terça-feira, 6 de maio de 2008

FOI ASSIM EM SIMÃO PEREIRA











Falando do acampamento em Simão Pereira...
Foi legal porque desde o ano passado eu estava com uma pulga atrás da orelha quanto a acampamentos de adolescentes. Sabe aquela história de querer só curtir, brincar? Então, estava com essa idéia, até o início deste ano. Cheguei até mesmo dizer que não me via em acampamentos como esse. Talvez pelo fato dos últimos que eu fui ter sido com intuito de evangelizar. Totalmente intensivo. Confesso que às vezes sinto falta de acampamentos de busca espiritual, sem todo esse intensivão, mas quando ouço o termo “acampamento evangelístico” bate algo diferente no coração. Bem, mas quando fiquei sabendo que o acampamento dos adolescentes presbiterianos de JF city seria evangelístico, me coloquei como um daqueles “tô dentro”, sabe?
O ÔNIBUS E O CRÉU...
Pois bem, depois de um mês de oração, fomos. A primeira surpresa: o ônibus. Que ônibus. Tinha ar-condicionado, dois andares, enfim, cinco estrelas. Deus foi bom demais (aliás, Ele é). Fomos, chegando lá, outra surpresa, o local onde ficaríamos era ao lado de uma casa que estava abrigando uma festa de aniversário. Chegamos ao som do “créu”. Mas foi interessante, porque no nosso primeiro culto, os nossos “vizinhos” desligaram o som, e mais, alguns dos jovens foram ao culto. Algo que pude presenciar foi a surpresa de um deles pelo fato do louvor (da música) ser ao vivo. Ele tinha me perguntado se tinha bateria e quando falei que era tudo ao vivo ele foi conferir e ficou super surpreso! Glória a Deus por isso! Bem, mas ainda me faltava algo naquela noite. O fato de eu não conhecer (até naquele momento) maioria do povo que estava lá me incomodava e eu precisava de algo espiritual que me enchesse. Antes estava eu no quarto vizinho ao meu, e ali conheci alguns caras bem legais, o Daniel e o Miquéias, na verdade eu já tinha dialogado com eles, mas ali conheci o jeito deles, meio intelectuais, meio sarcásticos, bem legais. Conheci também o Mário (ou Gugu). Pois bem, depois de muito papo, e de brincarmos um pouco de forca, e meu nariz não me deixar, gripadasso mesmo fui para a vigília, e foi lá. Sabe aquela crise de Moisés. Tipo “Eu mesmo Deus? Mas eu sou assim, sou assado...”, pois bem, foi ali que Deus começou a me falar que era eu mesmo. Tudo bem, depois da oração que foi trilegal, fomos tentar dormir, não me lembro o que fiz depois, mas por fim, estava eu a dormir.
FOLHETOS, ORAÇÃO, CONVITE, CRIANÇAS, CULTO... E SOU EU...
No dia seguinte, domingo, foi legal. Era o dia do culto na praça. Pela manhã, mais uma ministração e Deus me falando que era eu mesmo, mas era por Ele. Tipo, eu deveria ir, mas não pela minha força, mas por aquela de quem me enviou. Foi super para mim. Depois do culto, fomos distribuir folhetos e convidar os moradores de Simão Pereira para o culto na praça e as crianças para a atividade especial na creche. Fui com o Daniel, Miquéias e com o Leandro, outro que conheci lá, legal ele. Fomos pelas ruas (que não são tantas) e de repente (como assim?) fomos parar em uma casa no fim de uma rua sem saída. Entramos eu e o Leandro (enquanto que o Daniel e o Miquéias foram ao lado) e nossa surpresa foi sentir um ambiente pesado. Eram três pessoas. O André, a Rosa e a dona Maurícia (ore por eles). Os dois primeiros foram super simpáticos, oraram com a gente, mas dona Maurícia estava ansiosa, nervosa... E mesmo sem orar conosco, oramos por ela, e depois de uns quinze minutos saímos de lá. Rosa era desviada e me contava das “bombas” de sua antiga igreja. Ela me disse que um dos presbíteros da igreja tinha até batido nela, e aparentava estar super decepcionada, mas na hora me veio ao coração a história do filho pródigo, e me firmei na palavra que diz que a palavra de Deus não volta vazia. Enquanto eu falava com ela, o Leandro falava com o André que também desabafava com ele. Outra surpresa (peraí, nós oramos, então não é surpresa, é mão de Deus, oras), foi que o André foi ao culto na praça. Mais um detalhe, estava com uma criança no colo, e me pediu oração... Como assim? Mas vou chegar lá. Saímos daquela casa, e fomos adiante. Reunimos-nos com os outros dois, e fomos. Entramos em mais três ou quatro casas. Algo que me marcou foi que as pessoas (só mulheres) pediam oração quando eu perguntava se queriam. Numa destas, depois de orarmos, o jovem Daniel (de 12 anos) me abre a Bíblia e manda o Salmo 23 e uma palavra de consolo para a dona da casa. Isso foi chocante para mim, acho que para todos. E ainda, na última casa que fomos, lá foi ele ler Isaías 41.13 (Não temas...). Pensei “É Deus!”