terça-feira, 22 de julho de 2008

PROJETO RONDON... 7° DIA... Fazendo alguém feliz...


Tá aí! Vamos a um resumão do que rolou no domingo...
Coneçou um pouco tenso... teve um churrasco em uma fazenda de um cara aqui em Catuji para o nosso pessoal... todo ano tem... mas eu não queria ir... primeiro porque eu queria ir à escola dominical aqui na igreja Batista, segundo porque não teria uma hora certa para voltarmos (a pé não tinha condição) e terceiro porque alguns iriam beber horrores, misturado com funk e carne que eu não como... Bem... Por que eu iria? Pois bem... não teve como, fui!
Pensei que seria um dia daqueles, mas Deus me surpreendeu... Como sempre!!!
Primeiro eu preciso comentar do Antônio... o motorista que nos trouxe de BH até aqui... evangélico da Quadrangular! Que bênção! Deus é bom d+!!! Fomos conversando... Muito bem, chegando lá (depois de um tempo na estrada e depois na estrada de terra...) notei um menino lá... Mais uns minutos e cheguei pra conversar com o pessoal que tava perto dele e o conheci... Gabriel era o nome dele... ele era (ou melhor, é) irmão do Lucas, o anfitrião (filho do dono da fazenda). Pois bem... como eu meio entrão nesses casos, comecei a semear uma amizade com ele... na verdade eu queria conhecer o local, mas sem ser daquele jeito adulto... Fomos aos poucos. fomos, porque tinha mais gente conosco, inclusive o Antônio. E assim foi... Conhecemos o curral (nunca estive tão perto de vacas e cavalos assim), a caixa d'água, e aos poucos os arredores da fazenda... Minha meta estava se tornando uma: andar de cavalo... Mas sozinho? Eu? Pois bem, fui resistindo, mas teve uma hora que não teve jeito... fui... na garupa do Gabriel, isso mesmo... E lá fomos nós... nessa altura já tínhamos almoçado, eu já tinha descansado... Por volta das duas da tarde... Detalhe que lá é muita subida... (estamos em Minas Gerais, rsrs)... Passamos por altos lugares (em todos os sentidos), eu e Gabriel num cavalo e nosso colega rondonista, Wallace também. Andamos demais, ou melhor, os cavalos andaram, hehe. Outra coisa foi o meu medo... queria uma aventura, mas... não conseguia acreditar que eu... eu estava indo num cavalo, na garupa de um menino de 11 anos em um lugar que eu não conhecia!!! Pura aventura!!! Chegado um certo ponto... nos perdemos, na hora de voltar a cela do cavalo onde estávamos solta! Ai! Estávamos numa subida, no meio do mato seco, tinha até pelo que notei, espinhos! Subimos a pé! Outro detalhe foi o livramento... vejo que se continuássemos subindo tinha um grande risco da cela soltar e a gente cair para trás!!! O estrago seria... Mas Deus é bom e nos livrou!!! E como!!! Agora enquanto escrevo vejo o tamanho da bênção!!! Continuando subi na garupa do Wallace... voltaria com ele.. Mas... Na primeira reta, ele correu... não deu outra... Fomos para o chão... isso mesmo, caímos... eu me ralei um pouco, mas estou bem, ele também... Pulando um pouco, aconteceu que assim que levantamos o pessoal chega de caminhão, como se fosse algo sobrenatural e voltei mais "seguro"! Pois bem... quando voltamos para a fazenda, mantive minha amizade com o Gabriel... ele cada vez mais empolgado... E eu também! Puxa vida! Ele fez uma amizade até com meu celular, até que fomos gravar um videozinho, em que ele falaria o que ele achou o dia... e ele falou que foi muito divertido... ligando os fatos, penso que se eu não tivesse caído, ele não teria tanta lembrança do passeio, e se eu tivesse caído com ele, possivelmente ele machucaria também... É! Aquilo me alegrou de uma tal forma, que mesmo o atraso para voltarmos e meu atraso para chegar no culto da noite foi recompensado... Deus tinha um propósito... Foram várias experiências... até porque via a carência do pessoal... mas aquilo... ouvir que Deus me permitiu fazer uma criança feliz... me faz sonhar! E teve mais... no culto, olha as músicas que ainda peguei no louvor: "Firme nas promessas" e "Marca da Promessa"... É... Deus tem algo! E as ministrações foram assim... Deus cuida de nós de uma forma... Pois é... e a pregação da igreja foi de uma irmã da Igreja Presbiteriana (como assim?) de Nova Friburgo/RJ!!! Sobre o quê? Sonhos!!! Como assim??? Mas tudo bem... lembra do colchão? Pois bem, conversando com um dos membros aqui da igreja, que já conhece o pessoal do Rondon, acabou me emprestando um... Glória a Deus!!! Bem... depois de todas as bênçãos do domingo, fui dormir... Bẽnção demais!!! Mas a história do cavalo me fez questionar: Estamos dispostos a sofrer para fazer alguém feliz???

segunda-feira, 21 de julho de 2008

P-R-O-J-E-T-O R-O-N-D-O-N... 6º dia... Visita ao vencedor do Soletrando...


