segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Eu quero!!!


Novidade de vida. É assim que Deus quer que andemos dia após dia. Ele tem coisas novas para nós. Novos sonhos, novos projetos, novos degraus para subirmos. Com certeza quero viver essa novidade com toda minha força, mas é difícil. É difícil deixarmos o comodismo de lado. É difícil corrermos o risco de dar errado e termos que voltar ao início. 

Vivemos em um mundo tomado pelo comodismo. São poucos os que se atrevem a viver uma vida aventureira. Em termos espirituais a situação é a mesma. Não me julgo melhor que ninguém, mas não me sinto bem, muito menos feliz, sem desafios. Repito que é difícil, mas quando me recordo de algumas “aventuras” com Deus vejo que é realmente a melhor escolha a se fazer. 

Corremos o risco sim de não chegarmos ao alvo, por ser maior, mas, ao mesmo tempo, corremos o risco de alcançarmos alvos bem maiores que aqueles já conquistados. Não quero dizer com isso, que são nossos méritos os responsáveis em nos fazer conquistar novos alvos espirituais. Não são. Graça. A graça de Deus, sim, é a responsável em nos levar a novos níveis e desafios. 
O mundo precisa de aventureiros, de gente que vá sair da zona de conforto e acreditar no impossível, no improvável. Quero crer nisso e ser parte disso, e você?

Missionários na essência

“... Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais” Jo 8.11b

Jesus foi certamente o maior servo da história, pois fez tudo que estava incumbido que fizesse. Jesus também foi o maior líder da história. Conseguiu transformar 11 pessoas comuns em “pescadores de homens”. E Jesus também foi o maior missionário da história. Ainda que ele próprio tenha sido o primeiro a dizer o “ide”, soube muito bem como “evangelizar” e ser um missionário na essência. 

A história é muito conhecida da maioria dos cristãos. A mulher que foi surpreendida em adultério. Escribas e fariseus, que acompanhavam a situação, levaram-na até Jesus a fim de verem o que o Senhor faria. E Cristo deu mais uma grande lição naqueles homens, e que podemos aprender nos dias de hoje. 

“Aquele que dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro que lhe atire pedra” (Jo 8.7b). Essa fala de Jesus nos mostra uma estratégia deixada de lado quando falamos em missões. O Senhor sabia que aquela mulher tinha errado. Jesus sabia que ela deveria se arrepender, assim como nós sabemos que o mundo precisa de arrependimento, que nossos familiares precisam receber salvação, que nossos vizinhos necessitam de renivo.

Mas Jesus não repreendeu aquela mulher – pelo menos não da forma como conhecemos. O Senhor pediu para que quem estivesse sem pecado fosse o primeiro a atacar com pedras. Ninguém teve moral para tal feito e foram embora, sobrando apenas Jesus e a mulher (Jo 8.10). 

Missões? Jesus nos mostra como chegar em pessoas com pecados expostos pela sociedade. Sem atacar, mas pelo contrário, fazendo como o nosso Mestre que disse “nem eu tampouco te condeno”. Existem famílias, amigos, uma geração carente de Jesus, pessoas sujas no pecado. Mas certamente, se Jesus dissesse aquela mesma frase para nós, teríamos tomado o mesmo rumo. O mundo não precisa de um jesus que condena, mas do verdadeiro Jesus, aquele que diz “vai e não peques mais”. 

Mensagem minha escrita p/ o boletim informativo da 5ª Ig.Presbiteriana de JF no dia 22 de agosto

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Você se masturba?

Antes de você ler esse texto algumas orientações. Se você acredita que masturbação é pecado e ponto final, portanto não merece discussão, não leia o que escrevi. Se você acredita que não sou ninguém para escrever sobre o assunto, também não leia. Se você nunca ouviu essa palavra, converse com seus pais antes de seguir com a leitura. Agora, se você quer ler algumas verdades e ver o que tenho aprendido ao longo dos últimos anos sobre esse pecado, continue lendo, vai ser legal. Depois não diga que eu não avisei.

Essa pergunta, certamente, te surpreendeu. Pois bem, a mim também. Uma pessoa próxima a mim fez essa indagação quando eu menos esperava. Fiquei surpreso, não menti e dei a resposta. 

Aí alguém vai pensar “é claro que você respondeu que não”. Não necessariamente! Antes da minha resposta, mais surpreendente ainda, expliquei algumas coisas para essa pessoa e para a outra que estava conosco. E repasso aqui alguns detalhes que disse lá. 

