ele, e esse era o único motivo para me levar até lá: me dar pelo próximo, amar o próximo, ou pelo menos aprender. Perguntado sobre o que eu deixaria, respondi que não levaria o medo. É como ouvi essa semana, Jesus nos chama a andar por sobre as águas, não podemos olhar as circunstâncias. Bem, na quarta então, fui ao culto na nossa congregação no Ipiranga, e contei na hora da oração que a última porta era o SUS. Oramos. A palavra pregada? Mateus 14.22-36. Quando Jesus andou sobre as águas, e chamou Pedro e esse foi, mas de repente passou a ver as circunstâncias. No final, outro texto: 2 Coríntios 5.7: “Visto que andamos por fé, e não pelo que vemos”. Em casa, dizia que se Deus quiser que eu vá, Ele vai abrir a porta mais difícil para os homens. O que ouvi de críticas e de maldição para o SUS... Depois o povo de Deus reclama!!! Fica amaldiçoando... Estava decidido a sair de casa quinze para seis da manhã para marcar a consulta. Fui dormir. Na quinta, pela manhã, meu celular despertou às 5:15. Fiquei quinze minutos pensando na cama. Era ou não para eu ir? “Visto que ando pela fé...” pulsou em meu coração. Fui. Estava escuro ainda, mas fui. Mas fui louvando, cantava que não iria olhar as circunstâncias. E não olhei. Deus me abençoou tanto que não estava (tão) frio! Cheguei à fila às 6, esperei até 7. Pronto! Acabou!!! Não!!! Tinha que marcar e o médico precisava liberar o atestado. Na fila vi que o medico que atendia o meu bairro estava de férias. Como assim? Só estavam marcando urgência. Contei que precisava do atestado para o dia. Ela me marcou!!! Aleluia! Esperei mais uma hora e meia. Chegou a minha vez! Depois de todo esse sufoco... com atestado na mão, era só levar para a faculdade e ir na última reunião antes da viagem. Bem, levei... agora é esperar!!!!
Mas a história “PROJETO RONDON” continua!!!

COMO ADORAR A DEUS QUANDO SE ESTÁ FERIDO

Achei esse estudo muito legal, edificante e real... resolvi postar aqui no blog...
Que você também possa ser edificado, em nome de Jesus...

Por Rick Warren
"A história de Jó está na Bíblia por causa de uma pergunta: “Será que eu adoraria a Deus se tudo desse errado na minha vida?” - Rick Warren
Todos passam por experiências que machucam na vida, mesmo aqueles que estão no ministério. Estas feridas podem ser físicas, espirituais, emocionais ou relacionais; podem estar em sua vida agora ou aparecer em breve. Então, o que fazer quando estamos feridos? Adore. É o único antídoto para nossa dor.
Jó é um grande exemplo disso. Ele perdeu tudo – sua riqueza, família, amigos e saúde – em um período de 24 horas. Em um único dia, Jó vai de herói a nada. Em todo o livro de Jó, vemos um homem que está profundamente ferido: fisica, relacional e emocionalmente. Mesmo assim, o livro conta a história de como Jó adorou a Deus, ao invés de se tornar amargo.
Como você faz isso? Como se conectar com Deus em meio a uma crise em sua vida? Muitos de vocês tiveram uma crise esta semana. Outros estão carregando suas feridas por toda a vida e ainda não conseguiram se livrar delas. Para adorar em meio a esta dor, você precisa:

1. Sentir a dor. Fale para Deus exatamente como se sente.
Você precisa por para fora todos os seus sentimentos. Quando você compartilha seus sentimentos com Deus, quando confia à Ele sua dor, você está adorando – mesmo quando estes sentimentos são negativos.
Jó expressou sua dor para Deus. Jó 1.20 diz: “Ao ouvir isso, Jó levantou-se, rasgou o manto e rapou a cabeça. Então prostrou-se, rosto em terra, em adoração”. No antigo Oriente Médio, isto é o que as pessoas faziam quando queriam mostrar frustração, raiva ou profunda tristeza – eles rasgavam suas roupas.
Deus não fez nossos corpos para lidar com emoções negativas. Deus nunca nos criou para isso. Quando engolimos nossas emoções, nosso estômago é que sente.
Então, a primeira coisa que você deve fazer quando passar por uma experiência dolorosa em sua vida é: confessar. Fale para Deus que você não gostou do que aconteceu – Detestei! Não se preocupe. Deus pode lidar com isso.

