segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

ACMAPAMENTO DE MERCÊS - terça e quarta

Na terça-feira, era o nosso último dia inteiro lá. Pela manhã, sonhávamos em ir até Contendas, na zona rural de Mercês, mas como havia chovido a madrugada inteira, e a estrada de acesso é de terra... Adiamos para a tarde. Mas não teve como. Pela manhã recebemos mais uma palavra. Almoçamos e, mas uma vez iríamos para a praça, mas dessa vez, apresentar no chão, em frente ao palco. Não imaginávamos, mas como Deus é demais, olha o aconteceu. Saímos da escola. Tinha um tempo razoavelmente bom, mas não era um “solão”, mas estava com certo calor. A praça estava “meio” cheia. Antes, lembro que entreguei uns folhetos para três garotinhos que estavam em torno da praça. Nosso pessoal do teatro (me incluindo) se maquiou com todos olhando, só para detalhar. Foi muito legal e empolgante. Começou com as meninas do Borboleta dançando mais uma música dançante, muito legal. E, de repente a praça começou a ficar cheia ao redor de nós. Foi quando começamos a dançar o hip hop. Chegando a vez do teatro (da peça Portas), ninguém que não estava lá vai acreditar: começou a chover. E chover com vontade, mas as pessoas não foram embora (talvez pela peça ter mais de 15 minutos). Elas ficavam em baixo da marquise, das árvores, mas não arredaram o pé. Incrível. Nossa maquiagem se decompunha na chuva, mas teve uma hora que ela se misturou com a minha lágrima. Puxa vida. Coisa de louco. Apresentar uma peça debaixo de chuva, isso sem contar da moça que, drogada, passeava entre nós. Não levamos simplesmente o amor de Deus, vivemos esse amor. Mergulhamos nesse amor. Aquela cena de chuva, de gente, de maquiagem não deve sair de meu coração tão cedo. A pastor fez o apelo, veio um senhor com a camisa do Flamengo, nada demais se não fosse o fato de sua esposa ter ido na vigília do dia anterior na escola orar pela conversão do marido. Quem era o marido dela? O homem com a camisa do Flamengo! Uau! Aqueça jovem que passeava entre a gente também foi, e lembra daqueles garotinhos? Eles também. Oramos, intercedemos e mais uma vez, entregamos Mercês nas mãos do Senhor, estabelecendo o Seu trono naquele lugar. Depois, me encontrei com menino de lá, o Renato. Conheci-o em 2006, primeira vez que fomos lá. Fizemos evangelismo nas escolas e ele estudava na que estávamos. Ano passado, foi ele quem Deus usou para me dizer que eu era importante lá. Dessa vez, não agüentei. Pedi para orar por ele, que deixou. Declarei vitória em Cristo na vida dele. Como ele mora perto da escola, subi conversando com ele. Ele me disse que estava trabalhando em um restaurante da cidade. Lá na escola, conversamos mais. E não perdi uma oportunidade de pregar para ele. Glórias a Deus. Tomamos banho e depois veio, pensava eu, mais culto. Antes, teve um momento que senti para orar por um amigo meu lá. Orei. E depois você vê o que aconteceu. É, não foi mais um culto. Foi o culto. Dessa vez, foi na escola. Palavra sobre Daniel não ter se contaminado com os finos manjares do rei (Dn 1.8). Palavra simples? Sinceramente, eu achava, mas Deus me deu a confirmação de algo que ainda me preocupava. E no final, o Ricardo, que pregou, pediu para que cada um lesse o vers. 8 trocando Daniel pelo seu nome. E o que Deus me fez ver? Mulheres e homens que não sabiam ler, tendo a ajuda de quem sabe e falando aquela verdade. Crianças lendo. Me lembro do Lucas, um menino de 9 anos que estava ao meu lado. Seu pai e suas irmãs estavam lá (eles são da Quadrangular) e seu pai me contava de seus filhos terem passado 30 dias com o pessoal da Jocum, em Ouro Fino/MG, incluindo o Lucas. Depois que eu li o texto, e outras pessoas leram, falava a ele para ler, mas ele estava com vergonha. Depois de tentar três vezes, desisti. Foi aí que, de repente, ele leu. Se engasgou, mas dei uma ajuda para ele e aquele menino leu. Cada um. Que cena! Como Deus é bom! Qual era o texto? Lá vai: “Resolveu Daniel (aí cada um trocava substituindo o nome), firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se” (Daniel 1.8). Outra cena que não vai sair do meu coração. Ah, lembra do Lucas. Pois é, ele estava na praça, e lembro dele filmando e tirando foto das nossas apresentações. E lembra da oração? Pois é. O menino tocou percussão no louvor e de repente, aparece ele no quarto chorando. Como assim? Deus o tocou profundamente naquela noite. E pensar naquela oração... Veio o jantar, os recados, o jornal, a gincana, e por fim, a última vigília. Só de agradecimentos. Eu estava “morto” de cansaço. Mas fui e só consegui agradecer, e fui dormir. Só acordei na quarta-feira para ir embora. Resumindo essas tantas palavras, foi inesquecível esse acampamento. Faltava algo. A oração por um amigo que conheci lá. Foi no ônibus mesmo. Lembro que uma menina amiga minha viu. Só sabia que precisava fazer aquela oração. E acredito e creio no poder da palavra que Deus coloca na minha boca. Saí de lá com a sensação de que, queria continuar lá. Mas... É preciso descer do monte e pregar. Fico com saudade, mas agora penso uma coisa. Deus tem sempre mais...