Primeiro, masturbação, “punheta” ou outro nome que role pelas ruas afora é algo normal do adolescente (e do jovem também) no mundo de hoje, que é cercado por pornografia gratuita. Lembro-me bem da época em que eu nunca tinha ouvido falar disso e, um dia, sem querer, li essa palavra numa revista daquelas tipo “Viva mais”. Segundo que, hoje os meninos (e meninas também) não descobrem isso nas revistas para “mães” e, sim, na escola, nas conversas na rua, durante a “pelada” no campinho, etc. E não é com a expressão formal que comecei esse texto. Lembro também da primeira vez que alguém me perguntou se eu fazia isso. O sujeito questionou: “você toca?” Eu fiquei sem saber responder, afinal não tinha noção que ele estava se referindo ao tal feito, mas depois entendi. Terceiro, isso é visto como tabus dentro das igrejas evangélicas e todo mundo lida como se não existisse, ou como se todo mundo fizesse e não precisasse ser discutido. 

Mas por que estou escrevendo isso? Porque esse assunto sempre me causou estranheza, principalmente depois da minha conversão. Por que eu fazia aquilo? Só porque era normal? De fato, não. E desde que me converti, sempre vi como pecado, e continuo vendo. Mas de uma forma diferente. 

Voltando para a situação com as duas pessoas, perguntei (já depois da minha resposta) se depois que eles “batem uma” vem aquela culpa, aquele sentimento de “não devia ter feito isso!” A resposta foi positiva. E é aí que está a razão de eu usar esse espaço para escrever sobre o fato. Uma das mentiras que vem à nossa mente é que somos pecadores e não merecemos mais nada a não ser fogo. 

De certa forma seria isso sim, mas a verdade é que Jesus já nos libertou e nos comprou com seu sangue. Somos dele e não mais do diabo, entregues às paixões da carne. Ah, então quer dizer que nunca mais um solteiro cristão vai se masturbar? Não. Aí que está o detalhe. Coisas assim deveriam nos aproximar de Deus (por conta do sangue de Jesus) e não nos separar (por conta do pecado em si). Depois da masturbação o sentimento de um cristão normal é a frustração, a culpa. Como não há discussão franca sobre o assunto nas igrejas (pelo menos nas que eu conheço), o normal é quem se masturba se sentir mal, já que a primeira impressão que tem é que é pecado e que não merece Deus. 

Resultado: o cara se afasta porque ele não consegue parar de se masturbar, ou então, continua levando uma vida dupla. Quase finalizando... Certa vez fui numa pregação com o tema “puro num mundo pornô”. Muito show a pregação, que citou a “punheta” como algo que acontece mesmo, mas que é pecado. O maior detalhe (que achei) foi o fato do missionário ser solteiro. Eu nunca tinha ouvido uma pregação sobre isso de alguém nessa condição. Passei essas informações para meus ouvintes. 

Até que chegamos ao fim (ou quase). Masturbação é pecado sim, mas não é pior que mentira, falsidade, fofoca, roubo... é tudo do mesmo pacote. Ou seja, precisa ser tratado como qualquer outro pecado. Assim como vez ou outra caímos em algum desses “normais”, há quem vá dar mole e se masturbar. Estou errado? 

Não estou fazendo apologia à masturbação, ou dizendo para os adolescentes irem e “tocarem” à vontade. De jeito nenhum, mas enfatizando a importância de tratar isso como um fato normal, pecaminoso, mas que é coberto e limpo pelo sangue de Jesus, mesmo com os deslizes corriqueiros. 

Não pense você que isso é algo anormal e que sou um pervertido ao usar algumas expressões vulgares nesse texto. Nessa conversa que tive, os termos usados eram esses e, nem por isso, deixei de ser cristão. Jesus comia com publicanos e pecadores e, acredito eu, usava o mesmo vocabulário (vide as parábolas). 

Enfim, você deve estar revoltado porque até agora não contei a resposta que dei... Pois bem, a resposta foi sim. Mas não foi o bastante, os sujeitos perguntaram o dia. Como eu não podia mentir, disse... tinha sido um dia antes da conversa. Foi surpreendente, mas um fato.

Mas aprendi muita coisa ao longo desses anos. Quer mostrar ao mundo o amor de Deus? Viva-o. E dizer que me masturbei é a prova que preciso e dependo desse amor, que me aceita como sou, mas não me deixa como estou. Acredito que, fazendo assim, deslizes como o meu se tornam raros e, mais ainda, vidas são alcançadas porque veem que não são os nossos méritos que nos levam para o céu e sim a graça de Deus!