Vamos então ao nosso dia de sábado aqui no Rondon, na cidade de Catuji... (ps: porque eu fiz essa abertura tão... rsrs)...
Tudo bem, pela manhã, iríamos a Manilhas, distrito na zona rural de Catuji, mas acabamos indo para Padre Paraíso, uma meia hora daqui... Depois de uma hora e pouco fomos... Mas por que vocês iriam para Padre Paraíso, você vai estar se perguntando... aí eu respondo... é que na zona rural de lá é que mora o Éder... quem? O vencedor do SOLETRANDO do Caldeirão do Hulk... isso mesmo, eu não estava tão por dentro assim, mas um pouco de informação daqui, um pouco dali... acabei sacando a parada, hehe. muito bem, fomos de vã... chegamos lá por volta de onze e meia... estávamos na feira de lá... vou tentar postar as fotos aqui no blog (não hoje...), mas vi coisas do tipo carne ao sol... não sei explicar bem, mas às vezes uma imagem fala mais que mil palavras... Pois bem, não me lembro de nada mais legal que aconteceu antes, mas lá pelas duas e meia da tarde, fomos para a zona rural... mais uns quinze minutos... Que legal, conheci o cara... Éder Carlos, 15 anos. Gente boa, tímido, mas parece ter uma história e tanto... entrevistei ele, (óbvio, hehe) e quando perguntei (meio friamente) sobre algum trauma da infância superado depois de ter vencido o Soletrando, recuou um pouco e soltou que teve "conflitos existentes na família", mas que nunca contou para ninguém e nem queria contar... Bem respeitei a posição dele, mas o papo rolou super legal... A reportagem vai sair na Impacto World de agosto... e, dependendo, no site da Estácio JF também. Detalhes: a casa dele e da tia dele (onde ele fica mais) são super simples... fiquei admirado! E mais... Teve o prêmio que ele ganhou além do oferecido pela Globo... ele ganhou também um laptop do governador de Minas, Aécio Neves. Vocês vão ver nas fotos. Voltamos no fim da tarde... Tomamos banho e no fim da noite... só quis saber de dormir... eu estava tão cansado que fui dormir nove da noite... tanto que minha mãe me ligou nessa hora, enquanto eu já dormia... no domingo de manhã... me liga ela preocupada achando que eu estava passando mal... como assim? Mas tudo bem, preocupação de mãe a gente entende! Mas foi isso no sábado...

PS: Possíveis erros de concordância, gramática e ortografia (raríssimos), peço para que releve... O objetivo desse blog é edificar e abençoar vidas... com o português nesse caso eu não entro em crise... comentários são super bem-vindos...

Abraços

domingo, 20 de julho de 2008

PROJETO RONDON... 5º dia (sexta-feira, dia 18)


Pois bem... pra começar, acho que esse negócio de ter internet a qualquer hora pode não ser tão bênção assim... Nesses últimos três dias, tenho entrado no Orkut, mas não consigo escrever... algo está errado... Como assim, não tenho tempo para meu ministério? Bem, depois de três longos dias, volto a escrever sobre como está aqui em Catuji, nossos trabalhos pelo Projeto Rondon... Na sexta, fomos pela manhã na comunidade aqui perto, chamada Porfírios (ou córrego Santa bárbara)... pois bem, o lugar até que era legalzinho, mas algumas coisas chamaram a atenção. Vamos a elas:
Estava eu em uma casa acabado de preencher o questionário com o pessoal da casa, quando entra minha professora... saímos, e para minha surpresa, havia uma mulher chorando copiosamente... estava aos prantos! Por quê? No exato momento enquanto minha professora se despedia do pessoa da casa dela, a senhora recebe por telefone a notícia: Seu filho tinha morrido em um acidente de caminhão em São Paulo... Fiquei sem palavras, mas mesmo no pensamento, orava para que Deus pudesse consolá-la... Saí de lá meio sem entender o que, realmente tinha acontecido, mas era verdade, o filho dela tinha morrido. cara, como assim? depois, enquanto eu ia em outra casa, lá passou a mulher desesperada perguntando do filho... Algo interessante... ela dizia, meio ao desespero que, tinha entregado o filho à nossa senhora e Deus... bem...
Mas as coisas do tipo "trash" que eu esperava ver, começaram, para falar a verdade, ali. Tudo bem que tinham as coisas da cidade, mas ali... bem, me tocou bastante. Ainda ali na comunidade tive a oportunidade de conversar com algumas crianças... bem, elas eram meio anti-sociais... e isso reforça aquela teoria de que muitos não dão o devido valor que uma criança merece... mas fui fundo e bati alguns papos bem maneiros com algumas... sem contar as fotos...
Depois do almoço, continuei minha rota de questionários... fiquei na mesma rua que estamos... E como é a rua! Uma das perguntas é sobre quanto é a renda... E para minha surpresa... Algumas chegam a R$ 3 mil reais mensais... enquanto que, algumas, acredite, chega a... R$ 100 reais. Desigualdade... enquanto eu ia em uma casa luxuosa, com carro e tudo, na outra ao lado... uma que fui só tinha um cômodo e o banheiro... Vai vendo... Mas as coisas são assim por aqui... Mas quem disse que, em JF e no restante do Brasil não é assim??? Basta abrirmos a janela, a porta, ou... os olhos! O detalhe: Uma das casas, isso já bem longe encontrei uma senhora... Foi meio resistente, mas me deixou entrar e, para minha surpresa disse logo de cara: "Moço, eu sou evangélica, então..." cara, como assim? Na mesma hora me entreguei também, rsrs, depois de realizarmos o questionário, eu como estava sozinho pedi algo que não sei se poderia ter pedido, mas pedi para orar por ela... (não é assim que Deus nos ensinou fazer?) e ela deixou... mas ela ficou tão, mas tão feliz... Quero voltar lá antes de irmos embora para JF. Ah, ela é da igreja daqui do lado... Que bênção. À noite... bem, acabei sendo convencido a ir com o pessoal na praça... Pra quê? Parte do pessoal bebia horrores. Alguns fumavam horrores. Mesmo não precisando destacar que fiquei na minha, fiquei conversando com a outra irmã (a Vanusa, da Metodista) e com outro companheiro... não é crente, mas gente boa à beça e não bebe, nem fuma... No meio do negócio, uma das meninas chega pra mim, e começa a desabafar sobre a situação da cidade, e do nepotismo que existe aqui. Certa hora, ela que é de família evangélica, como me dizer que sabe que só Deus preenche seu vazio, que Deus dá tudo o que ela pede e coisas assim... Daí, não aguentei (como assim? Dá-lhe Espírito Santo!!!) e soltei: "E você, tem dado o que Deus tem te pedido?". Ela ficou meio sem palavras, mas depois soltou... "TODO HOMEM TEM UM VAZIO DO TAMANHO DE DEUS"... pesquisei depois e descobri que é de Francisco de Assis. gostei da frase e mais pra frente, deve vir alguma mensagem sobre isso... Mas naquela noite, notei o quanto existem jovens e adolescentes carentes, vazios... Acham que bebida e cigarro preenchem... Que pena! Mas não podemos achar só isso e ficar nisso! É preciso amarmos eles e mais do que isso... Sermos diferentes... De que forma? Fico indignado com jovens das igrejas que só querem saber de sair, de curtir sem lembrar que existe um outro lado! Como queremos mudar o mundo, se fazemos o mesmo que eles, tirando só o sexo (e olhe lá!), o fumo e a bebida? Como? Venho a um tempo orando e chorando sobre isso, e sei que Deus fará algo. Não é julgamento, mas é a verdade. Quando voltamos, caí de sono e só fui acordar no sábado.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

