terça-feira, 16 de novembro de 2010

Que amor é esse?


“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” Jo 3.16

Tempos modernos. Tempos onde não temos tempo. Não temos tempo para orar tanto, para ler a Bíblia. MSN? Orkut? TV? Sim, para tantas dessas outras coisas temos tempo. Mas muitos de nós ainda paramos para orar. Ah... mas será da forma certa?

Falando por mim, existem épocas em que nos achegamos a Deus simplesmente porque precisamos orar ou então porque precisamos de algo das mãos do Senhor. Seria isso o que Deus quer de nós?

Não podemos continuar se não for o amor de Deus. Que amor? Um amor que não desiste de nós, mesmo sabendo quem e como somos. Sim, esse amor, maior que o amor dos pais, maior que amor de amigo, maior que amor de irmão, maior que amor de homem e mulher... um amor que não acaba. Esse é o amor de Deus e a Bíblia nos diz que Deus é amor. Que maravilha!!!

Creio que o que Deus quer de nós é uma rendição total a Ele a ponto de nos achegarmos a Ele somente para dizer o quanto O amamos. Ele não nos pede nada em troca para nos amar. A iniciativa é toda dEle. E nós?

Quando entenderemos que não é a nossa mera oração e o simples fato de orarmos que vai mover o coração de Deus? É o AMOR QUE O PAI TEM POR NÓS. Ele espera que reconheçamos isso. Assim ele cumprirá o desejo do nosso coração, PORQUE NOS AMA. Nossa oração pode sim ter pedidos, mas principalmente QUE NUNCA NOS ESQUEÇAMOS QUE AMOR É ESSE!

(Música: Que Amor é Esse? | Quem canta? Clamor pelas Nações)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Deixem-nos pensar!


Que atire a primeira pedra quem nunca ouviu ou falou alguma coisa preconceituosa em relação ao ambiente universitário -- ainda mais em relação aos jovens cristãos! Afinal, é ali que se aprende a questionar, e isso só pode significar perigo, certo? Talvez, mas então seria necessário aumentar as restrições: internet, televisão, música, relacionamentos... Há quem chegue a extremos assim, insistindo para que os jovens vivam em uma redoma feita de dogmas indiscutíveis e padrões inalcançáveis. Porém, também há quem proponha um estilo de vida pensante, estimulando a reflexão e não permitindo que o jovem simplesmente “engula” o que lhe é dito. A preocupação de que o jovem se desvie ao entrar na universidade é pertinente, pois isso de fato acontece, e não são poucos os casos. Contudo, talvez a “culpa” não seja só do jovem. Durante sua caminhada cristã, ele foi estimulado a pensar? Se não foi, é natural que tenha conflitos ao aprender que o mundo não é feito de verdades únicas e definitivas, que somente repetir algo dito por outro não é suficiente e que versículos decorados e orações fervorosas não vão resolver todos os problemas.

É interessante que muitos universitários não acostumados ao ambiente eclesiástico fazem perguntas relevantes quando diante de ensinamentos bíblicos: “De onde vem a Bíblia?” “Por que eu devo acreditar no que ela diz?” “O que a torna interessante?”. Infelizmente, dentro da igreja poucos se fazem tais perguntas ou têm permissão para fazê-lo, pois questionamentos assim não raro são interpretados como falta de fé. Porém, a pergunta que não quer calar é: de que adianta uma fé cega? O cristão que assume uma postura pedante como dono da verdade talvez não consiga mais do que “irmãos” que concordam com suas ideias e antipatizantes que não entendem como em pleno século 21 ainda tem gente capaz de ser tão simplória. E como é possível evangelizar quando a comunicação é limitada à pretensa “verdade” que se espera ser aceita de imediato?

A dimensão do problema é ampla e afeta diretamente o jovem e, consequentemente, a igreja. Sem reflexão não há esperança de uma fé viva, que faz sentido e contagia outros. “Deixem-nos pensar” é o grito calado de muitos jovens de hoje, que não querem ser vistos apenas como rebeldes cujas “rédeas” dogmáticas ainda não estão bem presas. Se a fé -- que continua sendo inexplicável, transcendente e pessoal -- não for sinônimo de ignorância, mas envolver coerência e consciência no processo de se relacionar com Deus, há de se considerar uma futura geração mais preparada para liderar a igreja, questionando seus moldes e buscando fazer uma diferença que alcance a sociedade, inclusive a pensante.