esse aqui embaixo é o Catarino... motorista do ônibus que nos levou... a bênção foi que ele ficou no colégio com a gente nos cultos... e ele foi um dos que leram o texto de Daniel 1.8... só bênção...






para finalizar...
Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém (Efésios 3.20-21)

ACAMPAMENTO EM MERCÊS - segunda...

Na segunda-feira, eu iria pregar na congregação presbiteriana no culto à noite. Preparava-me em oração e sabendo que, em tudo, iria ser alvo do diabo, mas com a mão de Deus sobre mim. Mais uma vez, pela manhã, mensagem sobre juventude que proclama. Sobre evangelismo. Almoçamos e à tarde iríamos usar o palco do carnaval para pregar o amor de Deus. Loucura. Mas fomos, enchemos a praça da cidade. Subimos no palco, dançamos, cantamos, apresentamos uma peça de teatro. Oramos, intercedemos e saímos de lá com aquele negócio de que Deus era bom demais. À noite, a palavra era minha. Deus havia ministrado muito naquela semana sobre adorar em qualquer circunstância. Na sexta, à tarde, tive um sonho em que minha família se encontrava em pé de guerra, e de repente, eu comecei a orar, e adorar, e as coisas se acalmaram. Acordei com aquela palavra. Mas eu ainda não sabia que eu iria pregar lá. Fiquei sabendo umas três horas depois do sonho. Lá, em Mercês, preguei sobre isso. Baseado no livro de Habacuque, ele viu os problemas as circunstâncias, não se calou (cap. 1), orou, recebeu a palavra do Senhor para dar testemunho, viver o amor de Deus (cap. 2), e no final ele é levado a adorar ao Senhor em toda e qualquer circunstância, mesmo sem nada, mesmo que pareça não estar acontecendo nada (cap. 3). Como aquela palavra foi ao coração de quem estava lá na congregação! Glórias e honras a Deus. Na vigília, me sentia cansado espiritualmente. Mas Deus fez uma obra no meu coração. Precisei chorar muito no colo do meu Pai. E algo que não me esquecerei foi quando senti que, depois de me quebrantar, de chorar, para me pôr na torre de vigília. Orei, meio sem saber o porquê, mas com a certeza de que Deus estava fazendo algo através daquelas palavras e intercessão.




ACAMPAMENTO EM MERCÊS - Sábado e domingo...

O lugar era o mesmo. A cidade, a mesma. As pessoas, quase as mesmas. Ano passado voltei sentindo que havia faltado algo, mas mesmo assim, recebi o que eu não esperava no último dia. Mas esse ano foi diferente. Chegamos no sábado à noite, então vou começar contando do domingo.