PROJETO RONDON... 3º e 4º dias


Pois bem, ontem não consegui escrever mas hoje vamos ao resumo desses dois dias aqui no projeto Rondon, na cidade de Catuji...
Ontem, pela manhã eu e mais dois companheiros fomos às escolas estaduais pegar uns dados para nosso relatório sobre a quantas anda a educação aqui na cidade. Andamos à beça, mas lá por volta do meio-dia voltamos para almoçar... Lá, no caminho, vi uma daquelas cenas que vim esperando ver. Eram duas meninas brincando na terra do quintal. A casa era muito humilde, e elas quando nos aproximamos com um sorriso no rosto nos falaram seu nome... não me lembro, mas não devo esquecer o sorriso. Demais!!! À tarde, enquanto almoçávamos, tive o privilégio de conhecer o Thalles, um dos meninos que moram em Caraí.. (isso mesmo!) no outro lado da ponte, coisa de uns 2 minutos... é longa a história disso, mas não vou contar agora. O negócio é que puxei papo com o Thalles, que almoçou com a gente (ele veio com o outro restante do pessoal). perguntava um montão de coisa pra ele, e fomos parar no quesito casa... Ele me contou que seus pais são separados e que quando se separaram teve até foice... Fiquei meio assustado, mas continuei conversando sobre o assunto e ele me explicou que o pai dele tinha ficado nervoso com a separação e pelo que entendi, tentou matar a mulher! Coisa de... gente que precisa de amor... E o menino, com seus nove anos, me passou uma grande impressão... Mais à tarde fiquei em casa... depois do almoço, precisei tirar um cochilo, coisa de umas duas horas, hehe, mas não deixei de trabalhar... Acordando, fomos digitar nosso relatório sobre a parte de ensino e educação em Catuji. Mais à noite, tivemos a janta e por fim, a reunião de planejamento... a quinta seria de começo de rota pela cidade para a população responde ao questionário sócio-econômico, que devemos preencher... são 600 questionários, um por casa. Depois de ficar na internet de uma forma que me surpreendi comigo mesmo, fui dormir...