O desafio de ensinar a pensar pode até ter proporções gigantescas, mas não é impossível. Que a igreja não subestime os jovens, mas ajude-os. Que a universidade seja algo almejado, não só porque a sociedade profissionalizante de hoje o exige, mas pela oportunidade do aprendizado, visto como algo positivo, enriquecedor, importante. Que movimentos universitários cristãos, como a Aliança Bíblica Universitária do Brasil, venham a crescer e contribuir com a criação de um espaço para a reflexão coerente da Bíblia inserida no próprio espaço acadêmico. E que Deus não deixe de desafiar e ensinar os jovens e igreja. São os devaneios de minhas jovens orações.


Vi esse texto da Sara Grünhagen, 20 anos, que cursa letras pela Universidade Federal do Paraná e teologia pela Faculdade Fidelis, em Curitiba, e está envolvida com a ABU da Região Sul no site da Ultimato e publiquei aqui!

"Eu nunca tive amigo"

Tenho ouvido muitas histórias durante esse ano. Histórias de crianças e adolescentes com conflitos, ideias, dilemas, opiniões e até mesmo crises. Fico feliz por poder fazer parte e por Deus permitir que eu, um cara falho e com pecado, possa acompanhar muitos desses, inclusive tendo amizades sinceras com vários.

Vejo que meus problemas, conflitos e dilemas, muitas vezes, não chegam nem perto da complexidade de alguns casos que já ouvi esse ano. O legal é que vou aprendendo a lidar com os meus problemas, enquanto ouço e até aconselho esses meninos e meninas.

Um dos casos que mais me comoveu, recentemente, foi ouvir de uma criança a seguinte frase: “eu nunca tive amigo”. Mexeu comigo porque eu estava sendo, talvez, a primeira pessoa a dar ouvidos para esse menino, para ouvir sua história. E como é bom poder abençoar, mesmo sendo quem sou.

A questão é que só existe uma pessoa capaz de dar a paz em meio a tantos conflitos. Somente o amor de Deus consegue fazer com que possamos deitar e logo pegar no sono sem trazer à memória desgraças e tragédias de nossa vida. Em especial, tantas crianças e adolescentes que necessitam disso: se renderem a Deus e ao Seu infinito amor.

Mesmo Deus sendo grande e poderoso, Ele nos ama incondicionalmente e está sempre de braços abertos a nos dar paz. Para os pais e educadores, o recado é para que ouçam e valorizem as crianças e adolescentes. Como diz aquela música do CD “Samuel” do Diante do Trono, “não despreze as crianças, pois foi uma criança que ouviu a voz de Deus”. Para você que está lendo e é uma criança ou adolescente que se encaixa em tudo isso que escrevi por aqui, se renda a Deus. Aprendi que podemos desabafar totalmente para Deus. Dizer que estamos tristes, bravos, revoltados, com vontade de matar alguém... enfim, podemos desabafar para esse Deus amoroso.

Um Deus que nos cura, que sara nossa dor, que nos ama, que nos sonda, que conhece tudo que somos... Quando fazer isso? Que tal agora?

Texto da coluna Vivendo na Impacto World de out/nov 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Grande profissional!

Quem me conhece sabe da minha admiração pelo Cléber Machado, narrador da Globo. Por isso, vou publicar aqui essa entrevista dele para o José Ilan, no Blog "Ilan House" do Globo Esporte! Segue para você conferir... (Em tempo, a entrevista foi antes da Copa do Mundo, ok?)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Os culpados!

Existem coisas que me deixam bem indignados. Ontem recebi um e-mail falando de alguns projetos de lei que tramitam no Congresso que, se aprovados, podem deixar os evangélicos bem enrolados. 

Pois bem. Existem e, para serem aprovados, basta um voto nosso que coloque lá um deputado ou senador que tenha convicções não tão favoráveis à Bíblia. Tudo bem que devemos orar pela nação. Tudo bem também que, se não prestarmos atenção, daqui a pouco não teremos mais evangelismo na rua, ou TV, ou rádio. Sei de tudo isso.

Mas, assim como o problema da educação do nosso país, não está no topo da pirâmide e sim na raiz, esses possíveis problemas, censura, perseguição, ou o que for, tem uma raiz. Nasci no fim da década de 80 e só me converti em 2005, ou seja, peguei a época moderna do evangelho. Não sei como era evangelizar na década de 70, 80, como já me falaram ser muito bom. 

Mas tudo isso tem um problema. Durante a produção do meu TCC (monografia, cujo tema foi “O compromisso social nos veículos de comunicação religiosos. Estudo de caso: revista Impacto World) estudei alguns pontos do neopentecostalismo no Brasil. Aí que está o problema. Se você prestar bem atenção, o “irc" da sociedade com os evangélicos são, principalmente, por conta de igrejas com programas na TV e no rádio, que simplesmente atacam o que está errado, ao invés de pregar o evangelho de Jesus, o verdadeiro. 