Amanheceu, tomamos café, e recebemos a primeira palavra. Jovens que clamam. Esse era o tema da primeira pregação do retiro. Fomos ministrados a viver uma vida de oração e de clamor. À tarde, uma surpresa. Não iríamos à praça, para o culto, como eu pensava. Íamos fazer evangelismo de casa em casa. O pastor nos orientava a pedir para orar pela pessoa, se ela deixasse entrar na casa. No início, só entregávamos o folheto, mas chegou uma hora que “caí na minha” e disse para a pessoa que estava ao meu lado que iríamos bater na casa e pedir para entrar e orar. E assim foi. Na primeira, passamos em frente a uma casa que estava tendo um churrasco... Isso mesmo, um churrasco. Mas o Espírito Santo me levou a chamar alguns jovens que estavam ali e orar. Loucura, mas fizemos isso. Eu, a Aline, mais três jovens (esses bêbados, mas conscientes), orando em meio a um churrasco. No outro dia, no culto da praça, lá estavam eles. Bebendo, mas creio eu, sendo tocados de alguma forma pelo Pai. Empolgado pelo Espírito, fomos mais ousados a fazer isso nas outras casas. E não é que fizemos? Na outra casa, uma senhora que não deixou entrarmos, mas oramos ali mesmo no portão, com ela e seu neto. Na última que fomos, era uma casa que senti estar com um clima mais pesado (mesmo que nós tenhamos sido recebidos muito bem), oramos e saí de lá com a certeza de que Deus havia nos usado. Muito legal.
Voltamos para a escola, e lá, tomamos banho, rimos um pouco (nosso querido presbítero resolveu colocar na mesma caneca: café, repolho e bolo. Como assim?). À noite fomos para o culto e mais uma vez, fomos abençoados.
Ao sair do culto e, já voltando para o colégio, vi dois jovens trêbados (como nosso pastor diz) e mais uma vez fui ministrado com a palavra de que existe mais para nós e para essa geração. No colégio, jantamos, ouvimos o jornal do “acamp”, o pisca. Momentos de diversão e descontração. Depois veio a vigília, que foi demais.
Algo que não vou esquecer foi quando uma das meninas do Borboleta começou a orar, eu comecei a orar, incessantemente em línguas. Percebia que Deus queria falar e era através de nós. Não podia me controlar. Só pelo Senhor. E via o quanto cada um de nós se quebrantava naquele lugar. Inesquecível. Detalhe que, nesse dia, já havia firmado algumas amizades no lugar. E aí ficou bem mais descontraído a nossa sala (que virou nosso quarto).

ACAMPAMENTO EM MERCÊS 2008 - COINCIDÊNCIAS

Lembro-me da primeira coincidência. Chegávamos à sétima semana de oração pelo acampamento de carnaval. 7 de semanas de oração. E lembro do pastor lembrando, ainda no início da aventura que Josué, antes de entrar em Jericó rodeou a cidade por 7 vezes. Em cada culto de oração, uma palavra. No começo o foco foi as atividades evangelísticas que faríamos (e fizemos) no centro da cidade e também nos especiais de natal e fim de ano na igreja. Deus nos ouviu. Em janeiro o foco foi o retiro espiritual. Foram lutas e mais lutas. Mas o que se viu em Mercês foi algo surpreendente. Coisas que não imaginávamos ver... Dias que amanheciam chovendo. Tínhamos vários planos, mas a resposta só veio de Deus. Entre algumas respostas, veio do desejo de irmos até a zona rural, na cidade de Contendas. Como havia chovido, a estrada de terra era inacessível de ônibus, nos dois dias que pensávamos que iríamos. Nada disso. Ficamos sim, recebendo do Senhor, nas três mensagens (dos três dias de trabalhos) sobre sermos uma juventude que clama e proclama (tema do acampamento). Os cultos na praça da cidade foram outra das respostas de Deus. O que pensamos em fazer... Não, o que o Senhor pensava em fazer. Várias foram as experiências. Mas todas só vão ser possíveis saber quem foi e viveu cada um dos momentos que Deus havia reservado para cerca de 60 jovens e tias e tios que resolveram se dispor e ir para o campo. Viver dependente da graça de Deus foi um dos inúmeros ensinamentos.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

MERCÊS 2008

Pois bem...
voltamos na quarta do acampamento em Mercês...
Ainda esta semana eu posto as fotos e ainda um testemunho que eu escrevi...
Peço desculpas àqueles que entraram no blog em busca das fotos e não acharam...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

AÊÊÊ...

Enfim chegou o acampamento. Amanhã (sábado), partiremos para a última parte de uma guerra que tem sido travada desde que nosso pastor nos disse que iríamos para Mercês. A vitória já é nossa,para a glória de Deus. Penso que será mais uma grande experiência. Nestes dias de carnaval e pós-carnaval não devo escrever pois estarei em Mercês (aliás, lá tem lan-house, quem sabe?!). Mas quando voltarmos e começarem as aulas, a vida voltar à rotina de estudante, com certeza terei fotos, testemunhos e muito mais coisas para contar. Hoje só tenhoe expectativa do que Deus vai fazer lá...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...