QUINTA-FEIRA – 4º DIA

Acordamos para variar cedo, e fomos com destino à nascente do rio que corta a cidade... Pois bem... Uma longa viagem e, chegamos... Lindo...É impressionante como as coisas funcionam na natureza... Por que existem pessoas que não acreditam em um Criador disso tudo? Tirei muitas fotos... algumas estão no meu orkut... Antes de almoçarmos, tivemos um "tour" em alguns lugares bem bacanas de Catuji... primeiro fomos a um garimpo... e me sentindo no Globo repórter, eu entrei na caverna... é totalmente escura e fria... Mas... Fomos, acompanhados dos garimpeiros do local. Um deles contava que um da região chegou a achar uma pedra de 32 milhões... isso mesmo, mas fez questão de afirmar que é uma vez ou quase nunca, hehe. Depois passamos em uma cachoeira... Mas que beleza... no orkut tem foto... Deus é perfeito!!! À tarde começamos nosso trabalho de ir de casa em casa pedindo para os catujenses responderem ao questionário, coisa de 18 perguntas, sobre saúde, serviços do município e outras cositas... Muito legal... tento sempre me "enturmar" com as pessoas da casa, às vezes dá, outras não, mas no final, tudo dá certo (Rm 8.28)... À noite... enfim, depois de muitos obstáculos, conseguimos estar no culto aqui da igreja Batista no lado... pessoal agradável de lá... tivemos que sair rápido por causa da reunião que tava tendo, mas quando chegamos já tinha terminado, mas tudo bem... sábado tem culto jovem e domingo... é domingo, hehe! Agora à noite... chego para atualizar o Vivendo e também o orkut... que bênção! Amanhã tem mais, mas eu que não vigie para eu ver!? E mais, sabe qual foi a palavra no culto? Efésios 6.10;... Isso mesmo, Armadura da fé... Precisa falar mais?

terça-feira, 15 de julho de 2008

FOTOS...

Pois bem...
To meio sem condição de postar fotos aqui e no orkut ao mesmo tempo... preferi o orkut, (por enquanto), então você pode entrar no link e conferir algumas fotos... se quiser mais... deixe nos comentários.
http://www.orkut.com.br/Album.aspx?uid=5055567565863985276&aid=1216117710

PROJETO RONDON... 2º dia


Bem, vamos então ao segundo dia no Projeto Rondon, aqui na cidade de Catuji, no norte de Minas. Depois de passar uma certa luta com o colchão que insistia em esvaziar (isso lá pelas 6 da manhã), acordamos por volta das oito prontos para mais um dia. Falo assim, mas ainda é só o segundo!!! Mas vamos lá... Tomamos café, e fomos então, isso desde ontem, encarregados, eu e mais dois, para entrevistarmos a responsável pela secretaria municipal de educação, nossa guia e mãe, Marta. Tudo bem. Ficamos de mais ou menos nove e meia da manhã até quase meio-dia conversando sobre a situação da educação na cidade. Conversamos e ficou claro a necessidade do transporte escolar na cidade, mas isso foi muito conversado entre nós. Percebemos que a cidade tem um grande potencial, mas pouco explorado (pelo lado positivo) e também sem auto estima, uma das coisas que mais pude notar, a comodidade dos moradores, algo que não é exclusivo de Catuji. Com isso também não quero fazer apologia à rebeldia, mas pelo contrário, aceitarmos a situação, mas tentarmos mudá-la ou melhorá-la, se for possível. Alguns detalhes: algo que, sinceramente, quase não permitiu que eu viesse: a alimentação. Tem sido muito interessante a comida daqui. Uma grande variedade, o que tem feito meu coração ficar (mais) grato a Deus... Ele cuida de mim! Aliás, esse é um grande detalhe: Deus cuida de mim. Além de mim, só existe mais uma pessoa crente no nosso meio. É uma mulher da Igreja Metodista, muito gente boa ela. Pois bem, e como Deus cuida de uma forma única de cada um dos seus filhos, não tem deixado nada me faltar... até igreja tem... nesse momento está tendo um culto aqui do lado... Porque eu não fui? Bem, tivemos que jantar... e não posso deixar (por enquanto) a programação... Mas já falei com minha coordenadora que na quinta estarei lá, adorando junto com alguns irmãos na fé ao Senhor. Espero que Deus permita. Mas voltando ao dia de Rondon... À tarde, continuamos conversando com o pessoal da educação, e no fim da tarde, fomos ao aterro sanitário da cidade, que na verdade, fica longe à beça, sem contar a altura... Aaaaltooo! Mas você vai ver depois nas fotos... Passando o dia, fomos a uma escolinha em uma comunidade rural e para minha (boa) surpresa encontramos um povo bem alegre e aparentemente disposto a aprender. tirando alguns detalhes do tipo "não ter condição de conciliar trabalho e estudos". na verdade, notei que à vezes falta é mesmo boa vontade. Mas lá fomos nós. Do lado de fora da casa onde estava tendo a aula e nossa conversa com o pessoal de um programa do Governo Federal (Cidadão Nota 10) estavam alguns meninos jogando "bafinho". Comecei a conversar com eles, e de repente, veio aquele lado "tio" que não sei explicar e comecei a conversar livremente com eles e acabei fazendo uma certa amizade com eles... senti uma certa carência da parte deles... afinal são crianças, ninguém dá importância para eles, não é verdade? Mas acredito que pequenas conversas simples, mas que demonstram interesse e vontade de conhecer e valorizar o potencial individual de cada um e não simplesmente chegar chegando de qualquer jeito. Continuando voltamos para casa para jantarmos... Ah, antes deixa eu destacar também alguns homens da comunidade que visitamos... Que trabalho manual ótimo eles fazem... mas infelizmente não valorizam o tanto deveriam e não acreditam nos sonhos... que pena... não pude deixar de dar uma palavra de ânimo para que ele acreditasse e ainda citei a Impacto World e por fim voltamos. Jantamos, e tivemos uma reunião de planejamento e acerto do que fizemos ou deixamos de fazer... Enfim, chegamos à conclusão de que muito precisa ser feito pela comunidade local... essa que infelizmente também não ajuda, sendo que boa parte é descrente de um futuro melhor... Mas enfim... esse foi meu 2º dia aqui em Catuji... Que Deus possa continuar abençoando nosso grupo aqui e a mim e meus amigos e familiares em JF city... Em nome de Jesus...