2. Louve a Deus.
Depois que você passa pelo sofrimento, louve a Deus, à despeito de suas circunstâncias. Não agradeça a Deus por seus problemas, mas agradeça a Ele em meio aos seus problemas.
A história de Jó está na Bíblia por causa de uma pergunta: “Será que eu adoraria a Deus se tudo desse errado na minha vida?” Adoraria? É fácil adorar a Deus quando tudo acontece do meu jeito. É fácil ser um cristão nas horas boas.
Mas o que acontece quando tudo vai mal em sua vida? Você ainda confiaria em Deus? Este é o teste final de fé. Você será testado. Isto é garantido. Em algum ponto de sua vida, tudo se despedaçará.
Mesmo assim, ainda existem muitas coisas pelas quais podemos louvar a Deus, mesmo quando a vida é dura. Eu costumava pensar que a vida era montanhas e vales – flores e riachos. Mas, quanto mais eu vivo, mais percebo que esta não é a realidade. Não existe um tempo em sua vida quando tudo é perfeito. E não existe um tempo em sua vida quando tudo vai mal. Na verdade, a vida é mais parecida com dois trilhos em uma ferrovia. Um deles são as coisas boas da sua vida e o outro são as ruins. Você tem os dois o tempo todo.
Jó escolheu agradecer a Deus, à despeito de sua dor – e você também pode fazer isso.

3. Peça a Deus sabedoria e força.
Quando estamos feridos, mais do que qualquer coisa, precisamos de sabedoria e força para saber o que fazer e ter o poder para fazer. Em toda sua história, Jó dependeu de Deus para ter sabedoria e força.
Você não pensa claramente quando está ferido. Você começa a ter pensamentos tolos, tais como retaliação e revanche. Você precisa de sabedoria. A Bíblia fala o seguinte: “No entanto, Deus é sábio e poderoso; ele tem inteligência e entendimento . (Jó 12.13 NTLH)

Você também precisa de força – o poder para fazer a coisa certa. Salmo 37.39 diz: “O SENHOR Deus salva do perigo os que são bons e os protege em tempos de aflição.”
Eu não sei qual é o tipo de problema que está enfrentando neste momento, mas sei que Deus está esperando para fortalecê-lo. Quando você se torna seguidor de Jesus Cristo, terá exatamente os mesmos problemas que tinha antes de segui-lo. Você não está isento! Mas agora tem a sabedoria e a força de Deus disponíveis para você, então... peça a Ele!
"Se ainda não aprendeu como compartilhar sua dor, você nunca será curado. Você ficará ferido para o resto de sua vida."

4. Junte-se a outras pessoas para ter apoio.
Deus não quer que adore sozinho. Nunca foi a intenção de Deus que lidasse com toda sua dor e todas as suas feridas, sozinho. Se ainda não aprendeu como compartilhar sua dor, você nunca será curado. Você ficará ferido para o resto de sua vida.
Aqui está o problema: Quando estamos feridos, é da natureza humana se recolher. Quando nos ferimos, levantamos barreiras ao nosso redor. Colocamos limites, muros. Nos colocamos dentro de uma concha. Nos trancamos dentro de prisões. Isto é simplesmente tolice. Você nunca será curado se não aprender a se abrir novamente.
Esta é uma das razões pela qual até mesmo pastores precisam estar em pequeno grupo, um grupo com outras pessoas que estão no ministério e um grupo em sua igreja. Uma pesquisa recente mostrou que 25% dos norte-americanos dizem não ter amigos chegados, dos quais possam depender. Se você não precisa de um pequeno grupo, você precisará. Você precisará de pessoas que estejam comprometidas com você, para que quando tudo em sua vida cair, eles estejam lá.

