quarta-feira, 29 de agosto de 2007

SERVE PARA NÓS?

Não seria essa obra de Platão a nossa realidade?????
Leia aí, se puder deixe um comentário!!!!
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O MITO DA CAVERNA (Platão)
SÓCRATES – Figura-te agora o estado da natureza humana, em relação à ciência e à ignorância, sob a forma alegórica que passo a fazer. Imagina os homens encerrados em morada subterrânea e cavernosa que dá entrada livre à luz em toda extensão. Aí, desde a infância, têm os homens o pescoço e as pernas presos de modo que permanecem imóveis e só vêem os objetos que lhes estão diante. Presos pelas cadeias, não podem voltar o rosto. Atrás deles, a certa distância e altura, um fogo cuja luz os alumia; entre o fogo e os cativos imagina um caminho escarpado, ao longo do qual um pequeno muro parecido com os tabiques que os pelotiqueiros põem entre si e os espectadores para ocultar-lhes as molas dos bonecos maravilhosos que lhes exibem.
GLAUCO - Imagino tudo isso.
SÓCRATES - Supõe ainda homens que passam ao longo deste muro, com figuras e objetos que se elevam acima dele, figuras de homens e animais de toda a espécie, talhados em pedra ou madeira. Entre os que carregam tais objetos, uns se entretêm em conversa, outros guardam em silêncio.
GLAUCO - Similar quadro e não menos singulares cativos!
SÓCRATES - Pois são nossa imagem perfeita. Mas, dize-me: assim colocados, poderão ver de si mesmos e de seus companheiros algo mais que as sombras projetadas, à claridade do fogo, na parede que lhes fica fronteira?
GLAUCO - Não, uma vez que são forçados a ter imóveis a cabeça durante toda a vida.
SÓCRATES - E dos objetos que lhes ficam por detrás, poderão ver outra coisa que não as sombras?
GLAUCO - Não.
SÓCRATES - Ora, supondo-se que pudessem conversar, não te parece que, ao falar das sombras que vêem, lhes dariam os nomes que elas representam?
GLAUCO - Sem dúvida.
SÓRATES - E, se, no fundo da caverna, um eco lhes repetisse as palavras dos que passam, não julgariam certo que os sons fossem articulados pelas sombras dos objetos?
GLAUCO - Claro que sim.


SÓCRATES - Em suma, não creriam que houvesse nada de real e verdadeiro fora das figuras que desfilaram.
GLAUCO - Necessariamente.
SÓCRATES - Vejamos agora o que aconteceria, se se livrassem a um tempo das cadeias e do erro em que laboravam. Imaginemos um destes cativos desatado, obrigado a levantar-se de repente, a volver a cabeça, a andar, a olhar firmemente para a luz. Não poderia fazer tudo isso sem grande pena; a luz, sobre ser-lhe dolorosa, o deslumbraria, impedindo-lhe de discernir os objetos cuja sombra antes via.
Que te parece agora que ele responderia a quem lhe dissesse que até então só havia visto fantasmas, porém que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, via com mais perfeição? Supõe agora que, apontando-lhe alguém as figuras que lhe desfilavam ante os olhos, o obrigasse a dizer o que eram. Não te parece que, na sua grande confusão, se persuadiria de que o que antes via era mais real e verdadeiro que os objetos ora contemplados?
GLAUCO - Sem dúvida nenhuma.
SÓCRATES - Obrigado a fitar o fogo, não desviaria os olhos doloridos para as sombras que poderia ver sem dor? Não as consideraria realmente mais visíveis que os objetos ora mostrados?
GLAUCO - Certamente.
SÓCRATES - Se o tirassem depois dali, fazendo-o subir pelo caminho áspero e escarpado, para só o liberar quando estivesse lá fora, à plena luz do sol, não é de crer que daria gritos lamentosos e brados de cólera? Chegando à luz do dia, olhos deslumbrados pelo esplendor ambiente, ser-lhe ia possível discernir os objetos que o comum dos homens tem por serem reais?
GLAUCO - A princípio nada veria.
SÓCRATES - Precisaria de algum tempo para se afazer à claridade da região superior. Primeiramente, só discerniria bem as sombras, depois, as imagens dos homens e outros seres refletidos nas águas; finalmente erguendo os olhos para a lua e as estrelas, contemplaria mais facilmente os astros da noite que o pleno resplendor do dia.
GLAUCO - Não há dúvida.
SÓCRATES - Mas, ao cabo de tudo, estaria, decerto, em estado de ver o próprio sol, primeiro refletido na água e nos outros objetos, depois visto em si mesmo e no seu próprio lugar, tal qual é.
GLAUCO - Fora de dúvida.
SÓCRATES - Refletindo depois sobre a natureza deste astro, compreenderia que é o que produz as estações e o ano, o que tudo governa no mundo visível e, de certo modo, a causa de tudo o que ele e seus companheiros viam na caverna.
GLAUCO - É claro que gradualmente chegaria a todas essas conclusões.