segunda-feira, 14 de julho de 2008

PROJETO RONDON... 1º dia

Aêêêê...
Primeiro dia de Rondon mesmo. Depois de quase um dia viajando chegamos ao nosso destino final: a cidade de Catuji, bem no norte de Minas, perto da Bahia. Vamos então à viagem: Saímos de JF city por volta das 11 da manhã do domingo. Detalhes: antes, é claro fui ao culto na igreja pela manhã, o pessoal orou por mim e fui. Nunca tinha visto minha mãe chorar tanto por causa de mim. Cara, quatorze dias... Agradeço a Deus por ter uma mãe assim, que se importa comigo, e tb pela minha família. A Tânia, uma amiga nossa também foi no meu embarque com a minha mãe, e quando percebi aonde me metia... também não aguentei. No ônibus, enquanto eu orava, lágrimas corriam pelo meu rosto. Quatorze dias sem ver de perto meus familiares, irmãos na fé, e amigos mais chegados que um irmão. feito isso fomos estrada a fora. Paramos em Barbacena, para o pessoal q quisesse almoçar, ou fazer um lanche (como eu, hehe). Detalhe foi o preço, caro demais! Seguimos viagem para BH, onde chegamos por volta das 4 da tarde na PUC, que organiza o Rondon Minas. Esperamos, andamos, esperamos, sentamos, esperamos mais um pouco, e por volta das oito da noite, partimos rumo às três cidades destinos do pessoal da Estácio JF: Novo Oriente de Minas, Itaipé, e a minha: Catuji. Todas em Minas. Partimos, paramos em João Monlevade... estava frio!!!! Mas mesmo assim, saímos do ônibus, e depois de uma meia hora partimos novamente. No meio da viagem dei uns cochilos, e digo mais, uns bons cochilos, mas ainda estava muito cansado. No ônibus e ainda na PUC em BH troquei mensagens com a Joyce, minha amiga mais chegada que uma irmã e minha mãe. E fomos. Depois de muito tempo na estrada, paramos em Teófilo Otoni, isso já lá pelas 4, 5 da manhã... Estava tão com sono que nem lembro, hehe. Lá vi algumas pessoas no enorme frio que fazia e inclusive crianças, está certo que iam viajar, mas refleti sobre a cena. Algo pessoal! Depois fomos com destino ao nosso rumo. Mais um tempão, e chegamos a Novo Oriente de Minas, mais um tempão, em Itaipé, e por fim, quase 24 horas depois de sairmos de JF, Catuji. Pelo Google, tinha sido informado da ausência de Igrejas evangélicas na cidade... que nada! Tinha (ou melhor, tem!) pelo menos umas duas. Pensei também, até porque tinham nos avisado que ficaríamos numa escola... que nada, estamos na sede provisória da Secretaria Municipal de Educação, e aproveito para atualizar esse blog. Glórias a Deus. Outra surpresa: uma das igrejas fica duas casas do lado do lugar onde estamos e mais, uma das rondonistas que estão aqui é evangélica! Deus é bom!!! Neste primeiro dia, ficamos mais para conhecer a cidade, que tem cerca de 7 mil moradores, fizemos uma reunião com os líderes e na terça, ou seja, amanhã faremos mais, se Deus permitir. Resumão:Cansado, mas feliz e agradecido por Deus ter me trazido aqui. Minha mãe me mandou uma mensagem pelo celular (que também pega aqui, outra bênção), para eu ler o Salmo 121 everyday. Como Deus tem me tocado com esse texto durante esse pouco tempo que estou aqui... Bem, isso é o que consigo escrever por hoje. Mas se Deus quiser, amanhã contarei mais dessa aventura... E você, que ora por mim, continue, porque muito pode a oração do justo por sua súplica...

sábado, 12 de julho de 2008

POIS BEM... FUI PARAR NO RONDON...
FICAREI 14 DIAS LONGE DE CASA...
MAS SEI Q DEUS TEM PROPÓSITO PRA MIM LÁ EM CATUJI... PENSO EM ALGO COMO UM RENOVO, ALGO QUE TENHP PEDIDO A DEUS.
NÃO SEI O QUE VOU ACHAR LÁ, MAS VOU TENTAR REGISTRAR TUDO ATRAVÉS DE FOTOS E DEPOIMENTOS... COMO EU VOU TER QUE MANDAR FOTOS E TEXTOS PARA A ESTÁCIO JF, ENTRAREI NA NET, E MUITO PROVAVELMENTE POSTAREI AQUI NO BLOG...
ENTÃO, ATÉ A PRÓXIMA POSTAGEM... DIRETO DE CATUJI, SE DEUS QUISER!!!!