5. Continue.
Você sabia que continuar, perseverar é um ato de adoração? Em Jó 2, a esposa de Jó sugeriu que ele “amaldiçoasse Deus e morresse”. Ela sugeriu que seu marido acabasse com sua dor, imediatamente, matando-se. Mas, Jó se recusou. Ao invés disso, ele disse: “Aceitaremos o bem dado por Deus, e não o mal?”
Esta é uma declaração de fé conclusiva. Quando tudo parece perdido, Jó confiou em Deus e continuou.
O que deu a Jó este tipo de profundidade? Em Jó 19.25 fala: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra”. Jó esperava por um Salvador que retornaria, um redentor.
Qualquer sofrimento que possa ter é pequeno comparado com a eternidade. Um dia, se você colocou sua confiança em Deus e em Seu redentor, então viverá com Ele para sempre. E neste dia não haverá mais dor, sofrimento ou tristeza. Portanto, aguente firme e não olhe para “o aqui e agora”, mas para o que Deus planejou para você na eternidade.
Aqueles que estão no ministério não estão isentos de sofrimento. Seja uma dor que esteja experimentando por causa de críticas injustas, exaustão ou até mesmo problemas causados por você mesmo; ou se há algum sofrimento do seu passado que nunca tratou, por favor, não ignore esta dor. Não deixe que roube o seu ministério e bloqueie a adoração que deveria estar dando a Deus. Trate disto hoje. Sinta a dor que está em sua vida. Louve a Deus em meio a dor. Peça a Deus sabedoria e força. Junte-se a outras pessoas para ter apoio. E persevere.
Lembre-se, seu Redentor vive!

Rick Warren

sexta-feira, 27 de junho de 2008

FOTOS

Pois é...
não sei pq, mas agora tem um espaço com as fotos do blog... é do Picasa. Clique no link e veja todas as imagens que estão no blog Vivendo...

A TEMPESTADE

Certa vez, Theodore Parker (1810-1860) descreveu uma tempestade no fim da primavera:
”Estava tudo escuro, exceto onde o relâmpago cortava o céu. O vento sibilava e as águas caíam, diluviais. Que devastação! Mas não demorou muito, os relâmpagos cessaram, os raios silenciaram, a chuva parou, as nuvens se foram com o vento manso e apareceu o arco-íris. Então, durante várias semanas, os campos ficaram cobertos de flores e, por todo o verão, a grama esteve mais verde, os ribeiros mais cheios e as árvores mais frondosas tudo porque a tempestade havia passado por ali”.
Gosto muito desse texto porque mostra como uma terrível tempestade pode revelar as mais belas expressões da vida. Acho que as lutas que enfrentamos têm o mesmo efeito que as tempestades na natureza.
Embora muitas vezes o nosso céu pareça escuro e tenhamos a sensação de que o vento e a chuva estão fortes demais, a ponto de destruir tudo, é possível aquietar nossa alma e acreditar que toda a agitação e desordem vão passar. E o mais importante: depois da aparente devastação, virão as flores, a grama verde, os ribeiros mais cheios e as árvores mais frondosas. Há uma mensagem de renascimento nisso tudo.
Acho que podemos entender que, quando a tempestade nos atinge, significa que algo de novo virá em nossa vida. Por isso, não fique angustiado quando as coisas parecerem fora de controle. Se você quiser, Deus poderá coordenar você como faz com a natureza, deixando tudo mais belo, depois. A experiência, em vez de traumatizá-lo, pode servir para fortalecê-lo.
Foi uma tempestade que ocasionou a descoberta das minas de ouro na Índia.

ÁS VEZES DÓI...

