segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

ACAMPAMENTO EM MERCÊS - Sábado e domingo...

O lugar era o mesmo. A cidade, a mesma. As pessoas, quase as mesmas. Ano passado voltei sentindo que havia faltado algo, mas mesmo assim, recebi o que eu não esperava no último dia. Mas esse ano foi diferente. Chegamos no sábado à noite, então vou começar contando do domingo.



Amanheceu, tomamos café, e recebemos a primeira palavra. Jovens que clamam. Esse era o tema da primeira pregação do retiro. Fomos ministrados a viver uma vida de oração e de clamor. À tarde, uma surpresa. Não iríamos à praça, para o culto, como eu pensava. Íamos fazer evangelismo de casa em casa. O pastor nos orientava a pedir para orar pela pessoa, se ela deixasse entrar na casa. No início, só entregávamos o folheto, mas chegou uma hora que “caí na minha” e disse para a pessoa que estava ao meu lado que iríamos bater na casa e pedir para entrar e orar. E assim foi. Na primeira, passamos em frente a uma casa que estava tendo um churrasco... Isso mesmo, um churrasco. Mas o Espírito Santo me levou a chamar alguns jovens que estavam ali e orar. Loucura, mas fizemos isso. Eu, a Aline, mais três jovens (esses bêbados, mas conscientes), orando em meio a um churrasco. No outro dia, no culto da praça, lá estavam eles. Bebendo, mas creio eu, sendo tocados de alguma forma pelo Pai. Empolgado pelo Espírito, fomos mais ousados a fazer isso nas outras casas. E não é que fizemos? Na outra casa, uma senhora que não deixou entrarmos, mas oramos ali mesmo no portão, com ela e seu neto. Na última que fomos, era uma casa que senti estar com um clima mais pesado (mesmo que nós tenhamos sido recebidos muito bem), oramos e saí de lá com a certeza de que Deus havia nos usado. Muito legal.
Voltamos para a escola, e lá, tomamos banho, rimos um pouco (nosso querido presbítero resolveu colocar na mesma caneca: café, repolho e bolo. Como assim?). À noite fomos para o culto e mais uma vez, fomos abençoados.
Ao sair do culto e, já voltando para o colégio, vi dois jovens trêbados (como nosso pastor diz) e mais uma vez fui ministrado com a palavra de que existe mais para nós e para essa geração. No colégio, jantamos, ouvimos o jornal do “acamp”, o pisca. Momentos de diversão e descontração. Depois veio a vigília, que foi demais.
Algo que não vou esquecer foi quando uma das meninas do Borboleta começou a orar, eu comecei a orar, incessantemente em línguas. Percebia que Deus queria falar e era através de nós. Não podia me controlar. Só pelo Senhor. E via o quanto cada um de nós se quebrantava naquele lugar. Inesquecível. Detalhe que, nesse dia, já havia firmado algumas amizades no lugar. E aí ficou bem mais descontraído a nossa sala (que virou nosso quarto).

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