COMO FUI PARAR NO PROJETO RONDON...

Tudo começou ano passado. Em maio de 2007, passei a fazer parte do rol de voluntários da AMEB. Muito legal, passei a conviver com crianças pobres, em situação de risco. Não que isso seja legal, mas pela experiência. Estava no 2º período da faculdade e um dos meus professores conversava sobre o Projeto Rondon. Em Minas, o projeto ia para o Norte do estado realizar oficinas, palestras e buscas ativas de casa em casa levando algo de novo para o povo de lá, esse que é pobre e sem oportunidades. Meu coração pulsou mais forte, mas com várias desculpas, nem pensei mesmo em ir. O motivo principal para minha permanência em JF city era a gravação do Diante do Trono, na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro. Dia 7 de julho, o Projeto Rondon de 2007 foi na primeira quinzena de julho... Não fui! Mas fui na gravação do DT, que foi super bênção. Mas como todas as coisas cooperam para o bem daqueles que são chamados segundo o Seu propósito, a onda de avivamento social não parou. Aliás, ela começou bem antes, mais ou menos na mesma época em que nasceu o blog. Na explicação do porque o blog chamar “Vivendo” está o motivo de onde começou essa “onda avivalista social”, hehe. Quando voltei de férias, o pessoal de comunicação que foi ao Rondon 2007 fez um documentário e, na primeira semana de aula, passaram pra gente. Excepcional! Passando o tempo, ia mergulhando mais nos problemas que via lá na AMEB. Um dos meus defeitos poderia ser este: mergulhar naquilo que necessariamente me diz respeito. Eu chegava a ficar chateado se acontecesse algo de ruim com as crianças de lá, como assim?! Bem, o tempo foi passando e esse ano, comecei a alimentar o sonho de ir ao Rondon 2008. Tive um professor que foi ano passado e nas aulas de Legislação e Ética em Jornalismo ele contava suas experiências... E ele ainda vai e nos apresenta mais a fundo o Estatuto da Criança e do Adolescente... Lá na AMEB, eu ia mais e mais mergulhando na história. Não posso deixar de destacar que, cada vez que eu ia lá, e tentava aplicar o que aprendia na aula, minha vontade de ir ao Rondon aumentava. Mas ainda tinham portas fechadas. Quando fiquei sabendo das inscrições para o projeto me animei, mas fui saber do prazo a um dia do fim. Radical, né!? Fiquei sabendo na terça, terminava na quarta! Fiz a inscrição. Próximo passo: participar da primeira reunião, que era eliminatória. Fui. Outras duas colegas minhas estavam comigo, mas acabaram por não irem até o fim. A regra era que deveríamos participar de pelo menos quatro de umas 10 oficinas de sensibilização... pensei que iria participar de todas, afinal todas eram interessantes, e mesmo que eu ainda não tivesse certeza de que iria, participar seria interessante. Ah, me lembrei de um outro fato que me motivou antes mesmo das inscrições. O seminário “O clamor da criança do século XXI”. Três palestras que fizeram ficar mais do que nunca disposto a me dar um pouco mais pelo outro. Tudo bem. Voltando ao ciclo de oficinas, foi exatamente em uma semana de muita coisa, daquelas tensas de trabalho, prova e de se jogar nos trabalhos! Por causa de tudo isso, só participei de uma na segunda-feira, esqueci de terça e quarta, e quando me lembrei, tinham dois dias para eu ir em três oficinas, já que tinha pela manhã e à noite. No fim, Deus permitiu que eu fosse às quatro que eu precisava. Não se esqueça desse detalhe. Ia vendo que as coisas iam ser desse jeito, ali, no sufoco, para eu ver que era Deus. Outra tarefa, levar o cartão de vacinas atualizado. O meu estava incompleto e como eu ia fazer para tomar as vacinas? Fui um dia na Policlínica no centro de JF, mas cheguei lá e, sem me dar conta da semana de vacinação infantil... só vi um monte de criança na fila, umas chorando... estava cheio... fui embora. Isso era na quinta, eu precisava levar até sexta. Na sexta eu achava que iria no posto, mas depois de ir à AMEB pela manhã, e estar cansado e com sono, quase joguei tudo para o alto. Mas não, tentei mais uma vez na Policlínica. Cheguei lá e, para minha surpresa, estava vazio, com umas quatro crianças à frente. Eu era o único grande sozinho na fila... mas tomei as vacinas que faltavam. Uma em cada braço... antitetânica e a 2ª dose da hepatite B. (ainda falta a terceira). Fui entregar na faculdade. Outro passo foi dado. Às vezes só funciono na pressão, é incrível!!!
E assim fui... conversava com o meu pastor que achava uma boa experiência, com minha mãe que achava um pouco demais para mim (cuidado de mãe!!!) e assim foi. Depois que vi uma edição do Globo Repórter, algo acendeu em mim, e me empolguei de verdade. Última semana. Eu precisava levar um atestado médico, atestando que eu estaria apto para ir. Segunda-feira fui ao posto. Teria que voltar terça-feira para marcar. Ah, teria que chegar cedo também, eu não conhecia o SUS, hehe. Minha mãe falou para eu ir na AME, consultar no lugar dela pelo convênio do serviço do meu pai. Na terça não tinha mais vaga... ai, ai, ai. Íamos quarta, e eu tinha que levar até quinta! Fomos e... nada. A doutora não pôde liberar o atestado por causa de algumas burocracias. Necessárias, mas burocracias. Saí de lá arrasado por dentro, eu queria ir na viagem. Antes de contar o que aconteceu depois, quero destacar que durante todo esse tempo eu orava e orava sabendo que Deus estava à frente de tudo isso. Na entrevista que fiz para ir, me perguntaram que qualidade eu levaria, e eu respondi que levaria o “me dar pelo outro”. Pedia a Deus para fazer a vontade d’Ele, e esse era o único motivo para me levar até lá: me dar pelo próximo, amar o próximo, ou pelo menos aprender. Perguntado sobre o que eu deixaria, respondi que não levaria o medo. É como ouvi essa semana, Jesus nos chama a andar por sobre as águas, não podemos olhar as circunstâncias. Bem, na quarta então, fui ao culto na nossa congregação no Ipiranga, e contei na hora da oração que a última porta era o SUS. Oramos. A palavra pregada? Mateus 14.22-36. Quando Jesus andou sobre as águas, e chamou Pedro e esse foi, mas de repente passou a ver as circunstâncias. No final, outro texto: 2 Coríntios 5.7: “Visto que andamos por fé, e não pelo que vemos”. Em casa, dizia que se Deus quiser que eu vá, Ele vai abrir a porta mais difícil para os homens. O que ouvi de críticas e de maldição para o SUS... Depois o povo de Deus reclama!!! Fica amaldiçoando... Estava decidido a sair de casa quinze para seis da manhã para marcar a consulta. Fui dormir. Na quinta, pela manhã, meu celular despertou às 5:15. Fiquei quinze minutos pensando na cama. Era ou não para eu ir? “Visto que ando pela fé...” pulsou em meu coração. Fui. Estava escuro ainda, mas fui. Mas fui louvando, cantava que não iria olhar as circunstâncias. E não olhei. Deus me abençoou tanto que não estava (tão) frio! Cheguei à fila às 6, esperei até 7. Pronto! Acabou!!! Não!!! Tinha que marcar e o médico precisava liberar o atestado. Na fila vi que o medico que atendia o meu bairro estava de férias. Como assim? Só estavam marcando urgência. Contei que precisava do atestado para o dia. Ela me marcou!!! Aleluia! Esperei mais uma hora e meia. Chegou a minha vez! Depois de todo esse sufoco... com atestado na mão, era só levar para a faculdade e ir na última reunião antes da viagem. Bem, levei... agora é esperar!!!!
Mas a história “PROJETO RONDON” continua!!!