PS. Para deixar claro que não precisamos de revistas ou "fontes pornográficas", recomendo que leia também um texto do pastor Marcos Botelho que publiquei aqui no blog intitulado "Ela nos masturba".  Vai ajudar a entender mais do porquê de eu ter escrito isso aqui.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Liberdade!


Livres. Esta palavra é uma daquelas que vão marcar 2010 para mim. E como! Por tantas vezes nos vemos presos, sem saída, com um grito entalado na garganta de socorro que não sai. Fico pensando em como ser livre. João foi bem claro em dizer que “se, pois, o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). A resposta está em Jesus, sim em Jesus. Aquele que nos amou sem pedir nada, apenas por obediência ao Pai. E tantas cadeias têm nos impedido de viver esse amor, essa liberdade. É a internet que nos fascina, é a TV que nos empolga, são as redes sociais que se transformaram na nossa primeira vida. E pouco a pouco vamos nos prendendo nas bênçãos que o Senhor tem nos dado. Minha oração é para que sejamos livres em Jesus.

sábado, 7 de agosto de 2010

A teologia da lata de Nescau


Certa vez, li um livro interessante com um título curioso: A teologia do cachorro e do gato. Nele, os autores fazem comparação entre as atitudes desses dois animais em relação aos donos (o gato, manhoso, queria se satisfazer, enquanto que o cão, leal, queria agradar) e nosso relacionamento com o nosso Dono.

Achei a analogia dos autores muito interessante, e fiquei pensando se é possível criar “teologias” a partir de coisas cotidianas, como, no caso, dos animais domésticos. Até que, um dia, eu tive um estalo, a partir da brincadeira de minhas filhas pequenas.

Crianças (e alguns adultos) gostam muito de fazer barulho. A coisa que elas mais apreciam é fazer uma batucadinha. Minhas meninas gostam de pegar latas vazias de alumínio, dessas de Nescau, e fazer uma bateria improvisada. Vendo aquela lata de Nescau agredindo meus ouvidos, comecei a formular a teologia da lata de Nescau.

Todos sabem como é a lata de Nescau. O alumínio faz um barulho danado se batermos nele. Mas a lata de Nescau só faz barulho se estiver vazia. Experimente fazer batucada em uma lata de Nescau cheia, de preferência lacrada, que você acabou de comprar no supermercado. O som que sairá é mínimo, comparado com uma lata vazia.

Na minha caminhada com Jesus, tenho visto muita “lata de Nescau vazia” nos templos. Pode reparar. É gente oca de vida, sem conteúdo, sem relacionamento sadio e santo com Deus, mas que, no entanto, faz um barulho danado. O barulho que fazem, na verdade, não é para atrair a atenção para o Senhor, mas sim para si mesmos. Quanto mais vazios, mais barulhentos. 

Felizmente há também muita “lata de Nescau cheia”. Gente que não atrai a atenção para si, e sim para o seu conteúdo – a vida de Deus neles. Gente que não se importa com holofotes, gente com um relacionamento com Deus baseado na Graça. O conteúdo de suas vidas ocupa todo o espaço, não deixando que chamem a atenção para si, e nem precisam. Naturalmente eles exalam aquilo que Paulo classificou de bom perfume de Cristo (2 Co 2.15).

Quando vamos a um supermercado, não nos interessamos pela embalagem. Queremos saber se o conteúdo do produto é bom, se satisfaz as nossas necessidades. Tanto é que, quando o produto acaba, jogamos a embalagem fora. Uma lata de Nescau vazia só terá utilidade se for reutilizada para outros fins (guardar quinquilharias, como pregos enferrujados, por exemplo). Caso contrário, o seu destino é a lata de lixo. O que queremos, portanto, é o conteúdo, e não o invólucro.

Não é à toa que a Bíblia nos exorta tanto a estarmos cheios do Espírito (Ef 5.18), tendo em nossas mentes somente aquilo que presta (Fp 4.8). Na medida em que nosso conteúdo for o de Deus, despertaremos a atenção para Deus, e poderemos realizar o nosso papel de sal da terra e luz do mundo.

Porém, se estivermos vazios, seremos como o sal insípido, que só serve para calçamento (Mt 5.13), ou seja, ser pisado (outro termo poderia ser “humilhado”) pelos homens. E, no final, ser jogado no lixo da história.

Fica, então, a admoestação de Deus: viva cheio dEle. Busque-O sempre (Is 55.6). Molde seus padrões em conformidade aos dEle, e não tente fazer o contrário (Rm 12.1, 2). Enfim: seja uma lata de Nescau cheia, plena, e não uma lata vazia, barulhenta e sem significado.