Às vezes nos encontramos em situações que nos fazem pensar em desistir de tudo. Alguns chamam de crises, mas o que tenho percebido é que esses momentos têm sido fundamentais para aproveitarmos as bênçãos depois.
Nesses últimos dias tenho passado por muitas provações, ou poderia chamá-las também de treinos. Na verdade, me pergunto se onde estou é realmente onde eu deveria estar. Andar no centro da vontade de Deus é um sonho para qualquer um, e para mim não é diferente. Busco todos os dias coisas novas de Deus, mas... nem sempre Deus tem necessariamente aquilo que eu acho que é novo para mim. Será que devo mesmo fazer o que tenho feito? Será que não deveria mesmo fazer aquilo que eu acho que não é para fazer? São perguntas que batem na minha mente, mas com uma certeza: Deus tem tudo sobre controle. Oras, ele é soberano. Ah, então vou ficar na mesma? Talvez não, mas sei que Deus sabe por que tenho passado por tudo isso. Ele sabe de tudo o que já passei, sabe dos meus sonhos, dos meus medos, das minhas dores. Então, me pergunto, porque tenho passado por isso? Deus me ama, sei disso. Mas por quê? Certa vez ouvi alguém dizer que seguir a Jesus significa subir o monte junto com Ele e morrer alegremente com Ele. Deve ser, ou melhor, é por isso que às vezes dói tanto.
Dói ter que ver sua família em momentos de desespero e a única coisa a se lembrar é “crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua casa”. Ah, como é difícil. Deus me ajuda a crer nas suas promessas. Como dói ver seu primo na situação mais triste que já vi para um primo e se lembrar que existem crianças num bairro distante que esperam por mim! Deus me ajuda! Como assim, tenho deixado minha casa e ido! Será que estou certo? Será que é isso que é seguir a Jesus de perto? Se for, Deus me ensina a continuar... Mas como dói de vez em quando! Mas sei que existe algo maior. Existe sim.
Tenho ouvido testemunhos de cura, testemunhos de restauração. Mas porque na minha casa não tenho visto? Ah, como dói ver tudo isso! Dói saber que eu não deveria duvidar, mas ali, no momento da dor, dá vontade de duvidar... será? Posso até esconder dos homens, mas não de Deus, às vezes a gente duvida. Até achamos que não, mas no fundo do nosso coração, estamos dizendo: será que Deus pode mesmo fazer isso? Deus me perdoa. Quero me agarrar firmemente nas suas promessas e mais do que isso, quero me agarrar nas Tuas mãos. Ensina-me Senhor... É como uma música que diz: “peço força, vejo lutas”... Lutas que doem, mas... Quero crer!
Poderia ser mais fácil, mas... Acho que se fosse, eu não daria tanto valor. Imagino o dia em que meus pais se converterem e firmarem uma aliança com Deus... Acredito que todas as lágrimas que vierem vão sair pelos olhos... Mas quem vai saber? Imagino o dia em que meu primo vai se converter... Ah, como tudo vai mudar... Mas Deus tem agido. Ele tem agido. É... Se não for assim, não vai ter graça, rsrs. Mas como dói, ver algumas coisas e escutar de Deus para esperar e crer... “Porque clamas? Marche!” Deus tem me dito isso. Pai me ensina a marchar crendo, a marchar sem duvidar... Assim como o Senhor tem feito uma grande obra na minha vida, Ele pode fazer naqueles que estão ao meu redor.
Enquanto isso, meu chamado é para marchar. Ir sem duvidar. Minha família pode estar do jeito que for, mas está debaixo da promessa de salvação, mas... E aqueles que passam fome no mundo, e aqueles que estão desesperados no mundo? Não sabem das promessas... É... Pode doer, mas quem falou que Jesus não sentiu dor? Vamos... Mas uma coisa peço ao Senhor: “Pai, me ensina a crer em Ti, a não duvidar. Pai, me leva junto contigo. Senhor, me dá fé.” É, que possamos crer que Deus realmente tem nas suas mãos, tanto o querer quanto o realizar...

terça-feira, 6 de maio de 2008

BOTAFOGO? RECLAMAR? POR QUÊ? E OS SURDOS?