Vou além. Um dos projetos que estão em Brasília proibiria cultos ao ar livre. Ora, pensando bem, seria muito interessante. Muitos desses cultos são formados por gritaria e show de “exorcismo” ao invés da pregação simples do evangelho que Jesus nos ensinou. Outro projeto é o de culto só com portas fechadas. Bom que não precisaria de microfone para determinados pastores gritarem usando o instrumento para meia dúzia de fiéis. Ou seja, tudo isso é por conta de imaturidade e falta de sabedoria do próprio povo evangélico. 

Paulo já havia dito isso para o pessoal de Roma, em Romanos 2.17-24. O último desses versículos traz Paulo dando um grande “tapa na cara” daquele povo: “Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa”. Não é isso que temos visto?

Não concordo com os projetos de lei que estão lá em Brasília esperando serem votados, mas serve para uma auto-avaliação do povo que se chama pelo nome do Senhor. Será que temos sido cristãos por excelência? Temos sido “pequenos cristos” por onde passamos? Precisamos aprender a ser verdadeiros cristãos, ou então como Salomão. Ao invés de pedir bênçãos materiais, curas, prosperidade, que possamos pedir sabedoria. Quem sabe assim, seremos relevantes e verdadeiramente sacerdotes e embaixadores de Cristo na terra.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Eu quero!!!


Novidade de vida. É assim que Deus quer que andemos dia após dia. Ele tem coisas novas para nós. Novos sonhos, novos projetos, novos degraus para subirmos. Com certeza quero viver essa novidade com toda minha força, mas é difícil. É difícil deixarmos o comodismo de lado. É difícil corrermos o risco de dar errado e termos que voltar ao início. 

Vivemos em um mundo tomado pelo comodismo. São poucos os que se atrevem a viver uma vida aventureira. Em termos espirituais a situação é a mesma. Não me julgo melhor que ninguém, mas não me sinto bem, muito menos feliz, sem desafios. Repito que é difícil, mas quando me recordo de algumas “aventuras” com Deus vejo que é realmente a melhor escolha a se fazer. 

Corremos o risco sim de não chegarmos ao alvo, por ser maior, mas, ao mesmo tempo, corremos o risco de alcançarmos alvos bem maiores que aqueles já conquistados. Não quero dizer com isso, que são nossos méritos os responsáveis em nos fazer conquistar novos alvos espirituais. Não são. Graça. A graça de Deus, sim, é a responsável em nos levar a novos níveis e desafios. 
O mundo precisa de aventureiros, de gente que vá sair da zona de conforto e acreditar no impossível, no improvável. Quero crer nisso e ser parte disso, e você?

Missionários na essência

“... Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais” Jo 8.11b

Jesus foi certamente o maior servo da história, pois fez tudo que estava incumbido que fizesse. Jesus também foi o maior líder da história. Conseguiu transformar 11 pessoas comuns em “pescadores de homens”. E Jesus também foi o maior missionário da história. Ainda que ele próprio tenha sido o primeiro a dizer o “ide”, soube muito bem como “evangelizar” e ser um missionário na essência. 

A história é muito conhecida da maioria dos cristãos. A mulher que foi surpreendida em adultério. Escribas e fariseus, que acompanhavam a situação, levaram-na até Jesus a fim de verem o que o Senhor faria. E Cristo deu mais uma grande lição naqueles homens, e que podemos aprender nos dias de hoje. 

“Aquele que dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro que lhe atire pedra” (Jo 8.7b). Essa fala de Jesus nos mostra uma estratégia deixada de lado quando falamos em missões. O Senhor sabia que aquela mulher tinha errado. Jesus sabia que ela deveria se arrepender, assim como nós sabemos que o mundo precisa de arrependimento, que nossos familiares precisam receber salvação, que nossos vizinhos necessitam de renivo.

Mas Jesus não repreendeu aquela mulher – pelo menos não da forma como conhecemos. O Senhor pediu para que quem estivesse sem pecado fosse o primeiro a atacar com pedras. Ninguém teve moral para tal feito e foram embora, sobrando apenas Jesus e a mulher (Jo 8.10). 

Missões? Jesus nos mostra como chegar em pessoas com pecados expostos pela sociedade. Sem atacar, mas pelo contrário, fazendo como o nosso Mestre que disse “nem eu tampouco te condeno”. Existem famílias, amigos, uma geração carente de Jesus, pessoas sujas no pecado. Mas certamente, se Jesus dissesse aquela mesma frase para nós, teríamos tomado o mesmo rumo. O mundo não precisa de um jesus que condena, mas do verdadeiro Jesus, aquele que diz “vai e não peques mais”. 