Li isso no Genizah, achei maneiro e compartilho por aqui!

Ela nos masturba

O texto abaixo não é meu, mas li, achei interessante, me identifiquei com algumas coisas e acho que mais gente vai gostar também!

Não precisamos ir longe no tempo para lembrar da época em que os adolescentes (e isso me inclui), disfarçadamente iam até uma banca de jornal e fingiam que estavam vendo uma revista de carro ou de notícia e ficavam olhando de lado as revistas eróticas da banca.

Lembro-me de negociar a preços absurdos revista de mulher pelada com amigos de escola para levar apenas por um dia para a casa e devolver no dia seguinte.

A curiosidade e a vontade quase irresistível de ver mulher pelada para mim, um adolescente na época, fazia eu deixar de lado os princípios que meus pais tinham me passado. Era muito tempo correndo atrás de uma revista, ou muito tempo esperando algum peitinho na TV para poucos segundos de prazer.

A masturbação estava muito mais no campo da fantasia, do que ouvíamos falar do que no campo visual, pois não era fácil adquirir um material erótico ou pornográfico.

Mas hoje não precisa mais correr atrás de nada, não precisa procurar algo na mídia para depois se masturbar, pois ela já faz isso para nós.

Somos bombardeados com tanto erotismo e pornografia da mídia, que a nossa mente já está sendo masturbada até mesmo de tarde, em novelas ou filmes. Esses dias peguei um ônibus interestadual e fiquei envergonhado com o filme que estava passando. Sem contar a internet, pois não passo um dia sem receber uns 15 e-mails sobre sites eróticos e Viagra. Não sou um cara legalista e fundamentalista, mas hoje nem precisa ser cristão para saber que a mídia já passou dos limites há muito tempo.

Hoje não é mais o adolescente que vai procurar algo na mídia para se masturbar, é a mídia que faz isso para ele. Ele só chega em casa e descarrega o que já fizeram na escola com conversas e capas de cadernos, outdoors, na internet e em casa na TV. A mídia sabe que se colocar mulheres seminuas dançando nos programas de TV, ou nos comerciais, aumenta a audiência.

Sempre achei a luta contra a masturbação difícil para os adolescentes, mas hoje ficou quase impossível, pois ele não precisa mais correr atrás, está cada vez mais difícil encontrar um lugar não erotizado pelos meios de comunicação.

Por isso não acredito que continuar apenas colocando pressão no indivíduo vai dar resultados, temos que agir coletivamente também. Não podemos apenas apagar o fogo, mas agir preventivamente antes que ele receba uma lavagem cerebral sexual.

Precisamos lutar contra o abuso da exibição sexual em nossas escolas, outdoors, TV, internet, revistas, sem cair no moralismo legalista, mas através de um movimento que mostre que o erotismo é importante, mas tem seu lugar: entre adultos no relacionamento a dois (casamento).

Por isso lutamos, o sexxxchuch, as missões como Jovens da Verdade, entre outras contra a banalização do sexo e da sexualidade humana. 

Li no blog do Marcos Botelho, gostei e publico aqui!

Crentes na Copa do Mundo...

Crente vuvuzela: tem a boca grande, mas depende do outro para se expressar.

Crente vuvuzela2: é insuportável, mas aceito nos grandes grupos.

Crente jabulani: traiçoeiro quando alguém lhe bate com força.

Crente Mick Jagger: lider de Banda, mas fora dela dá um azar danado.

Crente Felipe Melo: é luterano e vive declarando “Sola Scriptura, Sola Gratia; Sola Fide, Sola, Sola, Sola!"

Crente Dunga: só trabalha com evangélicos.

Crente Polvo Paul: vive de apontar vitórias; gesticula tanto que parece ter oito braços; é pegajoso e afirma que sua voz é a voz de Deus.

Crente Maradona: beija tudo que é irmão, pois sabe que um dia voltará ao pó.

Crente Ganso: tem muito talento, mas não tem chamado.

Crente Larissa Riquelme: tem peito prá crer no impossível. 

Vi no Verticontes e resolvi copiar aqui!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

De volta à blogosfera!!!

Me mantive ausente por aqui desde janeiro (como você vê na postagem abaixo). Simplesmente não lembrava minha senha, a qual tinha trocado, rsrs. Mas em um momento sei lá como, relembrei! Deus é bom... justamente três dias depois da minha formatura! Isso mesmo, agora jornalista! Logo logo minhas postagens voltarão para esse espaço... por enquanto é isso!!!

E também tô vivendo na twittosfera: me sigam lá também: www.twitter.com/gab_nascimento
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