Domingo, 4 de maio de 2008. Pela manhã quase o de sempre. Fui à escola dominical na igreja, ministrei a lição para os pré-adolescentes. Foi interessante porque conversamos sobre o sermão do monte e discutimos sobre se seria certo ou errado nos vingarmos... claro que defendi o bíblico de ser errado. Depois da escola o Davi foi almoçar na minha casa e aí... bem, ele ficou a tarde toda até que às quatro horas... começou o futebol... vi o primeiro tempo de Atlético Mineiro e Cruzeiro (o galo precisava vencer por 6 a 0 para ser campeão, no final perdeu por 1 a 0 e foi vice). No intervalo pude ver o golaço do Lúcio Flávio (brincadeirinha... o goleiro Bruno do Flamengo falhou feio demais...). 1 a 0 para o Botafogo na final do campeonato carioca levava a decisão de quem seria campeão iria para os pênaltis... tudo bem, o trato que eu tinha feito com o Davi era de irmos ao colégio Jesuítas (uma escola muito chique de elite em JF) para encontrarmos com um amigo dele surdo que iria à igreja conosco. Outro detalhe é que o Davi e a Nayara estariam interpretando em libras (língua dos sinais) durante o culto! Fomos a pé. Em uma das primeiras esquinas... o Flamengo empata o jogo! É!!! Andamos durante uma meia hora e quando chegamos ao colégio... o “simpático” do porteiro avisa seu amigo pelo fone... Flamengo 2, Botafogo 1. Cara... como assim? O Botafogo perdeu a final do carioca de novo para o Flamengo? (ano passado também foi assim...) É... esperamos o amigo do Davi... enquanto isso eu tentava me lembrar de que Deus é maior... Mas quando descem os surdos... Vi como sou um privilegiado... Eram uns cinco a sete surdos que se comunicavam por sinais, com pouquíssimo som e ainda sim, que não davam para entender... E eu ali querendo reclamar da derrota do Botafogo, mas não consegui, senti Deus me falando para olhar para aquelas pessoas... sem poder falar, sem ouvir... com tudo para querer desistir de tudo, mas fazendo um curso para se socializarem. Foi fantástico ver o quanto eles se mostram felizes (não que estejam satisfeitos, mas felizes). E eu ali, não entendendo nada... o Davi conversava em libras com o Willian (esse era o nome o surdo amigo dele) e eu sem entender nada! Mas entendia que eu não podia reclamar da minha vida... eu posso ver, eu posso ouvir, eu posso falar... mesmo que eu não tenha algumas coisas... coisas tão simples que tenho, aquelas pessoas não têm. Por quantas vezes passamos por lutas, tribulações e tantas outras coisas que nos dão vontade de desistir, de largar tudo, até mesmo depois da derrota do nosso time... mas aprendi e passo isso para você que lê, lembre-se dos surdos, dos cegos, dos mudos... não ouvem, não vêem, não falam. Já no ponto de ônibus, o Willian falava para o Davi que ele era flamenguista (puxa vida!!!) e ainda mostrou um recorte de jornal com o resultado de uma derrota traumática para o Botafogo na final da taça Guanabara em 24 de fevereiro desse ano por 2 a 1. Puxa vida, e ele ainda me zoou... É... Mas me alegrei, alguém que tinha tudo para reclamar... no ônibus, ele e o Davi se falavam em libras... eu só observava... muito legal! Ainda sobre Flamengo e Botafogo, o time rubronegro venceu por 3 a 1, ou seja ainda fez mais um gol... ai, ai.
Na igreja, enquanto eu abria a porta que tem aquele negocinho (esqueci o nome, rsrs) em cima e em baixo, o Willian ainda brincou com a minha altura... como assim? dessa vez não perdoei, hehe. Falei, com sinais analfabetos, rsrs (não sei se ele entendeu) para ele, então, abrir, ora essa!!! Bem, na hora do culto, ele ficou no banco da frente. Foi legal ver a Nayara interpretando as músicas (Pelo Senhor, Cantarei seu amor e Preciso de Ti) e o Willian acompanhando. Só destaco também que ele é católico e foi uma vitória para Jesus (que só vence!!!) a mãe dele ter deixado ele ir... eu fui ficar com as crianças, ministrar o culto infantil (junto com a Joyce) e na hora da oração da igreja por nós ele também estendeu a mão, glória a Deus. Não vi a pregação, mas o Davi quem traduziu em libras para ele. Como Deus sempre faz coisas fantásticas, a lição que dei para as crianças foi sobre José e como ele sofreu sem reclamar... tudo a ver, né? Depois da pregação, eu pude ver a apresentação das crianças da igreja de uma música do Diante do Trono para crianças sobre missões. O fantástico e impactante para todos foi que a música foi cantada pelas crianças em libras... ensinadas pelo “tio” Davi. Foi muito legal. Em uma das partes vi o Willian fazendo o sinal que significa Jesus (esse eu sei)... imagina ele em casa depois disso!? Bem, aprendi muito.
Depois disso eu acredito mais ainda que existe muito mais para ser feito pela igreja ainda... Sei que surdos como o Willian ainda ouvirão o som que vem do céu, aleijados andarão, cegos verão, mudos cantarão (Isaías 35)... Tudo isso pelo nome de Jesus... que isso se cumpra nos nossos dias...
É preciso parar de reclamar de tantas coisas e crer... pois aquele que crer, verá a glória de Deus e fará obras no nome de Jesus maiores do que as que o próprio Jesus realizou... está na Bíblia... é só crer!!!
Quanto ao Botafogo... acredito que mesmo perdendo vou continuar sendo botafoguense... derrota? Não vou tirar ninguém, mas nossa fé, a razão da nossa alegria deve estar em Jesus que nos faz muito mais que vencedores... e não em times, em homens!!!