SÓCRATES - Recordando-se então de sua primeira morada, de seus companheiros de escravidão e da idéia que lá se tinha da sabedoria, não se daria os parabéns pela mudança sofrida, lamentando ao mesmo tempo a sorte dos que lá ficaram?
GLAUCO - Evidentemente.
SÓCRATES - Se na caverna houvesse elogios, honras e recompensas para quem melhor e mais prontamente distinguisse a sombra dos objetos, que se recordasse com mais precisão dos que precediam, seguiam ou marchavam juntos, sendo, por isso mesmo, o mais hábil em lhes predizer a aparição, cuidas que o homem de que falamos tivesse inveja dos que no cativeiro eram os mais poderosos e honrados? Não preferiria mil vezes, como o herói de Homero, levar a vida de um pobre lavrador e sofrer tudo no mundo a voltar às primeiras ilusões e viver a vida que antes vivia?
GLAUCO - Não há dúvida de que suportaria toda a espécie de sofrimentos de preferência a viver da maneira antiga.
SÓCRATES - Atenção ainda para este ponto. Supõe que nosso homem volte ainda para a caverna e vá assentar-se em seu primitivo lugar. Nesta passagem súbita da pura luz à obscuridade, não lhe ficariam os olhos como submersos em trevas?
GLAUCO - Certamente.
SÓCRATES - Se, enquanto tivesse a vista confusa -- porque bastante tempo se passaria antes que os olhos se afizessem de novo à obscuridade -- tivesse ele de dar opinião sobre as sombras e a este respeito entrasse em discussão com os companheiros ainda presos em cadeias, não é certo que os faria rir? Não lhe diriam que, por ter subido à região superior, cegara, que não valera a pena o esforço, e que assim, se alguém quisesse fazer com eles o mesmo e dar-lhes a liberdade, mereceria ser agarrado e morto?
GLAUCO - Por certo que o fariam.
SÓCRATES - Pois agora, meu caro GLAUCO, é só aplicar com toda a exatidão esta imagem da caverna a tudo o que antes havíamos dito. O antro subterrâneo é o mundo visível. O fogo que o ilumina é a luz do sol. O cativo que sobe à região superior e a contempla é a alma que se eleva ao mundo inteligível. Ou, antes, já que o queres saber, é este, pelo menos, o meu modo de pensar, que só Deus sabe se é verdadeiro. Quanto à mim, a coisa é como passo a dizer-te. Nos extremos limites do mundo inteligível está a idéia do bem, a qual só com muito esforço se pode conhecer, mas que, conhecida, se impõe à razão como causa universal de tudo o que é belo e bom, criadora da luz e do sol no mundo visível, autora da inteligência e da verdade no mundo invisível, e sobre a qual, por isso mesmo, cumpre ter os olhos fixos para agir com sabedoria nos negócios particulares e públicos.

MEU CHAMADO E A SOCIEDADE

Um chamado. Hoje quando cheguei à AMEB me deparei com uma cena bem diferente das que vinha vendo por lá. As crianças estavam quietas. Foi tão legal. Depois na sala com a atividade – era sobre José e a inveja de seus irmãos – mais tranqüilidade, ou melhor, nem tanto, mas perto das últimas vezes... Só pela graça de Deus, senão... rsrs
Depois do reforço fui para a cozinha (estava meio com fome, a outra metade queria ver TV, rsrs), e lá conversando descobri várias coisas legais que não vou contar aqui, mas que me deixaram pra lá de pensativo, diante de tantos problemas que a irmã estava enfrentando. Depois de uns bons minutos fui para a sala e lá vimos DVD do Dt para crianças – Amigo de Deus, super legal, ensaiamos mais uma vez uma música nova (Só Deus pode restaurar, do Ton Carfi... linda demais!), fala sobre família e como só o amor de Deus pode restaurá-la. O detalhe é que lá na cozinha, ouvindo algumas coisas ia vendo meu chamado como uma realidade, e não como uma empolgação de um jovem estudante de jornalismo. Aqueles problemas dela, as crianças com seus problemas (para elas e para gente, rsrs), toda a situação daquela região (abuso e exploração sexual de crianças e outras coisas), a situação do Brasil... Aliás, antes de sair de casa via o
“Primeiro Jornal” da Band e as manchetes eram essas:


Universitário é preso após mais de 40 assaltos a farmácias
Violência no RJ: assaltantes morrem em tiroteio com Pms
Acusado de espancar doméstica é solto no Rio de Janeiro
Polícia prende suspeitos de assassinar universitária em Curitiba
Ex-estagiária é condenada por matar colega de trabalho
Rapaz de 20 anos negociava ecstasy em sites de bate-papo

Pensei “puxa vida”...
Segunda-feira mesmo havia ficado muito cansado de lá (da AMEB). E aquilo tudo que eu ouvia e via, ia me dando um novo fôlego... é lá que Deus quer que eu esteja, com os necessitados, com os feridos, os abatidos, os doentes... os marginalizados... Saí de lá certo disso. Descendo a rua que dá acesso à ONG, nos deparamos (eu e mais duas pessoas) com uma confusão que envolvia, inclusive, a família daquela mulher com quem eu conversava na cozinha. EU só olhava e depois saí com mais certeza da minha obrigação naquele lugar. (Obs: Só vou ressaltar que a filha dessa mulher tem um chamado missionário, e passa por cada coisa!)
Via aquelas crianças indo para a escola... via também os garotos da classe média indo de ônibus estudar no centro... Tinha convicção do meu papel.
Vale destacar que ontem (terça), o pastor pregou no culto sobre ter um coração agradecido, como Habacuque (lá em Hc 3). E via, mesmo tendo tido meu MP3 e meu fone furtados semana passada, via que tinha pessoas que não tinham nada.
Deixando aqui uma crítica a essa sociedade consumista: SAIBA QUE EMBORA VOCÊ PAREÇA NÃO TER NADA, EXISTEM AQUELES QUE DARIAM TUDO PARA TER UM POUQUINHO DO QUE VOCÊ TEM.

Já no centro da cidade e depois de ter lanchado (como assim, entrou uma mariposa na lanchonete, e ela ficou voando... como assim!?) fui em uma das livrarias evangélicas dali para dar uma olhada e conferida nos lançamentos (como se eu já não soubesse!?). Me deparei com cada absurdo! Só não vou listá-los pois tenho uma grande amiga em uma das lojas de JF. ELa não tem culpa desses absurdos. Só um que quero frisar que foi quando De repente (como assim, coincidência? Não mesmo!) entrou um rapaz na loja, aparentava morar na rua (ou coisa assim). Ele havia pedido uma oração e vc acredita que o pessoal não orou. É bem verdade que parecia não ser a primeira vez dele ali, mas enfim... Eu não cheguei pois achava (só achava) que os atendentes iriam fazer o papel de crentes do tipo Pedro (leia At 3) (papel que nem eu fiz, misericórdia). Ele acabou indo embora e eu fiquei com a sensação de ser por isso que o mundo está o que está.


E fico com uma certeza no meu coração: HÁ MAIS PARA SER VIVIDO!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

QUE COISA!!!

Como assim?!?!? Fiquei sem tempo semana passada e não deu para terminar meu diário do Acampamento de Monte Verde... Só tem o de sábado... perdi o de sexta, e não fiz o de domingo. Pode!? Logo logo (eu acho) estarão aqui as histórias verídicas do nosso acampamento de inverno...
Agradecimentos: Betinho Martins (meu companheiraaaaço), Danielzinho Silveira (Tatati), grande amigo que foi (e voltou bem, não é?), Nayara (te amo em Cristo, ok?), Maysa (escrevi certo, tia?), Fael (sem comentários para esse cara, que é demais!), Pastor Marcos e Cristina (como assim!?), Rayssa (como assim de novo!?), Ricardo (belos debates, não é mesmo?), João e Dominique, Geovane eTaís, grande Mateus, Caio, Pedro (graaaande Pedro), Rosi (vc pagou os bombons? rsrs), Sandra (outra compradora assídua de my bombons), Buterflys, em especial... bem, não quero me comprometer então... buterflys, rsrs, e mais aqueles que não citei o nome (pq não lembro) que foram e deram show de bola...

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Isso aí...