Mensagem minha escrita p/ o boletim informativo da 5ª Ig.Presbiteriana de JF no dia 22 de agosto

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Você se masturba?

Antes de você ler esse texto algumas orientações. Se você acredita que masturbação é pecado e ponto final, portanto não merece discussão, não leia o que escrevi. Se você acredita que não sou ninguém para escrever sobre o assunto, também não leia. Se você nunca ouviu essa palavra, converse com seus pais antes de seguir com a leitura. Agora, se você quer ler algumas verdades e ver o que tenho aprendido ao longo dos últimos anos sobre esse pecado, continue lendo, vai ser legal. Depois não diga que eu não avisei.

Essa pergunta, certamente, te surpreendeu. Pois bem, a mim também. Uma pessoa próxima a mim fez essa indagação quando eu menos esperava. Fiquei surpreso, não menti e dei a resposta. 

Aí alguém vai pensar “é claro que você respondeu que não”. Não necessariamente! Antes da minha resposta, mais surpreendente ainda, expliquei algumas coisas para essa pessoa e para a outra que estava conosco. E repasso aqui alguns detalhes que disse lá. 

Primeiro, masturbação, “punheta” ou outro nome que role pelas ruas afora é algo normal do adolescente (e do jovem também) no mundo de hoje, que é cercado por pornografia gratuita. Lembro-me bem da época em que eu nunca tinha ouvido falar disso e, um dia, sem querer, li essa palavra numa revista daquelas tipo “Viva mais”. Segundo que, hoje os meninos (e meninas também) não descobrem isso nas revistas para “mães” e, sim, na escola, nas conversas na rua, durante a “pelada” no campinho, etc. E não é com a expressão formal que comecei esse texto. Lembro também da primeira vez que alguém me perguntou se eu fazia isso. O sujeito questionou: “você toca?” Eu fiquei sem saber responder, afinal não tinha noção que ele estava se referindo ao tal feito, mas depois entendi. Terceiro, isso é visto como tabus dentro das igrejas evangélicas e todo mundo lida como se não existisse, ou como se todo mundo fizesse e não precisasse ser discutido. 

Mas por que estou escrevendo isso? Porque esse assunto sempre me causou estranheza, principalmente depois da minha conversão. Por que eu fazia aquilo? Só porque era normal? De fato, não. E desde que me converti, sempre vi como pecado, e continuo vendo. Mas de uma forma diferente. 

Voltando para a situação com as duas pessoas, perguntei (já depois da minha resposta) se depois que eles “batem uma” vem aquela culpa, aquele sentimento de “não devia ter feito isso!” A resposta foi positiva. E é aí que está a razão de eu usar esse espaço para escrever sobre o fato. Uma das mentiras que vem à nossa mente é que somos pecadores e não merecemos mais nada a não ser fogo. 

De certa forma seria isso sim, mas a verdade é que Jesus já nos libertou e nos comprou com seu sangue. Somos dele e não mais do diabo, entregues às paixões da carne. Ah, então quer dizer que nunca mais um solteiro cristão vai se masturbar? Não. Aí que está o detalhe. Coisas assim deveriam nos aproximar de Deus (por conta do sangue de Jesus) e não nos separar (por conta do pecado em si). Depois da masturbação o sentimento de um cristão normal é a frustração, a culpa. Como não há discussão franca sobre o assunto nas igrejas (pelo menos nas que eu conheço), o normal é quem se masturba se sentir mal, já que a primeira impressão que tem é que é pecado e que não merece Deus. 

Resultado: o cara se afasta porque ele não consegue parar de se masturbar, ou então, continua levando uma vida dupla. Quase finalizando... Certa vez fui numa pregação com o tema “puro num mundo pornô”. Muito show a pregação, que citou a “punheta” como algo que acontece mesmo, mas que é pecado. O maior detalhe (que achei) foi o fato do missionário ser solteiro. Eu nunca tinha ouvido uma pregação sobre isso de alguém nessa condição. Passei essas informações para meus ouvintes. 

Até que chegamos ao fim (ou quase). Masturbação é pecado sim, mas não é pior que mentira, falsidade, fofoca, roubo... é tudo do mesmo pacote. Ou seja, precisa ser tratado como qualquer outro pecado. Assim como vez ou outra caímos em algum desses “normais”, há quem vá dar mole e se masturbar. Estou errado? 

Não estou fazendo apologia à masturbação, ou dizendo para os adolescentes irem e “tocarem” à vontade. De jeito nenhum, mas enfatizando a importância de tratar isso como um fato normal, pecaminoso, mas que é coberto e limpo pelo sangue de Jesus, mesmo com os deslizes corriqueiros. 