DEUS QUER MAIS!!!

Deus tem me mostrado que existe muito mais a ser feito, muito mais a ser visto, muito mais a ser vivido. Penso que vivemos em uma geração com uma fé baseada em momentos. Fé baseada em momentos de culto. Deus não busca adoradores de momento, mas adoradores em momentos em que tudo diz não... MENOS A VOZ DO SENHOR. Voz essa que muitas vezes passa despercebida. O Senhor quer fazer milagres. O Senhor quer curar cegos, fazer coxos andarem. O Senhor quer fazer surdos ouvirem. O Senhor quer fazer tanto. Ele quer levantar uma geração de jovens que amem a Jesus, não sejam apaixonados de vez em quando, mas que queimem de paixão com amor.
Pela fé posso ver crianças sendo batizadas com fogo e sendo instrumentos para curar. O Senhor quer confundir os sábios. O Senhor quer usar instrumentos que vão confundir aqueles que se acham sábios. Televisão, rádio, campos de futebol, política, ongs, faculdades, escolas... O Senhor quer usar filhos Seus para levar sua palavra de paz e salvação àqueles que vivem vazios, perdidos, sem rumo na vida.
Crianças morrem, adolescentes morrem, jovens morrem, adultos morrem... E aí? Não vamos crer naquele que nos chamou e nos disse “IDE”? Não vamos crer naquele que disse que aquele que crer, obras maiores do que as descritas na Bíblia fará, em nome de Jesus?