COMO ADORAR A DEUS QUANDO SE ESTÁ FERIDO

Achei esse estudo muito legal, edificante e real... resolvi postar aqui no blog...
Que você também possa ser edificado, em nome de Jesus...

Por Rick Warren
"A história de Jó está na Bíblia por causa de uma pergunta: “Será que eu adoraria a Deus se tudo desse errado na minha vida?” - Rick Warren
Todos passam por experiências que machucam na vida, mesmo aqueles que estão no ministério. Estas feridas podem ser físicas, espirituais, emocionais ou relacionais; podem estar em sua vida agora ou aparecer em breve. Então, o que fazer quando estamos feridos? Adore. É o único antídoto para nossa dor.
Jó é um grande exemplo disso. Ele perdeu tudo – sua riqueza, família, amigos e saúde – em um período de 24 horas. Em um único dia, Jó vai de herói a nada. Em todo o livro de Jó, vemos um homem que está profundamente ferido: fisica, relacional e emocionalmente. Mesmo assim, o livro conta a história de como Jó adorou a Deus, ao invés de se tornar amargo.
Como você faz isso? Como se conectar com Deus em meio a uma crise em sua vida? Muitos de vocês tiveram uma crise esta semana. Outros estão carregando suas feridas por toda a vida e ainda não conseguiram se livrar delas. Para adorar em meio a esta dor, você precisa:

1. Sentir a dor. Fale para Deus exatamente como se sente.
Você precisa por para fora todos os seus sentimentos. Quando você compartilha seus sentimentos com Deus, quando confia à Ele sua dor, você está adorando – mesmo quando estes sentimentos são negativos.
Jó expressou sua dor para Deus. Jó 1.20 diz: “Ao ouvir isso, Jó levantou-se, rasgou o manto e rapou a cabeça. Então prostrou-se, rosto em terra, em adoração”. No antigo Oriente Médio, isto é o que as pessoas faziam quando queriam mostrar frustração, raiva ou profunda tristeza – eles rasgavam suas roupas.
Deus não fez nossos corpos para lidar com emoções negativas. Deus nunca nos criou para isso. Quando engolimos nossas emoções, nosso estômago é que sente.
Então, a primeira coisa que você deve fazer quando passar por uma experiência dolorosa em sua vida é: confessar. Fale para Deus que você não gostou do que aconteceu – Detestei! Não se preocupe. Deus pode lidar com isso.