Não pense você que isso é algo anormal e que sou um pervertido ao usar algumas expressões vulgares nesse texto. Nessa conversa que tive, os termos usados eram esses e, nem por isso, deixei de ser cristão. Jesus comia com publicanos e pecadores e, acredito eu, usava o mesmo vocabulário (vide as parábolas). 

Enfim, você deve estar revoltado porque até agora não contei a resposta que dei... Pois bem, a resposta foi sim. Mas não foi o bastante, os sujeitos perguntaram o dia. Como eu não podia mentir, disse... tinha sido um dia antes da conversa. Foi surpreendente, mas um fato.

Mas aprendi muita coisa ao longo desses anos. Quer mostrar ao mundo o amor de Deus? Viva-o. E dizer que me masturbei é a prova que preciso e dependo desse amor, que me aceita como sou, mas não me deixa como estou. Acredito que, fazendo assim, deslizes como o meu se tornam raros e, mais ainda, vidas são alcançadas porque veem que não são os nossos méritos que nos levam para o céu e sim a graça de Deus!

PS. Para deixar claro que não precisamos de revistas ou "fontes pornográficas", recomendo que leia também um texto do pastor Marcos Botelho que publiquei aqui no blog intitulado "Ela nos masturba".  Vai ajudar a entender mais do porquê de eu ter escrito isso aqui.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Liberdade!


Livres. Esta palavra é uma daquelas que vão marcar 2010 para mim. E como! Por tantas vezes nos vemos presos, sem saída, com um grito entalado na garganta de socorro que não sai. Fico pensando em como ser livre. João foi bem claro em dizer que “se, pois, o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). A resposta está em Jesus, sim em Jesus. Aquele que nos amou sem pedir nada, apenas por obediência ao Pai. E tantas cadeias têm nos impedido de viver esse amor, essa liberdade. É a internet que nos fascina, é a TV que nos empolga, são as redes sociais que se transformaram na nossa primeira vida. E pouco a pouco vamos nos prendendo nas bênçãos que o Senhor tem nos dado. Minha oração é para que sejamos livres em Jesus.

sábado, 7 de agosto de 2010

A teologia da lata de Nescau


Certa vez, li um livro interessante com um título curioso: A teologia do cachorro e do gato. Nele, os autores fazem comparação entre as atitudes desses dois animais em relação aos donos (o gato, manhoso, queria se satisfazer, enquanto que o cão, leal, queria agradar) e nosso relacionamento com o nosso Dono.

Achei a analogia dos autores muito interessante, e fiquei pensando se é possível criar “teologias” a partir de coisas cotidianas, como, no caso, dos animais domésticos. Até que, um dia, eu tive um estalo, a partir da brincadeira de minhas filhas pequenas.

Crianças (e alguns adultos) gostam muito de fazer barulho. A coisa que elas mais apreciam é fazer uma batucadinha. Minhas meninas gostam de pegar latas vazias de alumínio, dessas de Nescau, e fazer uma bateria improvisada. Vendo aquela lata de Nescau agredindo meus ouvidos, comecei a formular a teologia da lata de Nescau.

Todos sabem como é a lata de Nescau. O alumínio faz um barulho danado se batermos nele. Mas a lata de Nescau só faz barulho se estiver vazia. Experimente fazer batucada em uma lata de Nescau cheia, de preferência lacrada, que você acabou de comprar no supermercado. O som que sairá é mínimo, comparado com uma lata vazia.

Na minha caminhada com Jesus, tenho visto muita “lata de Nescau vazia” nos templos. Pode reparar. É gente oca de vida, sem conteúdo, sem relacionamento sadio e santo com Deus, mas que, no entanto, faz um barulho danado. O barulho que fazem, na verdade, não é para atrair a atenção para o Senhor, mas sim para si mesmos. Quanto mais vazios, mais barulhentos. 

Felizmente há também muita “lata de Nescau cheia”. Gente que não atrai a atenção para si, e sim para o seu conteúdo – a vida de Deus neles. Gente que não se importa com holofotes, gente com um relacionamento com Deus baseado na Graça. O conteúdo de suas vidas ocupa todo o espaço, não deixando que chamem a atenção para si, e nem precisam. Naturalmente eles exalam aquilo que Paulo classificou de bom perfume de Cristo (2 Co 2.15).

Quando vamos a um supermercado, não nos interessamos pela embalagem. Queremos saber se o conteúdo do produto é bom, se satisfaz as nossas necessidades. Tanto é que, quando o produto acaba, jogamos a embalagem fora. Uma lata de Nescau vazia só terá utilidade se for reutilizada para outros fins (guardar quinquilharias, como pregos enferrujados, por exemplo). Caso contrário, o seu destino é a lata de lixo. O que queremos, portanto, é o conteúdo, e não o invólucro.