No último final de semana estive, junto com os jovens e adolescentes da minha igreja (5ª Presbiteriana de Juiz de Fora) no acampento de inverno. Estivemos no distrito de Monte Verde, 1 hora de JF. Fizemos um trabalho evangelístico bem intensivo e que rendeu muita alegria no coração de quem foi. Eu, não poderia deixar de registrar os momentos que passei (e passamos) juntos por lá. Tirei fotos, filmei algumas coisas e fiz meu diário. Logo logo vou colocar por aqui e vc vai poder ver um pouquinho como foi esse trabalho tremendo para a honra de Deus...

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

HOMOFOBIA, HOMOSSEXUALISMO, RAINBOW FEST E MISS GAY

Não consigo entender o que se passa com os seres humanos de nossos dias. Só me faltava essa: saiu uma matéria no portal G1 (da Globo) que o tema (vai vendo!) Homossexualidade será discutido agora como uma disciplina como qualquer outra em escolas dos EUA. Não disse: Era só o que faltava. Brincadeira, teve mais: saiu no SuperGospel uma matéria que o deputado estadual, bispo da Renascer Praise e vocalista da banda Resgate foi ao Plenário para ir contra o projeto de lei que criminaliza a homofobia. Bem, e aí? Nessa semana do Rainbow Fest, em JF, tenho que concordar: está ficando feio o negócio. Ah, me esqueci de citar que vários grupos gays no Brasil jogaram, atiraram, acusaram, falaram de tudo contra o Silas Malafaia que pregou no seu programa há dois sábados atrás sobre o Homossexualismo (e é óbvio que não foi nenhum mel com açúcar). Realmente esse grupo está querendo tomar conta do mundo! É verdade que há preconceitos, os quais acho que devam se punidos, mas punir qualquer manifestação que vá de encontro a essa prática é sem noção. Zoação, contrangimento, e coisas do gênero são passíveis de punição, agora não concordar e ser punido é sem noção.
VOU DESTACAR AQUI: NÃO CONCORDO COM ESSA PRÁTICA, NÃO ODEIO OS HOMOSSEXUAIS, MAS NÃO APROVO E SOU CONTRA, TOTALMENTE AS PRÁTICAS. DEUS FEZ HOMEM E MULHER. NÃO HÁ ESSA DE NASCER GAY, O SER HUMANO NÃO É ASSIM.
Falando de cada patetice resolvida por aí, olhem só: Ensinar o que sobre homossexualidade na 8ª série? Que não tem nada a ver? Creio que ensinar a não ofender, não ter preconceito, etc, deveria fazer parte de toda e qualquer escola, e não só para os GLBT, mas sim para prostitutas, garis, faxineiros, mendigos, etc. E me atrevo a ir até mesmo aos CRENTES, EVANGÉLICOS, que são zoados até mesmo por professores que se dizem éticos por defenderem a visão "anti-homofóbica" mas fazem piadinhas com os cristãos. Se você quer acessar a matéria do G1 clique aqui.
Falando agora do Projeto de Lei. Ai, ai, ai, gente, eu sou um criminoso se for assim, peraím não é assim que a banda deve tocar. Acredito, como já disse acima, que preconceito deve ser punido, mas ter opinião contrária, demitir um gay, ou coisas humanas do tipo e ser um criminoso é... Fala sério, né?
Faço minhas as palavras do Silas Malafaia, e quem não viu o programa pode ver o DVD "Homossexualismo, aborto e células tronco: a verdade que você precisa saber". muito bom, ou acessar o site do pastor: www.prsilasmalafaia.com.br/ e para ler a matéria do deputado acesse www.supergospel.com.br/news/noticia.php?news=938
Quanto ao Rainbow Fest, e também ao Miss Brasil Gay 2007, todos em JF (Jesus, tem misericórdia), acho que está na hora de manifestarmos nossa opinião contrária a isso, não é mesmo? Na Marca Para Jesus não tem nenhuma manifestação do tipo cartazes mostrando a verdade bíblica sobre o fato. Existem sim pessoinhas com camisas de igreja, faixas e cartazes... com nome da igreja... e por aí vai... Não dá.
Este final de semana acontece em uma igreja da cidade o Arraiá de Cristo (nada contra), mas porque não fazer uma vigília de oração por tudo que estará acontecendo na cidade? Tá bom, jovem não vai, aí não dá... Sem hipocrisia farisaica, cadê o sal, cadê a luz?

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

FOME... SEDE...

