quarta-feira, 29 de agosto de 2007

MEU CHAMADO E A SOCIEDADE

Um chamado. Hoje quando cheguei à AMEB me deparei com uma cena bem diferente das que vinha vendo por lá. As crianças estavam quietas. Foi tão legal. Depois na sala com a atividade – era sobre José e a inveja de seus irmãos – mais tranqüilidade, ou melhor, nem tanto, mas perto das últimas vezes... Só pela graça de Deus, senão... rsrs
Depois do reforço fui para a cozinha (estava meio com fome, a outra metade queria ver TV, rsrs), e lá conversando descobri várias coisas legais que não vou contar aqui, mas que me deixaram pra lá de pensativo, diante de tantos problemas que a irmã estava enfrentando. Depois de uns bons minutos fui para a sala e lá vimos DVD do Dt para crianças – Amigo de Deus, super legal, ensaiamos mais uma vez uma música nova (Só Deus pode restaurar, do Ton Carfi... linda demais!), fala sobre família e como só o amor de Deus pode restaurá-la. O detalhe é que lá na cozinha, ouvindo algumas coisas ia vendo meu chamado como uma realidade, e não como uma empolgação de um jovem estudante de jornalismo. Aqueles problemas dela, as crianças com seus problemas (para elas e para gente, rsrs), toda a situação daquela região (abuso e exploração sexual de crianças e outras coisas), a situação do Brasil... Aliás, antes de sair de casa via o
“Primeiro Jornal” da Band e as manchetes eram essas:


Universitário é preso após mais de 40 assaltos a farmácias
Violência no RJ: assaltantes morrem em tiroteio com Pms
Acusado de espancar doméstica é solto no Rio de Janeiro
Polícia prende suspeitos de assassinar universitária em Curitiba
Ex-estagiária é condenada por matar colega de trabalho
Rapaz de 20 anos negociava ecstasy em sites de bate-papo

Pensei “puxa vida”...
Segunda-feira mesmo havia ficado muito cansado de lá (da AMEB). E aquilo tudo que eu ouvia e via, ia me dando um novo fôlego... é lá que Deus quer que eu esteja, com os necessitados, com os feridos, os abatidos, os doentes... os marginalizados... Saí de lá certo disso. Descendo a rua que dá acesso à ONG, nos deparamos (eu e mais duas pessoas) com uma confusão que envolvia, inclusive, a família daquela mulher com quem eu conversava na cozinha. EU só olhava e depois saí com mais certeza da minha obrigação naquele lugar. (Obs: Só vou ressaltar que a filha dessa mulher tem um chamado missionário, e passa por cada coisa!)
Via aquelas crianças indo para a escola... via também os garotos da classe média indo de ônibus estudar no centro... Tinha convicção do meu papel.
Vale destacar que ontem (terça), o pastor pregou no culto sobre ter um coração agradecido, como Habacuque (lá em Hc 3). E via, mesmo tendo tido meu MP3 e meu fone furtados semana passada, via que tinha pessoas que não tinham nada.
Deixando aqui uma crítica a essa sociedade consumista: SAIBA QUE EMBORA VOCÊ PAREÇA NÃO TER NADA, EXISTEM AQUELES QUE DARIAM TUDO PARA TER UM POUQUINHO DO QUE VOCÊ TEM.

Já no centro da cidade e depois de ter lanchado (como assim, entrou uma mariposa na lanchonete, e ela ficou voando... como assim!?) fui em uma das livrarias evangélicas dali para dar uma olhada e conferida nos lançamentos (como se eu já não soubesse!?). Me deparei com cada absurdo! Só não vou listá-los pois tenho uma grande amiga em uma das lojas de JF. ELa não tem culpa desses absurdos. Só um que quero frisar que foi quando De repente (como assim, coincidência? Não mesmo!) entrou um rapaz na loja, aparentava morar na rua (ou coisa assim). Ele havia pedido uma oração e vc acredita que o pessoal não orou. É bem verdade que parecia não ser a primeira vez dele ali, mas enfim... Eu não cheguei pois achava (só achava) que os atendentes iriam fazer o papel de crentes do tipo Pedro (leia At 3) (papel que nem eu fiz, misericórdia). Ele acabou indo embora e eu fiquei com a sensação de ser por isso que o mundo está o que está.


E fico com uma certeza no meu coração: HÁ MAIS PARA SER VIVIDO!

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