Não é à toa que a Bíblia nos exorta tanto a estarmos cheios do Espírito (Ef 5.18), tendo em nossas mentes somente aquilo que presta (Fp 4.8). Na medida em que nosso conteúdo for o de Deus, despertaremos a atenção para Deus, e poderemos realizar o nosso papel de sal da terra e luz do mundo.

Porém, se estivermos vazios, seremos como o sal insípido, que só serve para calçamento (Mt 5.13), ou seja, ser pisado (outro termo poderia ser “humilhado”) pelos homens. E, no final, ser jogado no lixo da história.

Fica, então, a admoestação de Deus: viva cheio dEle. Busque-O sempre (Is 55.6). Molde seus padrões em conformidade aos dEle, e não tente fazer o contrário (Rm 12.1, 2). Enfim: seja uma lata de Nescau cheia, plena, e não uma lata vazia, barulhenta e sem significado.

Li isso no Genizah, achei maneiro e compartilho por aqui!

Ela nos masturba

O texto abaixo não é meu, mas li, achei interessante, me identifiquei com algumas coisas e acho que mais gente vai gostar também!

Não precisamos ir longe no tempo para lembrar da época em que os adolescentes (e isso me inclui), disfarçadamente iam até uma banca de jornal e fingiam que estavam vendo uma revista de carro ou de notícia e ficavam olhando de lado as revistas eróticas da banca.

Lembro-me de negociar a preços absurdos revista de mulher pelada com amigos de escola para levar apenas por um dia para a casa e devolver no dia seguinte.

A curiosidade e a vontade quase irresistível de ver mulher pelada para mim, um adolescente na época, fazia eu deixar de lado os princípios que meus pais tinham me passado. Era muito tempo correndo atrás de uma revista, ou muito tempo esperando algum peitinho na TV para poucos segundos de prazer.

A masturbação estava muito mais no campo da fantasia, do que ouvíamos falar do que no campo visual, pois não era fácil adquirir um material erótico ou pornográfico.

Mas hoje não precisa mais correr atrás de nada, não precisa procurar algo na mídia para depois se masturbar, pois ela já faz isso para nós.

Somos bombardeados com tanto erotismo e pornografia da mídia, que a nossa mente já está sendo masturbada até mesmo de tarde, em novelas ou filmes. Esses dias peguei um ônibus interestadual e fiquei envergonhado com o filme que estava passando. Sem contar a internet, pois não passo um dia sem receber uns 15 e-mails sobre sites eróticos e Viagra. Não sou um cara legalista e fundamentalista, mas hoje nem precisa ser cristão para saber que a mídia já passou dos limites há muito tempo.

Hoje não é mais o adolescente que vai procurar algo na mídia para se masturbar, é a mídia que faz isso para ele. Ele só chega em casa e descarrega o que já fizeram na escola com conversas e capas de cadernos, outdoors, na internet e em casa na TV. A mídia sabe que se colocar mulheres seminuas dançando nos programas de TV, ou nos comerciais, aumenta a audiência.

Sempre achei a luta contra a masturbação difícil para os adolescentes, mas hoje ficou quase impossível, pois ele não precisa mais correr atrás, está cada vez mais difícil encontrar um lugar não erotizado pelos meios de comunicação.

Por isso não acredito que continuar apenas colocando pressão no indivíduo vai dar resultados, temos que agir coletivamente também. Não podemos apenas apagar o fogo, mas agir preventivamente antes que ele receba uma lavagem cerebral sexual.

Precisamos lutar contra o abuso da exibição sexual em nossas escolas, outdoors, TV, internet, revistas, sem cair no moralismo legalista, mas através de um movimento que mostre que o erotismo é importante, mas tem seu lugar: entre adultos no relacionamento a dois (casamento).

Por isso lutamos, o sexxxchuch, as missões como Jovens da Verdade, entre outras contra a banalização do sexo e da sexualidade humana. 

Li no blog do Marcos Botelho, gostei e publico aqui!

Crentes na Copa do Mundo...

Crente vuvuzela: tem a boca grande, mas depende do outro para se expressar.

Crente vuvuzela2: é insuportável, mas aceito nos grandes grupos.

Crente jabulani: traiçoeiro quando alguém lhe bate com força.

Crente Mick Jagger: lider de Banda, mas fora dela dá um azar danado.

Crente Felipe Melo: é luterano e vive declarando “Sola Scriptura, Sola Gratia; Sola Fide, Sola, Sola, Sola!"