. Meu Pai tem sempre mais do que pensamos não é mesmo? Fomos os últimos a chegar à creche para almoçar. Almoçamos e logo depois chegaram as crianças. Foi bom demais. Virei uma criança, e depois de toda a atividade um menino tinha ficado lá. De repente, fica só eu e ele. O Lucas. 8 anos. Não sei porque, mas nos demos muito bem, e brincamos à beça. Foi bem legal estar com ele, e ver a confiança que ele tinha em mim, afinal eu poderia ser um cara mal, rsrs. Mas quando pensei que tinha acabado ali... Vou chegar lá também. Lembra do André? Então, chegou o culto na praça. Quase que o diabo me tira o foco por causa da maquiagem do teatro, mas na praça, tentando orar, mas com um peso estava eu a cantar “Sonda-me” quando de repente, vejo o André lá, com aquela criança no colo. Pediu-me oração, e ali orei e vi o que era para eu fazer. Fui lá, passei a maquiagem, e por fim, chegou a hora do culto. Estava lá um homem trêbado. Com a autoridade que Deus me deu, enquanto ele estava caído, disse profeticamente que ele não levantaria do mesmo jeito. Bem, durante o culto ele (em pé) tentava atrapalhar o culto, mas um policial o impedia, muito interessante isso. Passado o louvor, dançamos a música “Entra no clima” e por fim chegou a peça “Portas”. No fim, o pastor fez o apelo e lá foram mulheres e crianças à frente para orarmos. Vitória para o reino de Deus. Depois do culto, voltamos para a creche, era hora de descansar, jantar e dormir. Na hora de dormir, fui para o outro quarto e lá, eu, Daniel, Miquéias e Davi, jogamos forca mais uma vez (jogo viciante, né?), e conversamos, conversamos... e detalhe que era umas coisas teológicas, meio complicadas, até se existe vida inteligente fora da Terra!
ÚLTIMO DIA... MAIS CRIANÇAS, ORAÇÃO, E ADEUS...
No dia seguinte, no culto pela manhã, lá estavam as crianças de novo, e lá estava Deus a me falar que era eu mesmo o chamado por Ele. O Lucas não me viu e fiquei em paz. No fim da tarde realizaríamos o culto na praça. Creche arrumada, e fomos para a praça. Lá, me encontrei com o Lucas, que me pedia para não ir embora. Cara, como assim? Possivelmente, uma das frases mais marcantes que ouvi lá. “Gabriel, não vai embora não!”. Tiramos fotos, bem, tínhamos que registrar esses momentos, não é? Chegou o culto, e lá estava o trêbado. O pastor falou depois que era tinha virado a noite bêbado, pois pela manhã, quando ele tinha ido comprar o pão, o homem estava lá. Desta vez o Douglas e o Samuel fizeram a segurança e mantiveram o homem calmo. Louvor, dança, teatro, apelo... e mais uma vez lá foram pessoas à frente. Vi o quanto Deus é bom. Na hora do final, o pastor chamou as crianças e dançamos mais ainda... homenzinho torto, a Deus dai louvor, e muito mais. Sabe o bêbado? Pois bem, o pastor foi orar por ele. Chamou os outros dois pastores de lá e toda a nossa galera e começamos a orar pelo José (esse era o nome dele). Depois de intercedemos repreendendo todo demônio naquele corpo, ele se recuperou e foi só louvor! Deus é fiel. Me lembrei do que eu havia dito (pelo Espírito Santo) que ele não levantaria do mesmo jeito.
No fim, na hora do adeus... algo que sempre me dói, mas foi super legal. Brinquei demais, orei demais (acho que poderia ter sido mais), conversei demais. Ganhei amigos, e mais do que isso, deixei sementes lá que darão frutos.
Alguns nomes de pessoas que convivi lá, e que cito por terem sido colocados no meu caminho por Deus: ROBERTA, MILENA, SASHA, KRIS, JOYCE, MÁRIO, DANIEL, MIQUÉIAS, GABRIEL, FELIPE, LEANDRO.
Cito esses e também o pessoal que mora em Simão Pereira que não devo esquecer tão cedo: EDNA, LUCAS, HEITOR, ULISSES, JUNINHO, SANDRA, ANDRÉ, ROSA, MAURÍCIA.
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