1º SHALLON ZONA SUL - Curumim

Tudo começou a mais de um ano atrás. Orando na laje da minha casa Deus guiou meus olhos para o pátio do Curumim. Deus colocava em meu coração algo muito forte de que algo aconteceria ali, que iria impactaria aquele lugar.
De início parecia ser só empolgação, mas com o tempo o negócio foi ficando sério. Orava profeticamente sobre aquele local, Deus queria que algo fosse feito ali. Imaginava algum culto ali, da igreja, um impacto envolvendo todas as igrejas, quem sabe. Mas o tempo foi passando até que chegou janeiro deste ano. Planejava em meu coração o aniversário da Impacto World de 3 anos ser no local. Faltava algum tempo, mas conversei com meu pastor que, de início não deu muita bola, pelo menos era o que parecia. Uma semana antes do acampamento de carnaval ele me disse que depois do retiro iríamos começar a pensar no culto sim, na burocracia de conseguir o local. Bem, eu continuava a orar. O tempo foi passando e o pastor foi correndo atrás da papelada de que precisávamos para o culto. Como já disse aqui no blog, havia tido um primeiro obstáculo o qual seria a data que necessariamente precisava ser em abril (mês de aniversário da IW). O dia preferido era dia 12. Mas o que aconteceu? Foi divulgado que no mesmo dia teríamos em Juiz de Fora a Fernanda Brum e o Trazendo a Arca. Bem, por mim não teria nada a ver realizarmos o culto de aniversário da IW no mesmo dia, mas começávamos a pensar numa segunda opção, num outro dia. Qual? Antes, quero só dizer que aconteceu que só a Fernanda veio no dia 12, o Trazendo a Arca foi no dia 19. Detalhe que não fui a nenhum dos dois (dia 19 eu estava no acamp em Simão Pereira). A pouco mais de um mês antes do culto marcamos para o dia 26. pronto, neste dia comemoraríamos o aniversário da IW e o pós-encontro do pessoal que foi no acampamento em Simão Pereira. Estava marcado o 1º SHALLON ZONA SUL.
Enquanto o pastor corria (ou dizia correr, hehe) atrás dos papéis de autorização para usarmos o pátio do Curumim, eu deveria correr atrás de patrocínio para a revista (isso porque sonhávamos em distribuir no dia de 200 a 500 IWs). Numa noite de segunda-feira, voltando da faculdade, me encontrei com o pastor Sérgio e o líder de jovens da Igreja Ágape, o Lincoln. Conversamos e o pastor já demonstrou apoio ao evento e à revista também. Glória a Deus. Inclusive, o pastor emprestaria o datashow da igreja se precisássemos. Legal!
TRÊS PONTOS E O TRIÂNGULO
Enquanto o tempo passava, Deus me deu uma estratégia de guerra (afinal era uma guerra espiritual!). Eu deveria estar em três pontos da zona sul, orando e intercedendo pela região e pelo evento. E no dia, eu deveria estar no Curumim orando pelo culto. Acabei por ir uma semana antes a três lugares indicados pelo Espírito Santo. O primeiro foi no Cruzeiro do Sul, o segundo indo para o São Geraldo e o terceiro no São Mateus. Foi legal, porque eu andei fácil. Notava a sequidão da região e a carência do amor de Deus. Rios precisavam fluir através da igreja da zona sul. Eu fui aos lugares à noite, o que aumentava ainda mais a impressão de sequidão e morte que pairava sobre a região. Sentia-me como alguém num lugar diferente. No primeiro dia Deus me levou a me esvaziar de mim mesmo, das minhas vontades, dos meus pensamentos. No segundo, um lugar que eu nem sabia que existia, foi ver o quão grande é a região, precisamos ir mais além, via e sentia corações presos e abatidos na região. Na última empreitada foi super interessante. No São Mateus não tinha um lugar para o qual Deus me impulsionava. Fui andando, subindo uma rua e, de repente... paro no Shopping Independência! Foi louco. Mas lá vi o quando nossa juventude e as pessoas em geral buscam algo para preencher seus vazios. E ainda mais num shopping novo! (destaco também que eu estava meio sem tempo, por isso não andei muito no shopping... até porque esse não era meu propósito de estar ali). Bem, mas via o quando a zona sul precisa de algo de Deus. Ali neste propósito conseguia enxergar que Deus queria usar a Impacto World começando da Zona Sul. Um lugar tão grande. Maior do que cidades que já fui, como Mercês e Simão Pereira. No dia, quase não fechei o ciclo, mas tirei um tempo e mesmo no banheiro orei sobre aquele lugar.