Crente Dunga: só trabalha com evangélicos.

Crente Polvo Paul: vive de apontar vitórias; gesticula tanto que parece ter oito braços; é pegajoso e afirma que sua voz é a voz de Deus.

Crente Maradona: beija tudo que é irmão, pois sabe que um dia voltará ao pó.

Crente Ganso: tem muito talento, mas não tem chamado.

Crente Larissa Riquelme: tem peito prá crer no impossível. 

Vi no Verticontes e resolvi copiar aqui!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

De volta à blogosfera!!!

Me mantive ausente por aqui desde janeiro (como você vê na postagem abaixo). Simplesmente não lembrava minha senha, a qual tinha trocado, rsrs. Mas em um momento sei lá como, relembrei! Deus é bom... justamente três dias depois da minha formatura! Isso mesmo, agora jornalista! Logo logo minhas postagens voltarão para esse espaço... por enquanto é isso!!!

E também tô vivendo na twittosfera: me sigam lá também: www.twitter.com/gab_nascimento

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Exemplos... o que seríamos sem eles?


A cada dia vou aprendendo mais e mais sobre algumas coisas. Graças a Deus olho para mim mesmo e vejo que amadureci em muita coisa. A forma de pensar, de agir, enfim, Deus tem me transformado, ainda que muita coisa precise de ajustes, sei que até aqui o Senhor tem me ajudado.

No sábado, mais uma lição. Exemplos. Em 2009, a Igreja que frequento passou por várias mudanças, sendo algumas muito dolorosas. E muitos desanimaram, outros ficaram na mesma e outros empolgaram mais. Acho que estou nesse último pacote. Exemplos. O que seria de nós sem eles? O que quero destacar é a importância das pessoas mais velhas na igreja. Tenho conversado muito com os mais velhos lá na igreja. E tenho aprendido muito. São cristãos de 30 anos de caminhada e por aí vai. Devem saber bem o que é ser crente. E me surpreendo quando ouço testemunhos sobre essa caminhada e como vivenciaram que Deus é maior que os problemas. Diante da saída de alguns membros de lá, algumas dessas pessoas com quem falo certos medos e opiniões que tenho me deixam tranquilo.

Exemplos. Sei muito bem que não são perfeitos. Tem uma senhora de 81 anos lá que ontem mesmo tive que dizer o que estava no meu coração. Fico feliz a cada domingo que vejo ela na igreja. Ela que nem tanta saúde para chegar ao prédio está lá todo dia. Acho que é por aí. Não vou avaliar a intimidade dela com Deus, nem bem nem mal, mas que exemplo. Acho que a Igreja evangélica brasileira precisa de exemplos. Exemplos imperfeitos, mas que são exemplos. Que nos mostram que é possível sim viver para Cristo, mesmo quando as coisas dizem que não.

O legal é quando a gente chega a um ponto de ser mais maduro que eles. Não sei quando vou chegar lá, mas enquanto isso vou tendo os exemplos a quem sigo. Oro por eles e agradeço a Deus por levantar pessoas assim na igreja e do meu convívio. Outro detalhe: estou numa fase muito interessante. Se por um lado vejo esses exemplos para mim, por outro sei que sou ou serei exemplo para os mais novos que eu. Oro e peço a Deus, que eu possa estar nesse pacote. Para que todos vejam, para todo olho veja que o Senhor é Deus. Que Jesus é Rei. Que é possível sim viver a cada dia intensamente a vida que Jesus conquistou para nós. Difícil? Sim, mas possível. Que Deus levante exemplos.

Não posso deixar de lembrar que o MAIOR exemplo que temos é Jesus. Nosso alvo, nossa razão. O motivo pelo qual podemos avaliar se a pessoa, se o ser humano é exemplo. Exemplo humano é aquele que tem Jesus como alvo, razão, motivo, motivação... Que o Senhor nos faça exemplos.

sábado, 16 de janeiro de 2010

E no Haiti...