Simplesmente lutas. Não é nada fácil chegar até a presença do nosso Deus em momentos de tribulação, isso é fato. Mas às vezes não conseguimos ver que é realmente na sequidão que pensamos estar que está a chave para entrar na presença do Rei. Ele mesmo diz através de Amós que enviaria sede e fome pela Palavra, pela Sua presença. Isso que passamos de vez em quando. É um pecado que você “precisa” cometer que te atrai até a presença de Deus. São nas lutas, assim como diz Paulo que nossa força cresce. Mas muitas vezes perdemos, muitas vezes precisamos chorar diante da derrota, dizer, pequei, pequei... Às vezes é preciso cair, às vezes o Senhor nos deixa cair para vermos que sem Ele não somos nada. Não porque nos achamos alguma coisa, mas porque simplesmente nosso coração se revolta com Deus, como se fosse assim que se resolvesse. Não vemos resultados no meio natural, tudo está a mesma coisa, não conseguimos enxergar além, não conseguimos crer. Tudo isso porquê? Para que tenhamos sede do Deus vivo, para que possamos ficar loucos, ensandecidos pelo fluir do Espírito Santo. Não há outra resposta senão esta. Dar fome. Dar sede. E parece que quando isso acontece... vem as lutas. Muitas vezes como disse acima caímos, choramos diante da derrota, mas sei que maior é o que virá sobre os que amam a Deus de todo coração. Não é preciso muito para sentir a presença real de Deus, basta simplesmente chamar: JESUS!!!! E Ele vem, Ele vem, parece que estamos tão fortes em determinados momentos, mas só Deus sabe o vazio que sentimos, a fraqueza que sentimos, e o desânimo diante de algumas situações. Isso não é certo. Mas acontece. E isso pra quê? Para dar sede, fome, anseio, paixão... Quando ficamos longe de Deus, parece que não somos nada, estamos completamente vazios, secos... e isso para quê? Para nos dar mais sede, mais fome, mais anseio. Sei que algo vai acontecer. Deus não desampara seus filhos. o que me resta fazer? Correr, correr, correr para os braços do Pai, aquele que pode e quer, não só me levantar, mas me pegar no colo e me encher do seu amor, que isso se cumpra, eu quero que isso se cumpra, em nome de Jesus! Amém!!!

GRAÇA

Paulo, ao dizer que tinha um espinho na carne, e que Deus o havia dito “A minha graça te basta” nos traz um grande ensinamento. Percebemos ao ler o texto de 2 Co 12 que mesmo o Senhor estando e guiando Paulo algo o afligia, aparentemente, constantemente.
Paulo conta que “para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte”. Algumas Bíblias de estudo dizem que este “espinho na carne” se referiria a uma experiência muito dolorosa, uma enfermidade. Pois bem, algo que não havia sido curado, algo que Deus não havia tirado de Paulo, como lemos no vs. 8: “Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim”. Vemos que o propósito de Deus na vida do apóstolo precisava, digamos assim, daquele espinho.
E realmente isso acontece muitas vezes conosco. Paulo não estava vivendo uma vida depravada ou sem noção para que sofresse, tanto que ele havia sofrido por causa do evangelho já no capítulo anterior da carta aos coríntios (2 Co 11.16-23). Muitas vezes teremos vidas retas diante de Deus, e sofreremos, nos sentindo com algum “espinho na carne” que oramos para que o Pai tire mas sem resposta. Por quê?
Aí que chegamos à resposta que Deus deu para Paulo: “A minha graça te basta”. Paulo conta do verso 1 ao 6 que tinha ido ao terceiro céu. Cá entre nós que deve ter sido algo sobrenatural, ou melhor, foi, tanto que ele diz no verso 4 que ouviu “palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir”. Ou seja, era algo tão grande que, Deus, ao conhecer o coração de Paulo, sabia que algo poderia acontecer que não daria glória ao Todo-Poderoso.
Em nossa caminhada cristã isso muitas vezes acontece. Passamos momentos inefáveis na presença de Deus e de repente acabamos deslizando. Não é prazer de Deus ver-nos sofrer, mas planos para sua glória. Então, deslizar depois de buscar o Senhor é certo? Claro que não, porém Deus pode nos dar o prazer de ver que não somos nada sem sua graça. Simplesmente Deus nos faz ver sua graça, pois momentos maravilhosos na presença de Deus podem nos fazer esquecer de sua graça e é isso que o Pai faz com Paulo e com cada um de nós: Que não nos esqueçamos da graça maravilhosa de Deus que nos alcançou.
Por isso que possamos pedir a Deus que ensine o nosso coração a dar toda a glória a Ele, e que toda experiência inefável que passarmos na presença do Rei dos reis possa trazer glória a Ele, e que a cada dia possamos estar mais crucificados para nossa glória, e para nós mesmos, e dizer ao Pai, “Sim, a Tua graça me basta!”
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