Geração V, de vazia!

Desistir. Parar tudo... esse é o sentimento de muitos jovens e adolescentes. Há dias em que tudo parece conspirar contra. Onde encontrar refúgio? Facebook, MSN... lugares onde podemos mascarar nossos sentimentos, aquilo que realmente estamos sentindo. Um emoticon apropriado aparece e conseguimos passar a imagem de que está “tudo bem”.

Mas será que está tudo bem mesmo? Por trás de uma tela muitas dores podem estar ocultas. Sentimentos não tratados. Será mesmo que um “rs” é o riso sincero de um coração que precisa ser tratado?

Carência. De repente, o Facebook se transforma num mar onde lançamos nossa rede em busca da tal namorada ou do tal “varão”, no caso das meninas. Passamos a viver em função de arranjar um trabalho e uma pessoa para casar e fingir uma felicidade durante alguns anos até que as diferenças surjam.

Parece um quadro pessimista, mas quando somos sinceros conosco mesmo, perceberemos o grande vazio que ocupamos e que levamos dentro de nós. Curtir redes sociais, ter relacionamentos sérios ou amigos na internet não é ruim, mas têm se tornado a razão de ser de muitos de nós, nessa geração Y.

Talvez o que esteja fazendo com que alguns jovens e adolescentes queiram experimentar as “ofertas do mundo” é porque, como cristãos, muitas vezes, passamos a viver de corrente em corrente no Facebook e não de um quebrantamento e uma vida sincera diante de Deus. Às vezes, desistir se tornará mais viável, do que trazer à memória aquilo que dá esperança, exatamente por não termos experimentado o que dá esperança, que é o amor incondicional do Pai.

Estamos carentes. Precisamos de algo. E esse algo só é encontrado em Jesus. Só é achado quando confessamos nossa carência para aquele que pode ocupar o tamanho exato do nosso vazio.