Fui surpreendido com a notícia do terremoto no Haiti. Eu nem tinha me dado conta total da tragédia, na quarta de manhã. (O fato aconteceu na noite de terça, horário de Brasília). Confesso que nesse início de ano tenho sido surpreendido até demais por fatos como esses. Digo isso até pelas tragédias na virada do ano em Juiz de Fora e no Brasil. Sem contar que nessa quarta um prédio caiu em JF. Situações que nos fazem parar e refletir, ou pelo menos deveriam.Quero falar mesmo sobre o Haiti. Me lembro bem de agosto de 2004. Naquele ano, enquanto eu fazia cursinho pré-vestibular, saí mais cedo da aula para ir para casa. O motivo era o amistoso entre a seleção brasileira e a seleção haitiana. Interessante era ver as reportagens sobre a esperança que aquele país tinha, e a felicidade de ver Ronaldinho Gaúcho (naquela época, “o cara”). Mas na quarta, me preparando para ir à reunião da Impacto World, ouço na TV que um terremoto atingiu o Haiti. Pensei que era apenas mais um de escala menor, mas... e agora? O que vemos do Haiti? Caos. Os repórteres que estão por lá veem isso. Vemos também quando ligamos a TV.Sinceramente me pergunto o porquê daquilo. Por que Deus permite que cerca de 50 mil pessoas morram em menos de três dias? Sinceramente sei também que estar afastado do Pai gera todo tipo de tragédia (o Haiti tem o vudu como religião predominante). Mas independente de fé ou religião, digo e sei que eles são humanos. São pessoas. Não vou julgar, nem tampouco dizer que é culpa de não serem cristãos. Ainda que seja, nossa obrigação é nos compadecermos deles. Já imaginou se fosse no Brasil? Hoje mesmo ouvi isso. Deus tenha misericórdia de nós. Mas aconteceu lá. Cheiro de morte pelas ruas. O que faremos? Veremos e veremos coisas na TV e nada faremos? Convido você que lê essa mensagem a orar e a pedir a Deus por aquele povo.É preciso muita coisa para acreditar que é possível haver reconstrução naquela situação. Me imagino lá e nem sei como ficaria. Apenas a fé de Deus e a graça dEle por nós podem nos fazer crer na restauração. Não sei o que será do Haiti, mas peço para que Deus abençoe, console e ajude aquele país. Não tenho dinheiro, não tenho poder, mas o que tenho os dou. Minha oração. E você?

Acompanhe a cobertura e outras fotos no link abaixo:

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Feliz 2010

Ano novo, vida nova. Certo? Nem sempre. É um discurso muito bonito, mas na verdade nua e crua de muitos de nós, acabamos levando, como diz meu pastor, algumas “tranqueiras” para o novo ano. E é um fato. De certa forma, vejo que muitas dessas “tranqueiras” são coisas que permanecem contra a nossa vontade, como contas, por exemplo.
E quem me conhece percebe (ou deveria perceber) que, em muitos casos, prefiro coisas concretas, com fatos reais. E para 2010, tenho para mim que é tempo de mudar algumas coisas. É tempo de melhORAR. Isso mesmo. Precisamos melhorar. Existem pecados que ainda fazem parte da nossa vida. Existem coisas que devem ser deixadas, esquecidas.
A única coisa que pedi a Deus para esse novo ano foi para que Ele cumpra em mim Seus planos. Posso ter a certeza que são perfeitos. Cada um vai se completar no tempo certo.

O ano começou meio tenso em alguns lugares no Brasil. Não falo nem de Angra dos Reis, mas começo falando de Juiz de Fora. Alguns locais foram fortemente atingidos pela chuva que caiu durante todo o dia 31 de dezembro de 2009. Fim das contas e a iluminação inaugurada no segundo semestre do ano passado caiu. Não sei como começou, mas o fato é que um poste caiu e foi puxando os outros. O resultado foi uma “coisa” surpreendente e assustadora. Pegando carona nesses fatos, meu pastor pregou no último domingo sobre o texto lá de Filipenses 4. é por lá que fica o famoso “tudo posso naquele que me fortalece”. E ele colocou uma verdade. É muito fácil dizer isso quando tudo está bem, mas e quando um barranco cai no fundo da sua casa?
Quando acontecem fatos assim como os da virada do ano, vejo que muitas vezes não estamos preparados para viver o que Deus tem para nós. Ainda somos incrédulos demais. Será que podemos dizer como Jó e proclamar “pois eu sei que meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra”? Sinceramente creio que na grande maioria dos casos, não. Perdemos nossa fé muito fácil. Perdemos a paciência muito fácil. Nos estressamos rápido demais. Ainda bem que a misericórdia de Deus se renova a cada manhã!!!
Isso faz parte do pacote para 2010. Quero ser mais filho de Deus. Menos religioso, menos “crente”, menos “evangélico”... e me render cada vez mais e mais e ser um Filho de Deus de verdade. Um dia chego lá, pela graça de Deus, para a honra Dele.

Em 2010 a revista Impacto World completa cinco anos de vida. É em abril. Há quase meia década, eu, o Betinho e o João Victor, começávamos a “revistinha”... Quem diria... Bem, o Senhor diria. E avante que Deus será exaltado através da revista Impacto World. Aproveite e acesse o nosso blog. Está aqui do lado!!!
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