A CORRERIA DA ÚLTIMA SEMANA
Como bons brasileiros, a última semana foi para homens de fé. Faríamos o culto em cima de um caminhão e a um dia do evento, o homem que emprestaria de graça o caminhão diz que não poderia mais. Como assim? Mas com uma paz que eu não sei explicar, fui eu e o pastor em busca de outro e na manhã de sábado, acredite, no dia do culto, Deus enviou o outro caminhão, desta vez R$ 30,00. Mas tudo bem. Sei que foi daquelas semanas para aprendermos a confiar no Pai Celestial que temos... No final Deus mostrou que Ele é fiel e me mostrou que muitas vezes duvidamos d’Ele, e Ele mesmo assim, não olha nossas falhas... e pensar nas muitas vezes em que duvidamos e achamos que Deus não vai dar conta do que prometeu... que bobos que nós somos!
O DIA
Quando chegamos lá eu não conseguia acreditar. Era um sonho colocado por Deus virando realidade. Adolescentes de quatro igrejas presbiterianas de JF e da igreja Ágape no Curumim de Santa Luzia adorando ao Senhor e profetizando paz àquele lugar e à zona sul. Que legal. Estava tão cansado espiritualmente que nem sei como consegui ficar ali. Ou melhor sei sim... pela força que vem do meu Pai, do Seu Trono de Amor. O Betinho e a Ana ministraram no louvor, junto a ajuda da Gleyci, Ismael, Adriano e Daniel. Dançamos hip hop naquele local, o pessoal da Ágape dançou também, o grupo de dança Adoração em Movimento ta,bem ministrou com dança. O ministério de louvor da Ágape ainda ministrou duas músicas... Foi muito legal, no final o pastor me deu a palavra e pude falar sobre dependência de Deus e contar um pouco do que Deus fez nesses três anos de IW. Eu não imaginava que Deus nos traria até aqui. Depois, junto com o Mateus, a Ana e o Betinho, orei pela região e agradecendo pela oportunidade que Deus nos dera de estar ali. Fantástico. Glória a Deus. Algo que me marcou foi quando o ministério de teatro da 5ª igreja presbiteriana (inclusive faço parte dele) apresentou a peça “Humanidade Caída”... tinha uns carinhas jogando bola na quadra e eles pararam para ver... cara, como assim? Foi super legal e prova de que Deus pode e quer fazer algo muito maior do que podemos pensar e imaginar para a zona sul. Algumas mulheres que ficaram com a gente em Simão Pereira estavam lá também. Uma delas, a Edna, conseguiu um ônibus da prefeitura de lá para que elas viessem em JF. Foi muito legal, uma surpresa que deixou a mim e o meu pastor (pelo que eu sei) super felizes. Glória a Deus. Outro detalhe é que sempre que eu orava falava com Deus que, se fosse para uma pessoa ser tocada e ir à frente, que fosse assim... e não é que foi uma mulher à frente?! Foi prova do que Deus tem ministrado para mim... de que é Ele quem faz. Outra coisa que me marcou foi o pastor Sérgio. A neta dele estava no hospital... e ele ali nos ajudando... se empenhando para fazer funcionar o datashow... teve uma hora que o coração de avô bateu forte, mas só de tudo ter acontecido do jeito que aconteceu foi... sem palavras. No final passamos no datashow dois vídeos: um com fotos do acampamento e outro que eu tinha feito com algumas imagens da IW e nossa história. Emocionante! No fim de tudo distribuímos cerca de 70 revistas e vendemos churrasquinhos, bombons, bolo, refri... parte da grana foi para a viagem missionária que o pessoal da igreja presbiteriana de JF vai, na Missão Caiuá, no Mato Grosso do Sul, no meio dos índios, e parte para a IW. Foi tremendo... edificante... e eu sei que tem muito mais... esse foi só o começo!!!

VEJA ALGUMAS FOTOS...







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