2. Louve a Deus.
Depois que você passa pelo sofrimento, louve a Deus, à despeito de suas circunstâncias. Não agradeça a Deus por seus problemas, mas agradeça a Ele em meio aos seus problemas.
A história de Jó está na Bíblia por causa de uma pergunta: “Será que eu adoraria a Deus se tudo desse errado na minha vida?” Adoraria? É fácil adorar a Deus quando tudo acontece do meu jeito. É fácil ser um cristão nas horas boas.
Mas o que acontece quando tudo vai mal em sua vida? Você ainda confiaria em Deus? Este é o teste final de fé. Você será testado. Isto é garantido. Em algum ponto de sua vida, tudo se despedaçará.
Mesmo assim, ainda existem muitas coisas pelas quais podemos louvar a Deus, mesmo quando a vida é dura. Eu costumava pensar que a vida era montanhas e vales – flores e riachos. Mas, quanto mais eu vivo, mais percebo que esta não é a realidade. Não existe um tempo em sua vida quando tudo é perfeito. E não existe um tempo em sua vida quando tudo vai mal. Na verdade, a vida é mais parecida com dois trilhos em uma ferrovia. Um deles são as coisas boas da sua vida e o outro são as ruins. Você tem os dois o tempo todo.
Jó escolheu agradecer a Deus, à despeito de sua dor – e você também pode fazer isso.

3. Peça a Deus sabedoria e força.
Quando estamos feridos, mais do que qualquer coisa, precisamos de sabedoria e força para saber o que fazer e ter o poder para fazer. Em toda sua história, Jó dependeu de Deus para ter sabedoria e força.
Você não pensa claramente quando está ferido. Você começa a ter pensamentos tolos, tais como retaliação e revanche. Você precisa de sabedoria. A Bíblia fala o seguinte: “No entanto, Deus é sábio e poderoso; ele tem inteligência e entendimento . (Jó 12.13 NTLH)

Você também precisa de força – o poder para fazer a coisa certa. Salmo 37.39 diz: “O SENHOR Deus salva do perigo os que são bons e os protege em tempos de aflição.”
Eu não sei qual é o tipo de problema que está enfrentando neste momento, mas sei que Deus está esperando para fortalecê-lo. Quando você se torna seguidor de Jesus Cristo, terá exatamente os mesmos problemas que tinha antes de segui-lo. Você não está isento! Mas agora tem a sabedoria e a força de Deus disponíveis para você, então... peça a Ele!
"Se ainda não aprendeu como compartilhar sua dor, você nunca será curado. Você ficará ferido para o resto de sua vida."

4. Junte-se a outras pessoas para ter apoio.
Deus não quer que adore sozinho. Nunca foi a intenção de Deus que lidasse com toda sua dor e todas as suas feridas, sozinho. Se ainda não aprendeu como compartilhar sua dor, você nunca será curado. Você ficará ferido para o resto de sua vida.
Aqui está o problema: Quando estamos feridos, é da natureza humana se recolher. Quando nos ferimos, levantamos barreiras ao nosso redor. Colocamos limites, muros. Nos colocamos dentro de uma concha. Nos trancamos dentro de prisões. Isto é simplesmente tolice. Você nunca será curado se não aprender a se abrir novamente.
Esta é uma das razões pela qual até mesmo pastores precisam estar em pequeno grupo, um grupo com outras pessoas que estão no ministério e um grupo em sua igreja. Uma pesquisa recente mostrou que 25% dos norte-americanos dizem não ter amigos chegados, dos quais possam depender. Se você não precisa de um pequeno grupo, você precisará. Você precisará de pessoas que estejam comprometidas com você, para que quando tudo em sua vida cair, eles estejam lá.

5. Continue.
Você sabia que continuar, perseverar é um ato de adoração? Em Jó 2, a esposa de Jó sugeriu que ele “amaldiçoasse Deus e morresse”. Ela sugeriu que seu marido acabasse com sua dor, imediatamente, matando-se. Mas, Jó se recusou. Ao invés disso, ele disse: “Aceitaremos o bem dado por Deus, e não o mal?”
Esta é uma declaração de fé conclusiva. Quando tudo parece perdido, Jó confiou em Deus e continuou.
O que deu a Jó este tipo de profundidade? Em Jó 19.25 fala: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra”. Jó esperava por um Salvador que retornaria, um redentor.
Qualquer sofrimento que possa ter é pequeno comparado com a eternidade. Um dia, se você colocou sua confiança em Deus e em Seu redentor, então viverá com Ele para sempre. E neste dia não haverá mais dor, sofrimento ou tristeza. Portanto, aguente firme e não olhe para “o aqui e agora”, mas para o que Deus planejou para você na eternidade.
Aqueles que estão no ministério não estão isentos de sofrimento. Seja uma dor que esteja experimentando por causa de críticas injustas, exaustão ou até mesmo problemas causados por você mesmo; ou se há algum sofrimento do seu passado que nunca tratou, por favor, não ignore esta dor. Não deixe que roube o seu ministério e bloqueie a adoração que deveria estar dando a Deus. Trate disto hoje. Sinta a dor que está em sua vida. Louve a Deus em meio a dor. Peça a Deus sabedoria e força. Junte-se a outras pessoas para ter apoio. E persevere.
Lembre-se, seu Redentor vive!

Rick Warren
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